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sábado, junho 14, 2008



JESUS, SEGUNDO ALLAN KARDEC



“Se o ensino moral de Jesus fosse discutido, as seitas teriam, aliás, encontrado nele a sua própria condenação, porque a maioria delas se apegou mais à parte mística do que à parte moral, que exige a reforma de cada um”.



Jesus, segundo Allan Kardec.


A partir das investigações da fenomenologia mediúnica que fundamentaram a codificação do espiritismo, naquele momento incomum do século XIX, Allan Kardec nos apresenta em suas obras uma nova e excepcional concepção a respeito da personalidade de Jesus, bem como uma releitura do significado de sua presença e finalidade missionária entre os homens.

O mais perfeito modelo


Dentro dessa nova concepção e desse significado “Jesus representa para o homem o mais elevado grau de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade da Terra”.



O codificador vê no Cristo o “mais perfeito modelo” oferecido por Deus e sua doutrina como a mais pura expressão da lei suprema, uma vez que ele “estava animado do espírito divino”, revelando-se, pela conduta e pelos ensinamentos sublimes, como “o ser mais puro que já apareceu na Terra”.



Também concluiu Kardec, pelas mesmas observações, que alguns dos altos emissários espirituais que pretenderam instruir os homens na lei de Deus algumas vezes se desviaram para falsos princípios, “pois se deixaram dominar por sentimentos demasiado terrenos e por terem confundido as leis que regem as condições da vida da alma com as que regem a vida do corpo.



Muitos desses emissários apresentaram como leis divinas o que era apenas leis humanas, instruídas para servir às paixões e dominar os homens”. Mas em Jesus não acontece assim.



Toda sua doutrina é cristalina expressão da lei natural, que é a Lei de Deus, única necessária à felicidade do homem, capaz de norteá-lo com segurança no que deve fazer ou não fazer, e cuja infelicidade resulta unicamente quando ele dela se afasta por sua livre escolha


A essência dos ensinamentos de Jesus



Com extraordinário bom-senso Allan Kardec dividiu as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes:

1) Os atos comuns da vida do Cristo;

2) Os milagres;

3) As profecias;

4) As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja;

5) O ensino moral.


Com essa divisão do conteúdo do Evangelho, sabiamente postulou: “Se as quatro primeiras partes têm sido objeto de discussões, a última permanece inatacável.

Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças, porque nunca foi objeto de disputas religiosas, sempre e por toda parte provocadas pelos dogmas”.


E enfatiza: “Se o ensino moral de Jesus fosse discutido, as seitas teriam, aliás, encontrado nele a sua própria condenação, porque a maioria delas se apegou mais à parte mística do que à parte moral, que exige a reforma de cada um”.



Jesus faz claras referências sobre a imortalidade



O codificador nos chama a atenção para o fato de que Jesus se refere à vida futura claramente, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações sobre a terra.



E afirma “o dogma da vida futura pode ser considerado como o ponto central do ensinamento do Cristo” e, nesse ponto central, toda sua doutrina consoladora encontra sentindo, pois, em singelas histórias e parábolas campônias sua voz ergue os véus da própria imortalidade.



O guia mais seguro

Allan Kardec vê na máxima “amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem” a expressão mais completa da caridade, por resumir todos os deveres para com o próximo, sintetizando o guia mais seguro, medindo-se o que deve se fazer aos outros, pelo que se deseja para si mesmo.


Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, argumenta o célebre discípulo de Pestalozzi, “amar e perdoar os inimigos é a sua aplicação sublime, porque essa virtude constitui uma das maiores vitórias conquistadas sobre o egoísmo e o orgulho”.



Jesus, ponte entre as realidades físicas e espirituais


Como espírito de grandeza superior, da ordem da mais elevada, Allan Kardec o compreende, por suas virtudes, bem acima da humanidade terrestre.



“Pelos resultados que produziu, sua encarnação neste mundo não podia deixar de ser uma das missões que somente são confiadas aos mensageiros diletos da Divindade, para a realização de seus desígnios”.


Assim, ele foi um canal de comunhão e contato entre as realidades física e espiritual, como atestam os diferentes relatos de suas inúmeras curas, intimidade com as forças da natureza, além de seus constantes diálogos com os chamados “espíritos impuros” e conseqüente libertação de muitos “lunáticos”.Segundo o codificador, como homem, “Jesus tinha a organização dos seres carnais, mas como espírito puro, destacado da matéria, devia viver na vida espiritual mais do que na vida corporal, da qual não tinha as fraquezas”.



E aqui faz um importante apontamento sobre essa sua natureza humana e divina: “A superioridade de Jesus sobre os homens não era relativa às qualidades particulares de seu corpo, mas às de seu Espírito, que dominava a matéria de maneira absoluta, e ao seu perispírito alimentado pela parte a mais quintessenciada dos fluidos terrestres”.



