quarta-feira, setembro 30, 2009


Teu Livro

Emmanuel


A existência na Terra é um livro que estás escrevendo...

Cada dia é uma página...

Cada hora é uma afirmação de tua personalidade através das pessoas e das situações que te buscam.

Não menosprezes o ensejo de criar uma epopéia de amor em torno de teu nome.

As boas obras são frases de luz que endereças à Humanidade inteira.

Em cada resposta aos outros, em cada gesto aos semelhantes, em cada manifestação dos teus pontos de vista e em cada demonstração de tua alma, grafas com tinta perene, a história de tua passagem.

Nas impressões que produzes, ergue-se o livro dos teus testemunhos.

A morte é a grande colecionadora que recolherá as folhas de tua biografia, gravada por ti mesmo, nas vidas que te rodeiam.

Não desprezes, assim, a companhia da indulgência, através da senda que o Senhor te deu a trilhar.

Faze uma área de amor ao redor do próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte e sábio para orientar-se escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxílio e esperança para quantos te seguem os passos.

Vive, pois com Jesus, na intimidade do coração, não te afastes d’Ele em tuas ações de cada dia e o livro de tua vida converter-se-á num poema de felicidade e num tesouro de bençãos.


Pelo Espírito Emmanuel-Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Livro "Vida e Caminho"


Ouve e Segue

Meimei


Muitos companheiros em abençoadas tarefas alusivas ao próprio aperfeiçoamento, na seara do bem, largaram encargos e compromissos por ouvirem dizer...


Ouviram dizer palavras descaridosas que lhes arrefeceram o propósito de trabalhar e o anseio de servir.


Prepara-te a fim de ouvir semelhantes projeções de zombaria por parte daqueles que ainda não despertaram para o amor que Jesus nos ensinou e não abandones o teu lugar de ação.


Se cometeste algum erro no passado, dirão que não mereces confiança.


Caso ainda não possuas cultura do mais alto gabarito, nomear-te-ão por ignorante.


Na hipótese de usares discrição e benevolência para com os outros, classificar-te-ão por modelo de ingenuidade.


Se carregas algum desajuste psicológico, suportarás julgamentos precipitados com amargos pejorativos de permeio.


Em revelando essa ou aquela enfermidade, afirmarão que te apaixonaste por desânimo e doença.


Demonstrando afeição mais íntima por essa ou aquela pessoa, desenharão estranhas sombras sobre os teus mais belos sentimentos.


Quando isso te ocorra, escuta as censuras que se te façam, guarda silêncio na certeza de que Deus tudo reajustará no tempo próprio e prossegue agindo e construindo a felicidade do próximo, porquanto erguer a felicidade alheia será descerrar no coração a fonte de nossas próprias alegrias.


E ainda mesmo quando as tuas faltas hajam sido muitas, continua trabalhando e servindo, no levantamento do bem, recordando que o próprio Jesus declarou, ele mesmo, não ter vindo à Terra para curar os sãos.


Pelo Espírito Meimei - Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Livro: Somente Amor



Aprendi...


Momento Espírita



Um dia desses, enquanto aguardava a vez na sala de espera, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.



A curiosidade fez com que a tomasse, para ler o que estava escrito. Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.



O título era interessante e curioso: Aprendi...



Dizia mais ou menos o seguinte:



Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém; posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.



Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim. Tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.



Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos; que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.



Eu aprendi... que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida; que, por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.



Aprendi... que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.



Mas aprendi, também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.



Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles; que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem.



Aprendi que perdoar exige muita prática; que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.



Aprendi... que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.



Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel; que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.



Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso; que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.



Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.



Eu aprendi... que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.



Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver; que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.



Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.



Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.



Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.



Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.



E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.



Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.



Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


* * *


A mensagem é significativa, e sua autoria é atribuída a William Shakespeare.
Nós poderíamos simplesmente lê-la e guardá-la na memória, mas preferimos dividi-la com você.



Porque uma coisa nós também aprendemos: o que é bom deve ser divulgado.



Redação do Momento Espírita, com base em mensagem atribuída a William Shakespeare.Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.



