domingo, outubro 29, 2006



TUDO PASSA



Não te prendas a nada do que seja transitório.


Todas as coisas à tua volta haverão de passar.

O tempo age, inexorável, promovendo mudanças em tudo.

Opiniões se modificam.

Hábitos se renovam.

Leis se aperfeiçoam.

Impérios caem.

Reis são destronados.

Ditadores perdem o poder.

As gerações se sucedem.

Cada dia é uma nova página na história da Humanidade.

E, se assim é, não olvides que também chegará a tua hora de sair de cena no palco em que protagonizas o teu papel.

Irmão José

Do livro Dias Melhores:: Pelo espírito Irmão José:: Psicografia de Carlos A. Bacelli :: Mensagem semanal do Grupo Espírita Renascer:: Iguatama/MG


Tenho aprendido que tudo na vida é questão de tempo. Nos disseram que "Deus escreve certo em linhas tortas"...Aprendi que ao contrário " Deus escreve certo, em linhas certas".
Também tenho aprendido que tudo passa ...É questão de tempo...Basta observarmos o renascer dos dias e das Estações... Só permanece o que é verdadeiro...
Desejo-lhes uma semana de muita Paz, sob as bênçãos do Amigos Incondicional de nossas almas.
Recebam o meu carinho!
Gabi

sábado, outubro 28, 2006






Finados a Luz do Espiritismo


O culto aos mortos é uma prática das mais antigas e fundamentada em quase todas as religiões, pois esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, onde acreditavam que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso.
Com essa crença, os antigos festejavam o dia dos mortos junto aos túmulos, com banquetes e alegria, costume ainda usado em certas culturas do planeta.

Retrocedendo no tempo, encontra-se na História, o registro de que a filosofia dos druidas, na antiga Gália, deu origem às novas escolas espiritualistas, dentre elas a Doutrina Espírita, pois também cultuava o sentido da infinidade da vida, as existências progressivas da alma e a pluralidade dos mundos habitados; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte.

Assim, a comemoração dos mortos foi de iniciativa gaulesa, pois comemoravam a Festa dos Espíritos, não nos cemitérios – os gauleses não honravam os cadáveres – mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos.

Entretanto, um nevoeiro denso caiu sobre a terra das Gálias, através da mão brutal de Roma que expulsou os druidas e introduziu o Cristianismo eclesiástico da época, que também foi combatido pelos bárbaros, sobrevindo uma noite de dez séculos, chamada Idade Média, que obscureceu o espiritualismo e fez eclodir a superstição e o fanatismo no ser humano.

Foi somente no século X que a Igreja Católica instituiu oficialmente o dia dos mortos em 02 de novembro. Atualmente, esta data transcendeu o lado religioso, passando mais para o lado emotivo e comercial, quando ocorre grande comercialização de flores e velas e a preocupação maior com a conservação dos túmulos, os quais, muitas vezes, ficam o ano inteiro esquecidos e abandonados. Entre os sentimentos internos e as práticas externas, entre os conhecimentos novos da espiritualidade e o comodismo da prática exterior, o Homem procurou o lado mais cômodo para si, arraigando-o ao formalismo material e desprezou a realidade espiritual, razão que fez Jesus assim se expressar aos escribas e fariseus da sua época: “sois semelhantes aos sepulcros caiados (pintados de cal), que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda espécie de podridão” (Mateus 23:27).

O Espírito, ao desligar-se do corpo físico, conserva a mesma personalidade, os mesmos defeitos e qualidades, méritos e deméritos, não havendo assim com a morte física qualquer transformação do Espírito, somente a transformação vibratória da sua nova vivência.

Agora questionamos, o dia 02 de novembro será consagrado aos mortos que se foram, ou aos que ficaram na carne? Existem duas categorias de mortos, os assim considerados por ter deixado a vestimenta carnal e os que ainda continuam vivendo encarnados, mas mortos para a vida espiritual, pois somente vivenciam a vida animal. Para o mundo, mortos são os que despiram a carne; para Jesus, são os que vivem imersos na matéria, alheios à vida primitiva que é a espiritual. É o que explica aquele célebre ensinamento evangélica, em que a pessoa prontificou-se a seguir o Mestre, mas antes queria enterrar seu pai que havia falecido, e Jesus conclamou: “Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos, tu, porém, vai anunciar o Reino de Deus”.

Assim, com a fé que as religiões pregam com respeito a vida futura e com a certeza advinda pela Doutrina Espírita, pode-se afirmar que os mortos são realmente os que habitam a crosta terrestre, enraizados na matéria e nos vícios, e não os vivos que povoam o Mundo Espiritual, ficando assim designados: mortos-vivos, os que habitam os páramos da Luz; vivos-mortos, os que se acham inumados na carne.

No entanto, esse culto de visitação aos túmulos, essas manifestações de choro e desespero junto aos sepulcros dos mortos, denotam ainda um instinto confuso da imortalidade da alma, mesmo naqueles que se elegem como cristão.

Todavia, se a morte bate à tua porta, aceite-a como algo natural, como um dos ciclos de uma vida (material ou espiritual) que se cumpre, não esquecendo que os corpos são criações do próprio homem, por isso são mortais.

Sentenciados à morte estão todos os homens, no entanto, destinados à imortalidade, logo, morrer, é assumir a imortalidade que permanece no corpo físico ou fora dele, e bem afirma o padre Leonardo Boff, “os mortos são apenas invisíveis, mas não ausentes”.

Tudo no Universo e na Natureza acontece na base de ciclos e, segundo o preclaro Pietro Ubaldi, “tudo que começa tem fim e tudo o que tem fim, recomeça, como também, tudo que nasce, morre, e tudo que morre, renasce”.