Não são os milagres de Jesus que atestam sua verdadeira supremacia espiritual


Ao contrário do que sustenta a Igreja, para Allan Kardec a divindade de Cristo não está firmada sobre seus milagres, testemunho do seu poder sobrenatural, e observa com muito bom-senso:



“Semelhante consideração pode ter tido voga em épocas em que o maravilhoso era aceito sem exame: hoje porém, que a ciência levou as suas investigações até às leis da natureza, os milagres já não tem grande aceitação, havendo concorrido muito para o seu descrédito as imitações fraudulentas e as explorações que deles se têm feito”.


E enfatiza o que hoje é um fato: “a fé nos milagres gastou-se pelo uso, resultando daí que os do Evangelho já são por muitos considerados puramente lendários.


A Igreja, ademais, é a primeira a tirar-lhes o valor, como prova da divindade de Cristo, declarando que o demônio pode fazer os mesmos prodígios. Se o demônio tem o poder de fazer milagres, fica evidente que estes não têm caráter exclusivamente divino”.


Kardec esclarece que “o caráter essencial do milagre, no sentido teológico, é ser uma exceção às leis da natureza e, por conseguinte, inexplicável por estas leis. Desde que um fato possa ser explicado e decorra de uma causa conhecida, deixa de ser milagre.


É assim que os descobrimentos da ciência têm feito entrar no domínio do natural certos efeitos considerados milagres, porque eram ignoradas as suas causas”.



O verdadeiro poder de Jesus vem do bem



Sobre a finalidade dos atos incomuns realizados através de seu poder, conceitua Allan Kardec: “De todos os fatos que testemunham o poder de Jesus, os mais numerosos, sem contrapartida, são as curas (no sentido de não contradizerem as leis da natureza, mas de o Cristo se valer sabiamente dessas mesmas leis).



Ele queria provar por isso que o verdadeiro poder era o do bem, que sua finalidade era de se tornar útil, e não satisfazer a curiosidade dos indiferentes, mediante coisas extraordinárias”.


Sobre a questão do poder transcendente da fé, tão veementemente propalada por Jesus, compreende-se que não se tratava de uma virtude meramente mística (como fica explícito no caso da mulher que sofria de hemorragia e é curada ao lhe tocar as vestes), como certas pessoas entendem, “mas uma verdadeira força atrativa, enquanto que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica curadora uma força repulsiva, ou pelo menos uma força de inércia” e que paralisa a ação regenerativa.



Os Evangelhos: um eloqüente atestado de intercâmbio entre as dimensões física e espiritualAlém do mais, para o codificador do espiritismo todas as ocorrências transcendentais contidas no Evangelho, tais como profecias, sonhos, premonições, possessões, visões, curas, ressurreições, aparições, diálogos entre homens e seres espirituais (como Jesus e o espírito de Moisés sobre o monte Tabor, Maria e o anjo Miguel) são um eloqüente atestado da realidade do intercâmbio existente entre as dimensões física e espiritual.



Exatamente este mesmo intercâmbio é o que foi exaustivamente comprovado em inumeráveis sessões do moderno espiritualismo experimental, dirigidas por sábios competentes e de ilibada dignidade, dispensadores de nobres e importantes contribuições científicas legadas à humanidade (como Sir William Crookes, Weber, Ulrici, Carl Du Prel, Aksakof, Wallace, Gibier, Schiaparelli, Lombroso, Falconer, De Rochas, Flamarion, Richet, Bozzano, Zölner, entre tantos outros).



Sobre a natureza do CristoSobre o dogma da Igreja que atribui a natureza do Cristo como sendo um dos tríplices aspectos da Divindade (portanto, sendo igual a Deus e não seu filho), o codificador observa que “o que devia ser divino nele era a alma, o espírito, o pensamento, em uma palavra, a parte espiritual do ser”.



Lembra que em todos os registros evangélicos o próprio Cristo refere-se a si mesmo com o título de “filho do homem” (palavra que é citada 82 vezes nos evangelhos, aplicada exclusivamente a Jesus), colocando-se sempre na condição de mediador, de subordinado, o que implica uma pessoa distinta entre Deus e os homens.

“É ele que intercede junto ao Pai e que se oferece em sacrifício para resgatar os pecados da humanidade. Ora, se ele é Deus, igual a Deus em todas as coisas, que necessidade tem de interceder? Ninguém se intercede a si próprio”, argumenta o codificador.