Conquistas individuais


Momento Espírita



"Eu não consigo, por mais tente. Para mim é impossível." Essas são frases que podemos ouvir vez ou outra e que, em essência, não traduzem a verdade.


Não há obstáculos intransponíveis ou insuperáveis ao ser humano que verdadeiramente anseie por vencê-los.


Recordamos de Mabel Hubbard que aos quatro anos de idade teve um violento ataque de escarlatina e se tornou apática e calada.


Alguns dias depois, a criança reclamou: "por que os pássaros não cantam? Por que vocês não falam comigo?"


As perguntas cortaram o coração dos pais que, só então, perceberam que a enfermidade deixara sua filha completamente surda. Mas ela tinha uma vantagem sobre as demais crianças que nasciam surdas. Ela sabia falar. Como preservar isso era o grande desafio para seus pais.


O diretor de uma escola para cegos, em Boston, lhes disse que eles poderiam preservar a fala da filha, desde que a obrigassem a falar sempre, que jamais aceitassem gestos. Que eles a ensinassem pela vibração. Fizessem-na sentir a garganta, o ronronar do gato, o piano. E ler o movimento dos lábios.


Assim foi, embora fosse doloroso por vezes não dar à criança o leite que apontava insistente. Não, até ela pedir: quero leite. Ou então fingir que não estavam vendo seus gestos desesperados para ir passear, até que ela falasse: "quero ir passear. Quero sair."


Quatro anos depois, Mabel estava adaptada em todos os aspectos à vida normal. A professora que ensinava suas outras irmãs a ela também o fez. Ela aprendeu a ler, escrever, soletrar.


A outra batalha que seus pais precisaram superar foi com o próprio legislativo estadual. Naquela época as crianças surdas, ao atingirem 10 anos de idade, eram simplesmente despachadas para asilos no estado vizinho.


E o pai, advogado, começou a lutar para que se elaborassem leis para a criação de escolas para surdos. A própria Mabel foi levada frente a uma comissão a fim de provar que crianças surdas tinham capacidade de aprendizado.


Um dos funcionários afirmou que a recuperação da fala pela criança surda custava mais do que compensaria ouvi-la falar. Além do que, concluía, mesmo que o surdo dissesse algumas palavras, por maior que fosse o êxito atingido na articulação das palavras, a sua inteligência continuaria sempre em trevas.
M


abel derrubou as afirmativas, demonstrando seus conhecimentos de história, geografia, matemática, respondendo às questões que lhe foram formuladas e lendo de forma fluente.


Nada intimidou a menina. Ela fora criada numa família com muitos parentes. Estava acostumada a viver em meio a muita gente.


Ao lhe perguntarem se era surda, ela olhou para sua professora e, intrigada, indagou: "senhorita, o que é uma criança surda?"


Até então não percebera que era diferente.


Essa criança se tornou mais tarde a esposa de um homem que desde sua meninice vivia às voltas com o som: Alexander Graham Bell.


Tornou-se uma pessoa excepcional. Era alegre, espirituosa, imensamente cativante. Durante quase 50 anos ela amparou e inspirou seu brilhante e excêntrico marido, o inventor do telefone.


***


Você sabia que a capacidade do espírito humano de sobrepor-se às adversidades e vencer limitações, está muito além do que se possa imaginar?


Em verdade, quem comanda o corpo é o espírito e, se este colocar em ação sua férrea vontade superará obstáculos considerados impossíveis.

(Seleções do Rider’s Digest, julho 1963 - Ouve, meu amor)


Disponível < http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=133&stat=3&palavras=Mabel&tipo=p>

terça-feira, setembro 29, 2009



Terapêuticas Evangélicas


Pelo espírito Marco Prisco

"... A fim de que o que semeia e o que ceifa, juntamente se regozijem".
(João – 4:36)



Examine a problemática de quem sofre antes de emitir opinião.



Não fale apenas por falar. Por trás de cada problema, há sutilezas que escapam ao observador superficial.



Ausculte a dificuldade do amigo, antes de exteriorizar o que você pensa.



Não arrole palavras sem conhecer a situação.