Acrescentamos ainda que a existência física, por mais longa que seja, é sempre tempo breve na contagem eterna e, por isso, deve-se viver de tal maneira que possamos desencarnar a qualquer instante, sem aflições e sem desequilíbrio, lembrando, que contrário de morte não é vida, mas sim, nascimento, e em Eclesiastes 7:1, confirma-se: “é melhor o dia da morte do que o dia do nascimento”.
Registramos a passagem evangélica em que Maria de Magdala, ao visitar o túmulo do Mestre querido, surpresa, encontrou-o vazio, e saindo do recinto, encontrou-O nimbado de claridade, dizendo: Maria, sou eu. Assim, demonstrou que não devemos procurar os mortos nas sepulturas, mas sim, os vivos, pois a morte do corpo físico não consegue destruir a vida. Por fim, Emmanuel afirma: “da morte podemos escapar, mas da vida, ninguém fugirá jamais”.
Disponível em< http://www.feal.com.br >



Dedico este post a todos os nossos queridos desencarnados e a todos aqueles que aparentemente não possuem quem possa lhes enviar uma mensagem de carinho e os votos de encorajamento, diante da nova realidade do pós- morte.
Que o Divino Amigo os abençoem e os alentem hoje e sempre !
Gabi

quinta-feira, outubro 26, 2006



Vibrações compensadas


Sintonia significa, em definição mais ampla, enten­dimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equiva­lência.

Quando dizemos que «Fulano sintoniza com Beltra­no», referimo-nos, sem dúvida, ao perfeito entendimento entre ambos existente.

Sintonia é, portanto, um fenômeno de harmonia psí­quica, funcionando, naturalmente, à base de vibrações.

Duas pessoas sintonizadas estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamente entrosadas, havendo, entre elas, uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as profundamente.

Estarão respirando na mesma faixa, intimamente associadas.

Estudemos o assunto à luz do seguinte diagrama:

SINTONIA, RESSONÂNCIA, VIBRA­ÇÕES COM­PENSADAS = {Sábios = {ideais superiores, assuntos transcendentes = {ciência, filosofia, religião, etc. {Índios = {Objetivos vulgares, assuntos triviais. = {caça, pesca, lutas, presentes, etc.

{Árvores = {Maior vitalidade, melhor produção. = {Permuta dos princípios germinativos quando colocadas entre companheiras da mesma espécie.

Pelo exame desse gráfico, notaremos que tudo den­tro do Universo, por conseguinte dentro do nosso orbe, funciona e movimenta-se na base da sintonia, ou seja, da mútua compreensão.

Exemplifiquemos: o sábio, de modo geral, não se detém, indefinidamente, para trocar idéias sobre assuntos transcendentes com o homem rude do campo, nada fa­miliarizado com questões científicas ou artísticas, que demandam longos estudos.

Seria rematada tolice afirmar-se que o astrônomo, o físico, o jurisconsulto, o matemático, o biologista ou o cientista consagrado a problemas atômicos possam en­contrar, no índio ou no homem inculto, elemento ideal para as suas tertúlias. Os seus companheiros de pales­tras serão, sem dúvida, outros sábios.

A seu turno, o silvícola das margens de Kuluene preferirá, sem dúvida, entender-se e confabular com os companheiros de taba que lhe falam da pesca ou da caça, das próximas incursões ao acampamento inimigo ou de espelhos, facões e ornamentos que as expedições civilizadoras possam levar-lhe aos domínios.

O assunto foi aclarado pelo instrutor Albério, no capítulo Estudando a Mediunidade.
Neste capítulo, procuramos, apenas, torná-lo ainda mais compreensível ao entendimento geral, extraindo, por fim, as conclusões de ordem moral cabíveis, considerando a finalidade sobretudo evangélica do presente trabalho.

Esclarece, o referido instrutor, que as próprias ár­vores não prescindem do fator sintonia.
Serão dotadas de maior vitalidade e produzirão mais, se colocadas ao lado de companheiras da mesma espécie. Exemplo: Plan­tando-se laranjas entre abacaxis ou jaboticabas, as la­ranjeiras produzirão menos do que se a plantação fosse só de sementes de laranja, formando um laranjal.
A permuta dos princípios germinativos assegura-lhes robustez e verdor, garantindo-lhes, consequente­mente, frutificação mais abundante.

Como notamos, o problema da sintonia não está ausente das próprias relações no reino vegetal.
Uma árvore precisa de outra ao lado, da mesma espécie, para que ambas, reciprocamente alimentadas, se cubram de folhas viçosas e flores mais belas e, dentro da função que lhes é própria, embelezem a Natureza, enriqueçam e nutram o homem.

Acentuando tal fato, o irmão Albério, prelecionando magistralmente, recorre, com sabedoria, à mecânica ce­leste, para demonstrar que idênticos princípios magné­ticos regem também as relações do mundo cósmico, sem dúvida não apenas na órbita planetária terrestre, mas noutros planos, mais ou menos evolvidos.

Vamos dar a palavra ao esclarecido mentor:

“Cada planeta revoluciona na órbita que lhe éassinalada pelas leis do equilíbrio, sem ultrapassar as linhas de gravitação que lhe dizem respeito.”

Demonstrado, assim, de forma irretorquível, que em tudo funcionam e operam, invariàvelmente, o fator «Sin­tonia e o elemento (ressonância), recordemos, ainda com o instrutor Albério, o aspecto de maior relevân­cia, consubstanciado na interdependência entre as almas, encarnadas ou desencarnadas, no tocante ao problema evolutivo.

Há grupos de Espíritos, ou consciências, evoluindo simultaneamente.

Alimentam-se reciprocamente.

Nutrem-se mutuamente.

Fortalecem-se uns aos outros, em verdadeira «com­pensação vibratória».

As vezes, tais Espíritos se vêem privados da indes­critível felicidade de prosseguirem, juntos, a mesma mar­cha, por desídia de alguns.

É que os preguiçosos vão ficando para trás, à ma­neira de alunos pouco aplicados, que perdem de vista, por culpa própria, os estudiosos.

Não podem acompanhar aqueles que, em virtude de notas distintas e merecidas, nos exames finais, são na­turalmente transferidos para cursos mais adiantados.

Bem sabemos que a Terra é o Grande Educandário. É bem verdade que, quando há muito amor no co­ração dos que progrediram mais ràpidamente, embora recebessem as mesmas aulas e estivessem submetidos à mesma disciplina, o espírito de abnegação e renúncia fá-los retroceder, em tarefas sacrificiais, a fim de esten­derem as mãos, plenas de luz, às almas queridas que, invigilantes, se perderam nos escuros labirintos da in­dolência.