Como poderia Jesus se dirigir a si mesmo como “Pai” e ao mesmo tempo apresentar-se como “filho” sendo ele o próprio Deus?Para o educador de Lyon, “a questão da divindade de Jesus foi sendo, gradualmente, suscitada. Nasceu das discussões levantadas a propósito das interpretações e alguns sobre as palavras — 'Verbo' e 'Filho': mas foi somente no 4.º século que uma parte da Igreja a adotou. Este dogma, portanto, é o resultado de decisões humanas, não emana de revelação divina”.Educação do espírito através da lei de compensaçãoPara o codificador, outra relevante mensagem inserida nas exortações de Jesus dirigidas ao homem terreno, refere-se à explicação singela, mas precisa, sobre os mecanismos da lei de compensação, através das alegorias: “livre plantio e colheita obrigatória”, “a cada um segundo suas obras”, “bem-aventurados os que sofrem... os aflitos... os misericordiosos...”, “todos os que manejarem espada, à espada perecerão”, aludindo nelas o conceito da lei de compensação (através da reencarnação) cuja finalidade é a educação progressiva do espírito com vistas à sua futura emancipação da materialidade.Aparições de Jesus após a sua morteConforme se pode depreender das narrativas de todos os evangelistas, as aparições de Jesus depois de sua morte são descritas com detalhes circunstanciados que não permitem duvidar da realidade do fato, podendo ser explicadas perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito.



Em todas as épocas a História registra esse tipo de fenômeno, inclusive o de tangibilidade da aparição.“Se se observam as circunstâncias que acompanharam as diversas aparições de Jesus”, comenta Kardec, “reconhece-se nelas todos os caracteres de um ser fluídico.



Aparece inopinadamente e desaparece da mesma forma; é visto por uns e por outros sob aparência que não o fazem reconhecido, nem mesmo por seus discípulos; mostra-se em lugares fechados, onde um corpo carnal penetraria; sua linguagem não tem a vivacidade de um ser corporal; tem o tom breve e sentencioso; particular aos espíritos que se manifestam dessa maneira; todas as suas atitudes, numa palavra, têm qualquer coisa que não é do mundo terrestre.


Sua apresentação causa ao mesmo tempo surpresa e pavor; seus discípulos, ao vê-lo, não lhe falam com a mesma liberdade; sentem que não é mais o homem”.


Conceitua o codificador, a partir da teoria e da experimentação espírita, que Jesus se mostrou aos discípulos após a sua morte com seu corpo perispiritual e, por isso mesmo, foi visto por poucas pessoas e em ocasiões especiais.


“Se estivesse em seu corpo carnal, teria sido visto por todos, como quando era vivo”.


Obviamente, “desde que seus discípulos ignoravam a causa primária do fenômeno das aparições, não se apercebiam dessas particularidades, as quais provavelmente não notavam; viam Jesus e o tocavam, o que para eles deveria ser seu corpo ressuscitado.”


O maior milagre


Mas para Allan Kardec, contrariamente ao que enfatiza a exaltação de muitos crentes apegados ao fantástico e ao maravilhoso, “o maior dos milagres feitos por Jesus, aquele que atesta realmente a sua superioridade, é a revolução que os seus ensinamentos realizaram no mundo, malgrado a exigüidade de seus meios de ação.


Com efeito, Jesus, obscuro, pobre, nascido na mais humilde condição, no seio de um pequeno povo, quase ignorado e sem preponderância política, artística ou literária, pregou somente durante três anos.


Neste curto espaço de tempo, foi mal compreendido e perseguido por seus compatriotas, caluniado, tratado como impostor.

Foi obrigado a fugir para não ser lapidado.


Foi traído por um de seus discípulos, negado por outro, abandonado por todos no momento em que caiu nas mãos de seus inimigos.


Só praticava o bem e isto não o colocou ao abrigo da maldade que fazia voltar-se contra ele os próprios benefícios que semeava.


Condenado ao suplício reservado aos criminosos, morreu ignorado do mundo, pois a História contemporânea cala-se a seu respeito (o historiador judeu Josefo é o único que fala nele, dizendo, aliás, pouca coisa).


Nada escreveu e, no entanto, auxiliado por homens obscuros como ele, sua palavra foi suficiente para regenerar o mundo.

Sua doutrina aniquilou o paganismo todo-poderoso, e tornou-se o facho da civilização.


Tinha, pois contra ele tudo o que pode fazer fracassar os homens, e é por isso que dizemos que o triunfo de sua doutrina é o maior de seus milagres, provando ao mesmo tempo sua missão divina.


Se, em lugar de princípios sociais e regeneradores fundados sobre o futuro espiritual do homem,


Ele não tivesse a oferecer à posteridade senão alguns fatos maravilhosos, talvez mal o conhecessem de nome”.


O consolador prometidoSob o nome de “Consolador” e de “Espírito de Verdade”, aquele que deve ensinar “todas as coisas” e fazer “recordar” o que ele dissera, Jesus anuncia a vinda de um “outro”, que não seria ele, mas que completaria seu ensinamento.