Qualquer conceito, assim precipitado, funciona mal.



Inspire confiança antes de qualquer cometimento verbal.



Não se agite.



Palavras e somente palavras não infundem a necessária paz.



Considere a questão do sofredor sob o ponto de vista dele.



Não aconselhe pelo simples fato de haver-se proposto a essa tarefa.



O conselho que você doa possui validade se encontrar receptividade no ouvinte.Penetre-se de fraternal interesse ante os fatores aflitivos que lhe apresenta o consulente.



Não lhe diga de imediato o que pensa.



Sugira o que ele deve fazer, como se fora ele próprio quem se está induzindo à ação.



Saiba ouvir primeiro, porquanto a criatura, encarnada ou não, dificilmente consegue dizer o que pretende, com a necessária exatidão.



Não exponha idéias, sucessivas, sem as indispensáveis reflexões que ajudem o ouvinte a fixá-las.



A arte de ouvir é muito importante para quem pretende ajudar.



As terapêuticas evangélicas são sempre trabalhadas no sentimento de quem as aplica.



As técnicas ajudam. A legitimidade da unção de quem coopera lobriga êxito.



A metodologia guia. A atividade honesta junto ao necessitado atinge a finalidade de conduzi-lo corretamente.



Os recursos de que você pode dispor quando pretende ajudar, aplicando a terapia do Evangelho, dependem, sobretudo, da sua exteriorização íntima, em forma de amor, interesse e caridade, legitimamente lavrados em seu esforço pessoal pelo próprio burilamento.



Não se transforme, portanto, no homem que só ensina pela palavra.



Seja o cristão que prodigaliza lições pelo exemplo.



Psicografia de Divaldo Pereira Franco - Livro "Momentos de Decisão"




NEM TODOS PODEMOS


Albino Teixeira



Nem todos revelamos grandeza, mas todos podemos cultivar humildade.




Nem todos demonstramos conhecimentos superiores, mas todos podemos estudar.


Nem todos conseguimos sustentar, economicamente, as boas obras, mas todos podemos efetuar essa ou aquela prestação de serviço.



Nem todos guardamos a competência ou o dom de curar, mas todos podemos, de um modo ou de outro, auxiliar aos nossos irmãos enfermos.



Nem todos estamos habilitados para mandar, mas todos podemos servir.



Nem todos somos heróis, mas todos podemos ser sinceros, justos e bons.



Nem todos nos achamos em condições de realizar muito no socorro aos que sofrem, mas todos podemos oferecer algo de nós, em favor deles.



Espíritas, irmãos! Não alegueis indigência, pequenez, fraqueza, incapacidade ou ignorância para desertar do trabalho a que somos chamados.





Comecemos, desde agora, a edificação do Reino de Deus, em nós e em torno de nós, através do serviço que já possamos fazer.





(De “Caminho Espírita”, psicografia de Francisco Cândido Xavier – autores diversos)



Razão de viver


Momento Espírita



Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.



Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, em uma experiência insossa ou vazia.



Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.



Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.



Deixam-se levar pelos “ventos do acaso”.



Não vêem significado em família, em amigos, nem em trabalho.



Quando se estabelece este estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.



Com certeza, não é o melhor modo de se viver.



É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.



É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.



Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não vêem sentido para a própria vida – resolvessem perguntar-se: “O que posso fazer em prol do mundo onde estou?



Para que, afinal, é que eu vivo?



Para quem é que eu vivo?”



Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.



Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.



É importante dar sentido à vida.



É importante viver por algo ou por alguém.



Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.



Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.



Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.



Apóie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.



Assim seus passos na terra não serão a esmo, ao azar.



Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.



Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.
A vida na terra não precisa ser um “campo de concentração” a impor-lhe tormentos a cada hora.



Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.



Dedique-se a isso.



Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.



Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.



Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.



Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.


***


O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.
Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.



Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por conseqüência, a toda a sua vida.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Para uso diário, capítulo 25, de J. Raul Teixeira, ditado pelo Espírito Joanes.



Disponível em <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=563&let=R&stat=0>


Sem etiqueta, sem preço



Momento Espírita



A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.


Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.



Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.



Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.



Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.



Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.



A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.



A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.



A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.



Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.



Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.



Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?



É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?



Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?



Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?



Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.



E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.



Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.



Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.



A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.



A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.



O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa



lembrança.



* * *



O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.



Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.



Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.



Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.



Redação do Momento Espírita, a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet.
Disponível em <
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2363&stat=0>



No metrô, Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo é apenas um desconhecido e ainda recebe algumas moedas de transeuntes sensibilizados com suas músicas.
Fiquemos mais atentos aos valores e menos aos rótulos...


É proibido chorar?


Momento Espírita


Quando uma dor muito grande chega aos corações dos que se afirmam cristãos e, em especial, dos espíritas, ela se extravasa pelos olhos, em gotas de pranto.



Nessa hora, é muito comum os adeptos da mesma filosofia, amigos, parentes se mostrarem admirados ante as lágrimas vertidas e formularem questões como:



Por que você está chorando? Você não é espírita? Onde está a sua fé?



E os que choram, já com a alma despedaçada, pelo evento triste pelo qual passam, ainda devem administrar essas atitudes que ferem a sensibilidade como lâmina afiada.



Então, esses companheiros sofridos, que aguardavam um ombro amigo para chorar, um aperto de mão, um abraço, passam a sofrer em silêncio.



Choram por dentro. Porque por fora lhes foi vetado, por censuras tolas e inconsequentes.


* * *



Quem disse que não se pode chorar ante um ser amado que parte para a pátria verdadeira?



Quem disse que não se pode verter lágrimas quando a carência bate à porta, nos braços do desemprego; quando o filho se envolve com drogas; quando a ingratidão chega, com seu punhal cruel?



Para os que elegemos como Modelo e Guia o Mestre Jesus e nos preocupamos em conhecer a Sua biografia, encontramos nos Evangelhos informações preciosas a respeito da dor e da lágrima.



Ao chegar a Betânia e ter a notícia da morte de Lázaro, ante as interrogações que lhe dirige Maria, a irmã de Lázaro, Jesus Se senta sobre uma pedra e chora.



Por que teria chorado? Com certeza não pelo amigo que sabia não estar morto, somente em estado letárgico. Contudo, deixou que as lágrimas corressem livres.



Talvez tenha chorado pela incompreensão das pessoas a respeito de quem Ele era, dos objetivos da vida e da certeza da vida imortal.



Quando Madalena adentra a sala do banquete, em casa de um certo Simão, e derrama as lágrimas da sua dor, do seu remorso, misturadas às da alegria por ter encontrado o amor que buscava há tanto tempo, Jesus não a repreende.



Antes, ensina ao anfitrião: Simão, entrei em tua casa e não me deste água para os pés. Ela, porém, os banhou com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.



No trajeto doloroso ao Gólgota, ao Se deparar com as mulheres de Jerusalém,


que choram a morte do justo, do ser que lhes abençoou os filhos tantas vezes, Jesus Se detém.


Não as recrimina por estarem a chorar. Antes lhes diz que não devem chorar por



Ele, que Se encaminha para a glorificação na cruz, mas por elas mesmas e por seus filhos.



Vê-se, portanto, que o Modelo e Guia da Humanidade jamais falou contra as lágrimas da dor ou do arrependimento.



Assim, justo é que se chore quando a alma se veste de luto, quando se envolve no manto da dor.



O fato de ser cristão ou de ser espírita-cristão não nos transforma em criaturas insensíveis. Ao contrário, aprende-se a sentir a dor alheia inclusive.



O que não é coerente é o desespero, a lástima, a queixa.



Mas, lágrimas? Por que não, se elas traduzem o estado d´alma em lamento?



Por que não, se o próprio Cristo chorou! Ele, o ser perfeito.



Pensemos nisso e sejamos mais autênticos e sensatos, com ponderações bem ajustadas sobre a dor alheia, que nos merece, ao demais, todo respeito.



Afinal, foi Jesus que nos lecionou: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.



Redação do Momento Espírita.