Esperar, todavia, cômodamente, tal amparo, ao pre­ço de tremendos sacrifícios dos mensageiros do bem, seria reprovável conduta.

A Doutrina Espírita, exaltando o esforço próprio, dignifica a pessoa humana. Converte-a num ser respon­sável e consciente que, esclarecendo-se, deseja e procura movimentar, sob a égide santa e abençoada do Senhor da Vida, as próprias energias, os próprios recursos evolutivos latentes no Íntimo de todo ser humano.

Em virtude de impositivos superiores, a que não conseguem fugir, muitos instrutores espirituais se vêem compelidos a abandonar, temporariamente ou em defini­tivo, os seus tutelados, especialmente os que imprimiram à própria vida, nos labores renovativos, o selo da irresponsabilidade e da má vontade, em lastimável desapreço aos talentos que Jesus lhes confiara.

Os médiuns, portanto, que desejam, sinceramente, enriquecer o coração com os tesouros da fé, a fim de ampliarem os recursos de servir ao Mestre na Seara do Bem, não podem nem devem perder de vista o fator «auto-aperfeiçoamento».

Não devem perder de vista os estudos doutrinários, base do seu esclarecimento.

Não podem, de forma alguma, deixar de nutrir-se com o alimento evangélico, tornando-se humildes e bons, devotados e convictos, a fixa de que os modestos encar­gos mediúnicos de hoje sejam, amanhã, transformados em sublimes e redentoras tarefas, sob o augusto patrocínio do Divino Mestre, que nos afirmou ser o pão da vida» e a «luz do mundo».

Abnegação e perseverança, no trabalho mediúnico, mantêm o servidor em condições de sintonizar, de modo permanente, com os Espíritos Superiores, permutando, assim, com as forças do Bem as divinas vibrações do amor e da sabedoria.

Estabelecida, pois, esta comunhão do medianeiro com os prepostos do Senhor, a prática mediúnica se consti­tuirá, com reais benefícios para o médium e o agrupa­mento onde serve, legítima sementeira de fraternidade e socorro.

ESTUDANDO A MEDIUNIDADE :: MARTINS PERALVA

Mensagem do Grupo Luz do Espiritismo





terça-feira, outubro 24, 2006







NOTA ÍNTIMA



Procuras por segurança
Na luta de cada dia...
Se queres refúgio certo,
Trabalha, serve, confia.
Encontras dificuldades,
Anseias por melhoria;
Em qualquer parte onde estejas,
Trabalha, serve, confia.

Carregas fardo pesado
De angústia e melancolia...
Se buscas libertação,
Trabalha, serve, confia.

Padeces em solidão
Por falta de companhia?
Socorre as dores alheias,
Trabalha, serve, confia.

Ressentimento, azedume,
Tristeza, desarmonia...
Esquece o mal, faze o bem,
Trabalha, serve, confia.

O próprio Deus, por leis justas,
Na Eterna Sabedoria,
Agora e sempre, com todos,
Trabalha, serve, confia.

Casimiro Cunha




Todos nós temos as
nossas atribulações e dificuldades
que, às vezes, nos deixam
preocupados ou tristes.

Como nos ensinam
os nossos benfeitores maiores,
é no trabalho no bem
que preservamos a nossa harmonia.
Pois recebemos
muito mais que doamos.

Quando saímos de nós
e passamos a perceber e ajudar
aqueles que estão ao redor,
refazemos nossas energias e
nos fortalecemos porque
colocamos em ação
a força maior - o Amor.

Pois então que esta semana
você muito trabalhe.
E em servindo, você seja
abençoado por muita energia
de amor, paz e alegria.

Que sua semana seja, então,
simplesmente maravilhosa!


Mensagem semanal da Casa ESpírita Eurípedes Barsanulfo:: Jacarepaguá ::RJ

segunda-feira, outubro 23, 2006


Semeie o amor

Para viver bem...


É bom saber que o bem sempre vence.
Por mais que lhe digam o contrário, não acredite !
Aparentemente as pessoas más são vistas algumas vezes como vitoriosas e felizes.
Mas são só aparências.
O mal envolve com fluidos perniciosos todo aquele que o emite ou convive com ele.
Os espiritualistas sabem muito bem, que tudo que se faz volta contra si.
Portanto faça só o bem e conviva com a força mais poderosa que existe: o amor.


Texto extraído do livro Para viver bem... página 144Letras & Textos EditoraAutor: Humberto Pazian

domingo, outubro 22, 2006


Pouca Gente Sabe...
Orson P. Carrara




Muitos já ouviram falar, outros talvez ignorem totalmente, mas a verdade é que a personalidade cujo aniversário é comemorado na primeira semana de outubro ainda é um ilustre desconhecido. Imaginam que ele foi algum místico, líder religioso ou algo parecido. Chegam a pensar que fundou alguma religião e muitas vezes o desprezam completamente, justamente por desconhecê-lo. Na verdade, ele foi respeitado professor em sua época.

Homem de princípios rígidos, educado em famoso instituto educacional da Suíça, observador atento que buscava razões para fatos e acontecimentos, criterioso pesquisador e comportamento avesso a práticas místicas ou fantasiosas. Ao mesmo tempo, porém, personalidade bondosa que chegou a fundar cursos gratuitos para pessoas carentes. Publicou inúmeros livros em sua área profissional, que foram inclusive adotados pelo governo, e tornou-se respeitável figura da sociedade de sua época.

Casado e sem filhos, aos cinqüenta anos foi levado por amigos a observar estranhos fenômenos que se tornavam moda na França. Incrédulo a princípio, aplicou os métodos que usava como sério pesquisador e através da observação e da experimentação, concluiu pela existência dos espíritos como agentes dos estranhos fenômenos. Dedicou-se a estudar tais fenômenos, percebendo neles um mundo novo que se abria aos horizontes humanos, com a constatação plena da imortalidade da alma após a morte do corpo e a possibilidade do intercâmbio entre os chamados mortos com os chamados vivos através da mediunidade. Revelações antes já anunciadas por Jesus e ora estudadas com a profundidade que o assunto merece.