Além disso, ele previa que haviam de esquecer o que ele dissera, e que haviam de desnaturar seu ensinamento, pois o Espírito de Verdade lhes devia fazer “recordar”, e de acordo com Elias, “restabelecer todas as coisas”, isto é, segundo o verdadeiro pensamento de Jesus.


Allan Kardec pondera que “se essa promessa foi realizada no dia de Pentecostes pela descida do Espírito Santo, a resposta seria que o Espírito Santo os inspirou, que ele pôde abrir sua inteligência, desenvolver neles as aptidões mediúnicas que deviam facilitar suas missões, mas que nada lhes ensinou além do que Jesus ensinara, pois nenhum traço se encontra, de um ensinamento especial.


O Espírito Santo, pois, não realizou o que Jesus anunciara, do Consolador: de outro modo os apóstolos teriam elucidado, enquanto viviam, tudo quanto permaneceu obscuro no Evangelho, até nossos dias, e cuja interpretação contraditória deu lugar às inúmeras seitas que dividiram o cristianismo desde os primeiros séculos”.Jesus referindo-se ao Consolador que viria após ele, acrescenta: “a fim de que permaneça eternamente convosco, e estará em vós”.


O que leva o codificador a concluir que não poderia dizer respeito a uma individualidade encarnada que não pode permanecer eternamente conosco, e ainda menos estar em nós, “mas sim pode ser uma doutrina a qual, com efeito, desde que tenha sido assimilada, pode estar eternamente em nós”.


Por não ser uma concepção humana e ninguém poder dizer que foi seu criador, o espiritismo, no entender de Allan Kardec, realiza todas as condições do Consolador prometido por Jesus. “É o produto do ensinamento coletivo dos espíritos, ensino ao qual preside o Espírito de Verdade”.


Além do mais o ensino espírita “nada suprime do Evangelho, ele o completa e o elucida, com o auxílio das novas leis que revela, juntas às da ciência, faz compreender o que era ininteligível, admitir a possibilidade do que a incredulidade considerava como inadmissível”.


E declara: “por seu poder moralizador, prepara o reino do bem sobre a Terra”.


A segunda vinda de Jesus“Jesus anuncia seu segundo advento”, raciocina o codificador, “mas não diz que virá sobre a terra com um corpo carnal, nem que o Consolador será personificado nele.


Ele se apresenta como devendo vir em Espírito, na glória de seu Pai, julgar o mérito e o demérito, e dar a cada um segundo suas obras, quando os tempos forem chegados”.


Questiona Allan Kardec: “Será o fim do mundo que Jesus anuncia por sua nova vinda, e quando diz: ‘Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, é então que o fim chegará?" E conjetura: “Não é racional supor que Deus destrua o mundo, exatamente quando venha a entrar no caminho do progresso moral, pela prática dos ensinamentos evangélicos.”


Em sua concepção, “a prática geral do Evangelho, devendo resultar numa melhoria do estado geral dos homens, trará, por isso mesmo, o reinado do bem e resultará na queda do reinado do mal. É pois o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e todas as más paixões a que o Cristo alude quando diz: ‘Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, é então que o fim chegará’, mas esse fim trará uma luta, e é dessa luta que resultarão os males que ele previu”.


Não há como negar que, moralmente, vivemos hoje em pleno fragor dessa batalha e o velho mundo, em frangalhos, desaba estrondosamente.“Um só rebanho e um só Pastor”


Sobre este categórico e aparentemente controvertido enunciado de Jesus, o codificador do espiritismo prevê sua concretização não na aceitação maciça e sectária de sua figura mística, meramente devocional, mas “quando as religiões se convencerem de que há apenas um Deus no universo, e que de modo definitivo é o mesmo que adoram sob os nomes de Jeová, Alá ou Deus; quando elas se puserem de acordo sobre os seus atributos essenciais, compreenderão que um ser único só pode ter uma vontade; elas se estenderão as mãos como servidores de um mesmo Senhor e filhos do mesmo Pai, e terão realizado um grande passo para a unidade”.


E vaticinou: “No estado atual de opinião e de conhecimentos, a religião que um dia deverá ligar todos os homens sob uma mesma bandeira, será aquela que melhor satisfaça a razão e as legítimas aspirações do coração e do espírito; que em nenhum ponto seja desmentida pela ciência positiva; que em lugar de se imobilizar, siga a humanidade em sua marcha progressiva sem jamais se deixar ultrapassar; que não seja exclusiva, nem intolerante; que seja a emancipadora da inteligência, nada admitindo senão a fé raciocinada; aquela cujo código de moral seja o mais puro, o mais racional, em mais harmonia com as necessidades sociais, o mais próprio, enfim, para que se funde sobre a terra o reinado do bem, pela prática da caridade e da fraternidade universais”.



Citações:

Obras de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese, Obras Póstumas

Equipe Consciesppágina: Disponível em http://www.consciesp.org.br/consciesp/noticias2.php?id=22 .

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