Disponível em http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2371&stat=0

segunda-feira, setembro 28, 2009



Senhor, ensina-nos


Emmanuel



A orar sem esquecer o trabalho;



A dar sem olhar a quem;



A servir sem perguntar até quando;



A sofrer sem magoar seja a quem for;



A progredir sem perder a simplicidade;



A semear o bem sem pensar nos resultados;



A desculpar sem condições;



A marchar para frente sem contar os obstáculos;



A ver sem malícias;



A escutar sem corromper os assuntos;



A falar sem ferir;



A compreender o próximo sem exigir entendimento;



A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;



A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever,sem cobrar taxas de recolhimento;



Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldadesdos outros, assim como precisamos de paciência dos outrospara com as nossas dificuldades;



Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que nossa felicidademais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-Teos desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.


Assim seja hoje e sempre!



Psicografia de Francisco Cândido Xavier – Livro: “A Semente de Mostarda”



VIDA EXEMPLAR



Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, como escudo para os quecaminham na sinceridade.Prov. 2:7



A sabedoria é dada a todos na mesma cota, todavia, a maturidade entende melhor o que recebe de Deus.


Os retos têm as suas defesas próprias, por criar em torno de si a luz do discernimento.


O homem exemplar caminha semeando claridades, por isso é tido como sol do caminho.


Se queres um escudo de proteção por onde passa, não esqueças do teu irmão em caminho, que sofre: o nu, o encarcerado, os velhos, as crianças...


Sê um espelho a refletir nos outros o estímulo para o Bem, que esse Bem se transformará em vida para a tua vida.


Procura mostrar uma imagem da tua vida para os outros, copiando a do Cristo, que mesmo se estiveres começando a melhorar vale muito o teu esforço, que crescerá se persistires até o fim.


A norma de vida dirigida pelo Amor e pela Caridade é pão que desce do Céu, sendo mesmo alimento melhor do que aquele que a terra oferece.


Trilha na vida a sinceridade, em todos os aspectos da tua função, para mais tarde seres um protótipo dessa qualidade, ainda que depois da tua partida para a outra vida.


O homem modelar é admirado por todos e seguido por muitos; mais tarde tornar-se-á um pastor.


Escolhe a pauta da tua existência sem esqueceres a que Jesus escolheu; inspira-te no Senhor, que Ele se inspirou em Deus.


Os retos, os sábios e os santos sentem em suas mãos a segurança da mão de Deus; se desejas os caminhos deles, segue seus exemplos.



Do livro Gotas de Alegria- Pelo Espírito Carlos - Psicografia de João Nunes Maia

domingo, setembro 27, 2009


Alguém precisa de você


Momento Espírita



Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?


Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa autoestima.


São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.


No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.


Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.


Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.


Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude a vencer a timidez.


Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.


Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.


Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.


Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a melhor maneira de usar sua habilidade.


Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer.


Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver.


Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.


Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.


Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas.


E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser justamente a pessoa que alguém está precisando agora...


É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.


Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale - mas seja o melhor arbusto do vale.


Se não puder ser um arbusto, seja um ramo - mas seja o ramo mais exuberante a enfeitar a paisagem.


E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar alegria a algum caminhante...


Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue, seja uma singela flor silvestre - mas seja a mais bela.


E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se tornando mais forte e mais confiante.


E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.


Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.


* * *


A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que aprendamos a ser felizes.


A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.


Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.


Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.


Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.



Disponível em http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1004&stat=3&palavras=voce%20tem&tipo=t


Você Tem

Momento Espírita



Quando alguém lhe busca com frio, é porque você tem o cobertor.



Se a tristeza empurra alguém para perto de você, é porque você tem o sorriso.



Se alguém chega com lágrimas, é porque você tem o lenço.



Se a dor impulsiona alguém em sua direção, é porque você tem o curativo.



Quando alguém se acerca com fome, é porque você tem o alimento.



E se o desânimo lhe aproxima um ser, é porque você tem o estímulo necessário.



Quando alguém chega em desespero, é porque você tem a serenidade.



Se alguém foge do tumulto e lhe busca a presença, é porque você tem a tranquilidade.