De posse de informações e pesquisas, colhidas de manifestações recebidas em diversos lugares do mundo, simultaneamente e por pessoas desconhecidas entre si, além do trabalho pessoal dele próprio nesse campo de pesquisa, publicou a obra O Livro dos Espíritos, obra basilar da Codificação Espírita, que surgiu em Paris, França, no dia 18 de abril de 1857. A partir daí, publicou outras obras que se seguiram, fundou uma revista que funcionava como verdadeiro laboratório de pesquisas, fundou ainda uma sociedade para reunir os interessados em estudar e pesquisar os mesmos assuntos e tornou-se o Codificador (organizador) do Espiritismo, ou seja aquele que organizou os ensinos trazidos pelos espíritos.

Poliglota, homem dotado de muita cultura, e essencialmente um pesquisador, Hippolyte Leon Denizard Rivail nasceu em Lion, na França, no dia 3 de outubro de 1804 (data que ora lembramos) e ao publicar as obras da Codificação Espírita, adotou o pseudônimo de Allan Kardec, como a dizer que aqueles não eram livros de sua autoria, mas fruto dos ensinos dos espíritos, que ele, Rivail, apenas fora o instrumento para organizar e coordenar os assuntos e dar-lhes publicidade. Não foi médium, líder religioso, místico ou qualquer outro título que lhe queiram dar. Apenas um respeitado cidadão francês, de muita cultura e personalidade firme e bondosa, que defrontado com estranhos fenômenos, dedicou-se a pesquisá-los, vencendo inicialmente as barreiras da própria incredulidade, mas sabedor de que ali se encontrava a resposta para as angustias humanas.
Esta é a personalidade ímpar de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo.
SALVE KARDEC - nos seus 202 anos de nascimento!

segunda-feira, outubro 16, 2006

Um grande coração


Ter um grande coracao é ser amoroso, misericordioso e generoso.

Ter um coração pequeno e ter consciência limitada.

Uma pessoa com um grande coração faz com que todos pertençam a ela.

Uma pessoa com um grande coração tem sucesso em abundância nas tarefas, no corpo, na mente, na riqueza e nos relacionamentos.

Abundância significa mais benefício, enquanto que alguém com um coração pequeno tem que fazer mais esforço e tem menos sucesso.

Aqueles que tem um grande coração são benfeitores do mundo.

Grande significa ilimitado.

Deus é grande e portanto um grande coração e preciso.


Organização Brahma Kumaris


Ser Melhor

“Para nos melhorarmos, outorgou-nos Deus, precisamente, o de que mais necessitamos e nos basta: a voz da consciência e as tendências instintivas. Priva-nos do que nos seria prejudicial.”
O Evangelho Segundo Espiritismo ::Capítulo V – item 11

Será muito útil à comunidade espírita um maior empenho em seus grupamentos no entendimento do tema reforma íntima. Apesar dos debates assíduos, observa-se ainda uma lacuna no apontamento de caminhos pelos quais se possa encetar um programa de melhoria pessoal. Mesmo sensibilizados para sua importância, pergunta-se: como fazer reforma íntima?
O primeiro passo a mais amplos resultados nesse campo será possuir a noção bem clara do que seja essa proposta no terreno individual. Propomos então uma releitura de sua conceituação em favor da oxigenação de nossas idéias.
Associa-lhe, comumente, a idéia de anulação de sentimentos, negação de impulsos ou eliminação de tendências; idéias que, se não forem sensatamente exploradas, poderão tecer uma vinculação mental ao absoleto bordão do “pecado original”, uma cultura diametralmente incoerente com a lógica espírita.
Essa vinculação conduz-nos a priorizar a repressão como sistema de mudança, ou seja, a violentação do mundo íntimo, gerando um estado compulsivo de conflito e pressão psíquica, uma “tortura interior”. Esse sistema de inaceitação é caracterizado, quase sempre, pela ansiedade em aplacar sentimentos de culpa, uma fuga que declara a condição íntima de indignidade pelo fato de sentir, fazer ou pensar em desacordo com o que aprendemos nos lúcidos conteúdos da Doutrina.
A culpa não renova, limita. Não educa, contém.
A culpa nasce no ato de avaliar o direito natural de errar como sendo um pecado que merece ser castigado, uma estrutura mental condicionada que carece de reeducação a fim de atingir o patamar de uma relação pacífica conosco mesmo.
Reforma íntima não é ser contra nós. Não é reprimir e sim educar. Não é exterminar o mal em nós, e sim fortalecer o bem que está adormecido na consciência.
A palavra educação, que vem do latim educere, significa tirar de dentro para fora. Renovar é extrair da alma os valores divinos que recebemos quando fomos criados.
Educação é disciplina com consentimento íntimo, fruto de um acordo conosco celebrado em harmonia, bem distante dos quadros torturantes de neurose e severidade consigo.
Claro que, para se educar é preciso controle, tendo em vista os hábitos que arregimentamos nas vidas sucessivas. Entretanto, muitos discípulos permanecem apenas nesse estágio, definindo seu crescimento espiritual pela quantidade de realizações a que se devota por fora, quando o crescimento pessoal só encontra medidas reais nos recessos do sentimento. Menos contenção e mais conscientização, eis a linha natural de aprender a “dar ouvido” aos alvitres do bem divino que retumbam qual eco de Deus na nossa intimidade.
O conjunto dos ensinos espíritas é um roteiro completo para todos os perfis de necessidades no aperfeiçoamento da humanidade. Tomar todo esse conjunto como regras para absorção instantânea é demonstrar uma visão dogmática de crescimento, gerando aflições e temores, perfeccionismo e ansiedade, que são desnecessários no aproveitamento das oportunidades.
Reforma íntima é ser melhor hoje em relação ao ontem, e jamais deixar arrefecer o desejo de ser um tanto melhor amanhã em relação ao hoje. Basta-nos aprender a ouvir a consciência e a estudar nossos instintos. Reforma é um trabalho processual. A esse respeito, assim se pronuncia a Equipe Verdade:
“Conhece bem pouco os homens quem imagine que uma causa qualquer os possa transformar como que por encanto. As idéias só pouco a pouco se modificam, conforme os indivíduos, e preciso é que algumas gerações se passem, para que se apaguem totalmente os vestígios dos velhos hábitos. A transformação, pois, somente com o tempo, gradual e progressivamente, se pode operar” (Livro dos Espíritos –questão 800)
Se conseguirmos assimilar essa definição na rotina dos dias, certamente estaremos nos beneficiando amplamente por entendermos que ninguém pode fazer mais que o suportável, sendo inútil acumular sofrimentos para manter metas não alcançáveis por agora. Exigir de si mais que o possível é dar espaço para tornarmo-nos ansiosos ou desanimados. Valorizemos com otimismo e aceitação o que temos condição de fazer para ser melhor, mas jamais deixemos de aferir sinceramente, em nosso próprio favor, se não estamos sob o fascínio do desculpismo e da fuga, e procuremos a cada dia fazer algo mais pelo bem de nós próprios e do próximo.
Pelo Espírito Ermance Dufaux

Reforma Íntima Sem Martírio:: As Dores Psicológicas do Crescimento Interior::Pelo Espírito Ermance Dufaux :: Mensagem do Grupo Luz do Espiritismo

domingo, outubro 15, 2006





CALMA PARA O ÊXITO


Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.

Aqui, é uma pessoa tresvairada, que te agride...

Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...

Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...

Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...

É necessário ter calma sempre.

A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.

Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.

A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.

A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.

Não antecipa, nem retarda.

Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.

Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.

Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.

Joanna de Ângelis




Tua Vontade

Tua vontade move mundos, está nela a tua força, a tua direção.
Já observaste que quando almejas verdadeiramente por algo, seja uma mudança interior, seja uma mudança exterior, consegues dar realidade ao teu desejo?
Não te deixes à mercê do mundo, não permitas a ti mesmo que outros resolvam quais os passos que deves dar.
Sê consciente, pois, enquanto acreditares que o outro poderá trazer a tua própria luz, não a encontrarás.
A tua luz está no trabalho, na dedicação para contigo mesmo.
É através do teu constante caminhar que ela surgirá e iluminar-te-á.
É através das tuas próprias escolhas que aprenderás, é através do teu aprendizado que crescerás e encontrarás o que teu coração busca.
Nada cai do céu àqueles que não compreendem o sentido da determinação, àqueles que não sabem que tudo começa a partir da própria decisão em querer, a partir da própria...

Desconheço a autoria

sábado, outubro 14, 2006





FAÇA SEU TEMPO FELIZ

Se você caminha pelas estradas terrenas, cotidianamente, percebe o quanto costumam ser negativas, pessimistas ou depressivas as expressões da vida de cada um.

As falas diversas dos seus interlocutores, se é que você mesmo não se enquadra nesse rol de negativas e de negatividades.

Jamais, ou poucas vezes, acha-se alguém com entusiasmo pela existência, expressando tal entusiasmo.

Poucos bendizem as horas no corpo físico, com todos os seus acontecimentos a facultar crescimento amplo ou diminuto.

Abrem-se os comentários da vida, habitualmente, pelas afirmativas de que as coisas em torno estão muito ruins, quando menos, diz-se que as coisas estão mais ou menos.

É de costume a pessoa lamentar-se pelos familiares que não são carinhosos, que não são atenciosos, que não são dedicados.

De outro modo, fala-se que estão doentes, que são doentes, que são maus.

Vêem-se as conjunturas políticas e sociais do mundo com tamanho pessimismo, que costuma-se asseverar que “não há mais jeito”; “que tudo vai de mal a pior”; “nesse campo ninguém presta”.

Os amigos são para esses negativos, verdadeiros traidores, que não merecem a sua amizade; comenta-se que, em toda parte, o mal vai tomando dianteira.

Se o assunto é vício, drogas etc. Ouvem-se falas como “ninguém escapa”; “todo mundo usa”; “é uma calamidade”.

O trabalho profissional é chato, cansativo, expiatório, e, então, para que trabalhar?

Todavia, vale a pena meditar um pouco sobre tudo isso.

Pare um pouco e pense sobre a sua vida, seus objetivos.

Melhore o nível psíquico do seu dia-a-dia. Você não precisa ser deficiente intelectual diante dos fatos do mundo.

Porém, mesmo sabendo das coisas equivocadas que se passam no mundo a sua volta, procure extrair o melhor de cada dia.

Tente observar as coisas boas, bonitas, formosas que estão acontecendo ao seu derredor.
Você pode atrair bênção ou tormentos, luz ou sombra, tristeza ou alegria. Só depende da sua própria disposição.

Aprenda a extrair o que há de melhor na terra, ao redor dos seus passos.

Busque fazer o seu dia brilhante, feliz, inaugurando, onde se move, o regime de otimismo, de alegrias.

Trabalhe de tal maneira que a sua sensibilidade seja passada a todas as pessoas que estão ao seu redor.

Entusiasme-se com a sua saúde e a dos seus.

Sorria, a cada manhã, com o passeio do sol nas avenidas azuis do céu...
Agradeça ao Senhor supremo pela família, pela saúde, pelas chances de estudar, de trabalhar, sem maiores problemas.

Erga a sua oração ao Criador e, sintonizando nas faixas felizes do bem, transforme a sua existência no mundo físico num campo de muito boas realizações.

Faça do seu dia um dia venturoso, realizando a sua parte para que todo o mundo melhore, se aprimore, com um pouco do seu esforço.

Pense nisso!


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Joanes, psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 15/03/2000, na Sociedade Espírita Fraternidade, Niterói - RJ.




Dualidade do bem e do mal


A religião bem orientada, pelo conteúdo psicológico de que se reveste, desempenha um papel de alta relevância em favor do equilíbrio de cada pessoa e, por extensão, do conjunto social, no qual se encontra localizada.

A religião que se fundamenta, no entanto, na conduta científica de comprovação dos seus ensinamentos, que documenta a realidade do Espírito imortal e a sua transitoriedade nos acontecimentos do corpo, como é o caso do Espiritismo, melhores condições possui para auxiliá-la na escolha do caminho a trilhar com os próprios pés, propondo-lhe renovação interior e adesão natural aos princípios que promovem a vida, que a dignificam, portanto, que representam o Bem.

Por outro lado, proporciona-lhe uma conduta responsável, esclarecendo-a que cada qual é responsável pelos atos que executa, sendo semeadora e colhedora de resultados, cabendo-lhe sempre enfrentar os desafios de superar-se, porque toda conquista valiosa é resultado do esforço daquele que a consegue.