Quando alguém lhe procura com medo, é porque você tem a segurança.



Quando vem ao seu encontro um coração aflito, é porque você tem a calma.



E se alguém o busca com palavras, é porque você tem a capacidade de ouvir.



Quando lhe chega uma alma em conflitos, é porque você tem a temperança.



Se alguém se aproxima com ódio, é porque você tem o amor.



Se alguém lhe confidencia segredos, é porque você possui a discrição.



Se a mágoa lhe traz alguém, é porque você tem o perdão.



Se lhe apresentam a fantasia, é porque você tem a realidade.



Quando lhe trazem versos, é porque você tem a melodia.



Quando lhe estendem as mãos sangrando, é porque você tem o remédio.



Quando alguém lhe chega com a indecisão, é porque você conhece o rumo certo.



Quando alguém lhe chega com carências, é porque você tem a ternura.



E se alguém lhe busca com dúvidas, é porque você tem a fé.



Quando alguém se aproxima com passos vacilantes, é porque você tem a firmeza.



Se alguém se apresenta com a vontade paralisada, é porque você tem o dinamismo.



Quando alguém chega com a mente confusa, é porque você tem a lucidez.



E se alguém se aproxima com os braços abertos, é porque você tem o abraço.



E, por fim, quando alguém lhe apresenta um frasco vazio, é porque você tem o perfume.



Por todas essas razões, nunca deixe alguém que lhe busca partir sem uma resposta, pois ninguém chega até você por acaso.



Ainda que você pense que nada possui para oferecer, isso não é verdade.



Se alguém lhe apresenta uma necessidade qualquer, mesmo que velada, é porque você tem algo para oferecer.



Pense nisso!


* * *


De tudo o que Deus criou e que existe no mundo, o mais importante está dentro de você.



São as suas virtudes de esperança, otimismo, coragem, confiança e amor.



Essas qualidades devem brilhar para fazer a sua vida diferente.



Do desabrochar dessas virtudes latentes em seu íntimo, depende a felicidade de muitos.



Deixe-as fluir de dentro de você como um pássaro livre, e perceberá que essa força divina espargirá paz ao seu redor, alcançando a todos aqueles que cruzam o seu caminho.


Redação do Momento Espírita.Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8 e 9, Ed. Fep.



Disponível em <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1051&stat=3&palavras=voce%20tem&tipo=t>



Nossa Vida Não é Material


José Herculano Pires



Nossa vida não é material, é espiritual e como tal regida pela mente.



Alimentamo-nos de matéria para sustento do corpo, mas vivemos de anseios, sonhos, aspirações, idéias e impulsos espirituais, que brotam do nosso íntimo ou nos chegam em forma de sugestões, às vezes, de envolvimento emocional do meio em que vivemos, das mentes encarnadas e desencarnadas que nos cercam e convivem conosco.



Somos indivíduos e não massa, que a nossa individualidade é definida e nos caracteriza como personalidades livres e responsáveis.



Tomando consciência disso deixamos de nos entregar a influências estranhas, assumimos a jurisdição de nós mesmos, tomamos o volante do corpo em nossas mãos e aprendemos a guiar-nos com a lucidez necessária.



Aprendemos a distinguir as nossas idéias das idéias que nos são transmitidas pelos outros.



Mantendo a mente livre e confiante – livre do medo, das desconfianças infundadas, da pretensão vaidosa, dos interesses mesquinho, e confiante nas leis da vida e na integridade do ser – tornado a nossa mente aberta e flexível.



Quando concentramos o pensamento de maneira tensa na solução de um problema, a nossa mente se fecha sobre si mesma, como a carapaça de uma tartaruga que se defende de ameaça de fora. Impedimos o fluxo livre do pensamento.



Essa concentração nos isola em nossa angústia, em nosso desespero.



Tudo então se torna difícil e escuro ao nosso redor, tudo se amesquinha.



Mas quando encaramos um problema sem aflição, de mente aberta e confiante, as vozes internas conseguem soar em nossa acústica mental e a vida nos revela as suas múltiplas e ricas perspectivas.