Nada existe que não haja sido resultado de laborioso esforço.Ainda mais, faculta-lhe o entendimento de como funcionam as Leis da Vida, em cuja vigência todos os seres somos participantes, sem exceção, cada qual respondendo de acordo com o seu nível de consciência, o seu grau de pensamento, as suas intenções intelecto-morais.

Abre, ademais, um elenco de novas informações que a capacitam para a luta em prol da saúde, explicando-lhe que existe um intercâmbio mental e espiritual entre as criaturas que habitam os dois planos do mundo: o espiritual ou da energia pensante e o físico ou da condensação material.

Joanna de Angelis


Psicografia de Divaldo Pereira Franco::Da obra Amor, Imbatível Amor :: Editora LEAL

sexta-feira, outubro 13, 2006


Pacto pela inteligência


André Azevedo da Fonseca

Uma recente pesquisa de opinião com estudantes em todo o Brasil registrou um dado cultural muito relevante, mas que ainda não foi discutido com a intensidade que o problema exige.
Percebeu-se que alunos que têm o hábito de estudar são sistematicamente hostilizados pelos colegas. Em outras palavras, aqueles que gostam de ler, que prestam atenção nas aulas e dedicam-se ao curso são discriminados e ridicularizados pela maioria. Além de enfrentar os livros, esses alunos têm que combater toda uma cultura do atraso para firmar posição perante a turma.

É claro que a escola é co-responsável por essa quantidade de estudantes que odeiam estudar. Em geral, o sistema educacional não favorece uma situação onde os estudantes possam desfrutar da liberdade de decidir, com os professores, os assuntos que querem estudar. Ao contrário do que prega a teoria, alunos não são convidados para a elaboração dos projetos pedagógicos.
Assim, é compreensível o boicote. Mas colocando de lado a discussão pedagógica, há uma questão cultural no centro do problema, que é ainda mais grave: trata-se da “ridicularização da inteligência”.

Em nossas relações de sociabilidade, persiste uma espécie de pacto pela ignorância que garante a todos os signatários um certo conforto espiritual rasteiro ao nivelar por baixo os níveis de inteligência exigidos para o convívio social.
Nessa opção por uma vida regulamentada pela futilidade e estupidez, os inteligentes são vistos como traidores que romperam o contrato. Tornam-se, portanto, ameaças indesejáveis. Assim, os ignorantes, que não têm talento ou força de vontade para desenvolver a própria capacidade intelectual, passam a atacar os estudiosos de várias maneiras. A forma mais identificável – e óbvia – é a tentativa de difamar aquilo que invejam.
E como estamos falando de sociabilidade, isso se faz sobretudo através de zombaria, menosprezo e ridicularização.

“De tanto estudar, ficou doido!” – eis um dito comum, tipicamente desdenhoso, neste pacto pela burrice. Na estratégia psicológica de desmerecer aquilo que não se tem, o partidário da estupidez procura, em uma bizarra inversão, associar a inteligência à demência mental.
Apelidam o sábio de retardado! Evidentemente, sabemos que é justamente o contrário: quem estuda fica mais lúcido, articula melhor as idéias e compreende a realidade com mais perspicácia. É sintomático perceber como a chacota do “inteligente maluco” é forte em nossa cultura. Só que isso não existe. Ninguém fica doido de tanto estudar! É mais fácil ficar doido de tanto ser burro.

“Intelectual é bitolado, cdf, careta, fica sofrendo estudando, não vive a vida”. Ignorantes por opção, essas criaturas não compreendem que o estudo e a leitura são atividades prazerosas. Pessoas inteligentes não sofrem ao estudar, pois o exercício do pensamento é uma atividade agradável. A aventura do conhecimento é um desafio que leva o espírito às alturas.
Na verdade o estúpido que é o bitolado, por ter visão limitada. E tem mais: como ensina Bill Gates, respeite o colega “cdf”, pois provavelmente ele será seu chefe no futuro...

É trágico quando percebemos que o pacto pela burrice já envolve políticos, jornalistas e até professores – aqueles que supostamente deveriam valorizar o saber.
Essas pessoas odeiam a inteligência e, sempre que têm oportunidade, zombam dos estudiosos ao mesmo tempo em que elogiam a futilidade e festejam a própria ignorância. Precisamos urgentemente de um pacto pela inteligência. Caso contrário, aí sim, ficaremos cada dia mais insensatos.

André Azevedo é jornalista e historiador.

Sociedade Espírita Nova Era/SC :: http://www.se-novaera.org.br/conteudos/pacto_pela_inteligencia.html

quinta-feira, outubro 12, 2006


NOSSA SENHORA

Roberto Carlos


Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar

Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar

Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aqueles que eu fiz sofrer peço perdão

Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha mãe junto a Jesus

Nossa Senhora me de a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

Sempre que o meu pranto rolar
Ponha sobre mim suas mãos
Aumenta minha fé e acalma o meu coração

Grande é a procissão a pedir
A misericórdia o perdão
A cura do corpo e pra alma a salvação

Pobres pecadores oh mãe
Tão necessitados de vós
Santa Mãe de Deus tem piedade de nós

De joelhos aos vossos pés
Estendei a nós vossas mãos
Rogai por todos nós vossos filhos meus irmãos

Nossa Senhora me de a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino

Nossa Senhora me de a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim ...



Dedico este post a minha querida mãe, com quem aprendi a amar e respeitar a "Mãe Santíssima".

Gabi



Há o momento certo para tudo, aprenda a esperar


Para viver bem...


Observe a natureza.
O agricultor semeia o campo.
As pequeninas sementes são entregues aos cuidados do sol,
da água e da terra.


No momento certo,
rompe-se e germina.

Do pequeno caule que se ergue em direção ao céu,
frondosas arvores alimentarão,
com seus frutos, famílias inteiras.

Tem sido assim desde o inicio dos tempos.
Quando será que confiaremos na grande Inteligência
que a tudo governa, provendo, inclusive, as nossas necessidades?

Humberto Pazian

::Texto extraído do livro Para viver bem... página 140Letras & Textos EditoraAutor:: Humberto Pazian:: Mensagem do Grupo Espírira Fraternidade de Assis/SP::

domingo, outubro 08, 2006



AMIGOS INVÍSIVEIS

José Herculano Pires

Teremos realmente amigos invisíveis, que nos seguem na vida terrena com a ternura e a dedicação de verdadeiros anjos da guarda, segundo ensina a Doutrina Espírita? Para responder a esta pergunta, devemos lembrar, primeiramente, que a existência dessas entidades benignas não foi inventada pelo Espiritismo.
Desde as aulas de catecismo, nas igrejas católicas, ouvimos falar nos anjos da guarda, e na maioria das grandes religiões universais encontramos essa teoria, sob diferente formas, mas sempre idêntica no conteúdo.

Nas religiões clássicas, do mundo greco-romano, eram os deuses mitológicos que velavam pelas criaturas. Nas chamadas religiões orientais, que no fim dos tempos invadiram o Império Romano, e entre elas o Cristianismo, a teoria dos anjos guardiões estava presente. E tanto na Mesopotâmia quanto na China ou na Índia antiga, na Grécia arcaica ou na Roma camponesa, que antecederam o mundo clássico, assim como na Palestina e entre os povos selvagens da América, da Ásia, da África e de todo o mundo, o culto dos ancestrais sempre existiu. Os manes, penates e deuses lares, ou deuses familiares, dos romanos e dos egípcios, dos babilônios e dos assírios, dos fenícios e dos cananitas, dos judeus e dos macedônios, nada mais eram do que espíritos amigos, que velavam pelas pessoas e pelas famílias.

Por toda parte e em todas as épocas, no mundo inteiro, a investigação histórica e a pesquisa antropológica nos mostram a existência invariável dessa crença nos espíritos protetores.
Entre os povos selvagens e no seio das maiores e mais esplendentes civilizações, ela se faz sentir como uma espécie de convicção universal, de intuição natural, que o homem carrega consigo em todas as latitudes do globo. Sócrates, na Grécia, e Joana D’Arc, na França, ouviam as vozes amigas dos seus protetores. Descartes, o filósofo que se considerou inspirado pelo Espírito da Verdade, também tinha o seu protetor. A existência dos amigos invisíveis é uma realidade incontestável. Mesmo que a consideremos como simples crença, é impressionante o fato de a encontrarmos em toda parte e em todos os graus de cultura.
O Espiritismo é a primeira doutrina que não apenas afirma a existência dos espíritos protetores, mas também procura demonstrá-la e ao mesmo tempo explicá-la à luz da razão.
Para os espíritas, essa existência não constitui uma crença, mas uma certeza, comprovada pela experiência. Essa posição espírita diante do problema dos amigos invisíveis é confirmada pela de outras doutrinas espirituais, como a Teosofia, que surgiu pouco depois da doutrina espírita e estuda com profundidade o problema dos “auxiliares invisíveis”.
É curioso que as demais doutrinas recusem o meio natural de comprovação da existência dos amigos invisíveis, que é a mediunidade. A própria doutrina teosófica, que em muitos pontos se aproxima da espírita, admite a prova mediúnica, mas ao mesmo tempo evita empregá-la. Isso porque há velhos preconceitos, formulados pelas antigas ordens ocultistas, que consideram a mediunidade perigosa, em vez de considerarem os benefícios que ela produz e tem produzido em todos os tempos. O Espiritismo estudou profundamente a mediunidade e nada tem a temer da sua utilização. Pelo contrário, só tem a se beneficiar com ela, beneficiando ao mesmo tempo o mundo.
Através da mediunidade, a teoria espírita dos espíritos protetores foi dada a Kardec, segundo a podemos ler em “O Livro dos Espíritos”, no capitulo nono da primeira parte. E ainda através da mediunidade, essa teoria consoladora e bela vem se confirmando, em todo o mundo, e ao mesmo tempo se enriquecendo com episódios maravilhosos, nos quais a verdade das relações espirituais entre os homens e seus amigos invisíveis transparece cada vez mais. Procuremos estudar essa teoria, examinando-a em seus vários aspectos. Mais do que nunca, o mundo angustiado de hoje necessita desse esclarecimento e desse conforto, que a teoria dos espíritos protetores nos oferece, com a garantia de sua veracidade, pela prova dos fatos mediúnicos.


Grupo de estudos Allan Kardec :: A Luz da Doutrina espírita



O PEDREIRO

Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar.

Ele informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família.


Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor.

O pedreiro não gostou mas acabou concordando.

Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.

Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.

Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".

Depois, com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos.

Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.

Mas não podemos voltar atrás.

Tu és o pedreiro.

Todo dia martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes.

Alguém já disse que: "A vida é um projeto que você mesmo constrói".

Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vai morar amanhã.

Portanto construa com sabedoria!


Autor Desconhecido

segunda-feira, outubro 02, 2006






EM TORNO DA FELICIDADE



Em matéria de felicidade convém não esquecer
que nos transformamos sempre naquilo que amamos.


Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem,
caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser.

A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade
que fizermos para os outros.

A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa,
mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.

Amor é a força da vida
e trabalho vinculado ao amor

é a usina geradora da felicidade.

Quando o céu estiver em cinza,
a derramar-se em chuva,
medite na colheita farta que chegará do campo
e na beleza das flores que surgirão no jardim.


André Luiz





Momentos felizes são pedacinhos de luz
que iluminam a nossa vida.
Eles nos fortalecem e permitem
que o nosso caminhar seja mais suave.

Compete a cada um conquistar para si
estes momentos felizes.
E essa conquista está intimamente ligada
à nossa capacidade de doarmo-nos à vida.

Pois é doando-nos que nos alimentamos
daquilo que a vida tem de construtivo,
belo e bom.

Que esta semana seja, para você,
de muitos momentos felizes.
Daquela felicidade interior
conquistada pela sintonia com toda esta energia mais

pura que permeia o Universo.

Mensagem semanal da Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo/RJ

domingo, outubro 01, 2006




ALEGRIA


Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo. Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.

A água da fonte é carinho liqüefeito no coração da terra e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão.

Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes.


Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.

A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.


Meimei

(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier. Do livro “Ideal Espírita"- Edição CEC)




ABORTO DELITUOSO


Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião. Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais... Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância...

Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes fecundações de ignorância e delinqüência, erguem-se cárceres e fundem-se algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza...

Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.

Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.

Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos desequilibra a alma e entenebrece o caminho!


Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.

Emmanuel (Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier. Do livro "Religião dos Espíritos" - Edição FEB)



Relembrando nosso Chico :: Lindos Casos de Chico Xavier

Perante a doença


Quando o espírito Emmanuel apareceu pela primeira vez em sua vida, achava-se o médium sob o domínio de complexa doença em seu olho esquerdo, moléstia essa que carregou por toda a vida. Depois de ter ouvido seu benfeitor espiritual, em diversas reuniões, sob os planos de trabalho que a Espiritualidade Maior lhe apresentava, em certa noite de dezembro de 1931, rogou Chico ao espírito amigo orientação para seu caso.

Emmanuel, com muito carinho, recomendou a ele que tivesse serenidade, confiasse no auxílio dos amigos da Espiritualidade e não se afastasse do socorro que a Medicina terrena lhe poderia proporcionar.

Sem compreender o motivo daquela orientação, Chico, com apenas 21 anos de idade, indagou de seu mentor por que ele, sendo médium e tendo ao seu lado um benfeitor que irradiava tanta bondade e cultura, não poderia esperar a intervenção do Plano Espiritual em seu benefício, para que pudesse curar-se. A isso, Emmanuel lhe respondeu:

— Por que você receberia privilégios por ser médium? A intervenção do Plano Espiritual está operando, em seu favor, sustentando as suas forças, através do magnetismo curativo, e secundando a ação dos oculistas que nos amparam. A condição de médium não exonera você da necessidade de lutar e sofrer, em seu próprio benefício, como acontece às outras criaturas que estão no plano físico.

Mais de três décadas depois, Chico viria a afirmar estar agradecido ao Senhor pela abençoada doença que carregara nos olhos, dizendo que ela, durante todo esse período, havia sido um agente providencial, que o induzira a reflexões e o ajudara a respeitar o sofrimento dos outros.


(Trecho extraído do livro Um minuto com Chico Xavier — 1ª Edição, Editora Didier, p. 44 e 45)




TEXTO ANTIDEPRESSIVO


André Luiz :: Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Quando você se observar , à beira do desânimo , acelere o passo para frente , proibindo-se parar.
Ore , pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom , além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante , que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas , cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente , no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor , especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo , buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante , através de problemas e lutas , na aquisição de experiência , e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças , mas não se acomoda com a inércia em momento algum.


(Mensagem extraída da obra "Busca e Acharás")


Visite o site http://www.ermance.com.br/ para textos de auto-ajuda e SOS Depressão

http://www.ermance.com.br/SOS.htm

Recebam o nosso carinho!

Gabi


ACAUTELA-TE



Acautela-te contra os que te podem roubar a esperança,
instilando-te no coração o veneno da descrença;
contra os que tramam com sutileza em desfavor de tua paz;
contra os que se aproximam de ti sob a camuflagem de escusos interesses;
contra os que podem fragilizar-te emocionalmente diante das provas a serem vencidas;
contra os que desejam ter acesso à sua intimidade, com a finalidade de te terem nas mãos;
contra os que aparentam ser amigos, mas jamais te estenderam a mão na dificuldade;
contra os que te freqüentam a casa e te invejam a alegria familiar;
contra os que te aplaudem, mas permanecem na expectativa de teu fracasso;
contra os que não perdem oportunidade de criticar sistematicamente as tuas atitudes;
contra os que fazem referências elogiosas a ti, ao mesmo tempo em que dão ênfase às tuas fraquezas;
contra os que se te fazem portadores apenas de notícias deprimentes;
contra os que somente te criam embaraços no cumprimento de tuas obrigações espirituais!...


Irmão José


Do livro Dias Melhores ::Psicografia de Carlos A. Bacelli :: Mensagem semanal do Grupo Espírita Renascer/Iguatama/MG :: http://www.ger.org.br/ajude_nos.htm

ACALENTO


Mais um dia se findou.
Antes de dormir, como sempre, é hora de agradecer.
Agradeço-Te Senhor por meus familiares: estão todos bem, com saúde.
Agradeço por mim mesmo, agora deitado com todo o conforto.
É bem verdade que estou muito preocupado.
Sei que não deveria me sentir assim.
Aprendi que, se fizer a minha parte, nada terei a temer, pois o Senhor cuidará de mim.
Mas é sempre assim...
Fico angustiado e entregue às preocupações.
Depois, essa sensação desagradável acaba passando.
Tudo passa, não é mesmo?
Nada como um dia depois do outro, é popular o dito...
Mesmo sabendo disso, mesmo lembrando que já enfrentei dificuldades muito piores, continuo aflito.
Acho que não tenho fé.
Melhor dizendo: estou certo de que não tenho fé.
Peço todas as noites a mesma coisa: paz, saúde, prosperidade e que todos os problemas encontrem solução.
Esse é o meu pedido.
Até parece que repito essa prece para lembrá-Lo de me atender.
Pensando bem, não é a mais pura falta de fé?
Mesmo assim, essa oração serve para me aproximar de Ti.
É uma forma que encontrei de partilhar minhas emoções, meus pensamentos e dizer que preciso muito do Seu carinho e do Seu amor.
Divagando, imagino que, neste mesmo instante, milhões de pessoas também estão conversando com o Senhor.
O mais incrível é que todas são ouvidas, compreendidas e atendidas segundo sua necessidade e merecimento.
Cada uma se expressa do seu jeito, muitas imaginam que somente elas são ouvidas por Ti. Que ingenuidade...
Gostaria de ficar um bom tempo conversando, mas o sono está chegando.
Quem sabe, quando meu corpo dormir, eu possa, em espírito, continuar conversando Contigo. Amanhã, ao despertar – e durante todo o dia – pretendo continuar essa conversa.
Espero ganhar, de Ti, serenidade para enfrentar alguns problemas.
Mas já é tarde.
É difícil controlar o sono...
Amanhã preciso levantar bem cedo.
Boa noite...

Humberto Pazian

:: Mensagem semanal do Grupo Espírita Fraternidade e Assis/SP::