O mito da alma gêmea




Momento Espírita



Aristófanes, poeta cômico grego, contemporâneo de Sócrates, afirmou que no começo os homens eram duplos, com duas cabeças, quatro braços e quatro pernas.


Esses seres mitológicos eram chamados de andróginos.


Os andróginos podiam ter o mesmo sexo nas duas metades, ou ser homem numa metade e mulher na outra.


Bem, isso tudo Aristófanes criou para explicar a origem e a importância do amor.


O mito fala que os andróginos eram muito poderosos e queriam conquistar o Olimpo dos deuses, e para isso construíram uma gigantesca torre.


Os deuses, com o intuito de preservar seu poder, decidiram punir aquelas criaturas orgulhosas dividindo-as em duas, criando, assim, os homens e as mulheres.


Segundo o mito, é por isso que homens e mulheres vagueiam infelizes, desde então, em busca de sua metade perdida.


Tentam muitas metades, sem encontrar jamais a certa.


A parte do mito sobre a origem da humanidade perdeu-se ao longo das eras, mas a idéia de que o homem é um ser incompleto, em sua essência, perdura até hoje.


Talvez seja em função disso que o ser humano busca, incessantemente, por sua alma gêmea para preencher sua carência afetiva.


Embora o romantismo tenha sustentado esse mito por milênios, e muitos de nós desejemos que exista nossa metade eterna, é preciso refletir sobre isto à luz da razão.


Se fôssemos seres incompletos, perderíamos nossa individualidade.


Seríamos um espírito pela metade, e não poderíamos progredir, conquistar virtudes, ser feliz, a menos que nossa outra metade se juntasse a nós.


É certo que vamos encontrar muitas pessoas na face da terra com as quais temos muitas coisas em comum, mas são seres inteiros, e não pela metade.


O que ocorre é que, quando convivemos com uma pessoa com a qual temos afinidades, desejamos retê-la para sempre ao nosso lado.


Até aí não haveria nenhum inconveniente, mas acontece que geralmente desejamos nos fundir numa só criatura, como os andróginos do mito.


E nessa tentativa de fusão é que surge a confusão, pois nenhuma das metades quer abrir mão da sua forma de ser.


Geralmente tentamos moldar o outro ao nosso gosto, violentando-lhe a individualidade.


O respeito ao outro, a aceitação da pessoa do jeito que ela é, sem dúvida é a garantia de um bom relacionamento.


Assim, a relação entre dois inteiros é bem melhor do que entre duas metades.
As diferenças é que dão a tônica dos relacionamentos saudáveis, pois se pensássemos de maneira idêntica à do nosso par, em todos os aspectos, não teríamos uma vida a dois.


Pessoas com idéias diferentes têm grande chance de crescimento mútuo, sem que uma queira que o outro se modifique para que se transformem num só.


Assim, vale pensar que embora o romantismo esteja presente em novelas, filmes, peças teatrais, indicando que a felicidade só é possível quando duas metades se fundem, essa não é a realidade.


Todos somos espíritos inteiros, a caminho do aperfeiçoamento integral.


Não seria justo que nossos esforços por conquistar virtudes fosse em vão, por depender de outra criatura que não sabemos nem se tem interesse em se aperfeiçoar.


Por todas essas razões, acredite que você não precisa de outra metade para ser feliz.


Lute para construir na própria alma um recanto de paz, de alegria, de harmonia e segurança, como espírito inteiro que é.


Só assim você terá mais para oferecer a quem quer que encontre pelo caminho, com sua individualidade preservada e com o devido respeito à individualidade do outro.


Pense nisso!



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. II, do livro A Filosofia e a Felicidade, de Philippe Van Den Bosch, ed. Martins fontes.



Disponível em <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1363&stat=3&palavras=alma%20gemeas&tipo=t>

Tela de Renoir



Duradouro amor


Momento Espírita




Quando se é adolescente acredita-se que ninguém melhor do que nós saiba amar. Temos a capacidade de esquecer do mundo que nos rodeia para somente pensar no ser amado.


É um tempo quase mágico. Nada mais no mundo tem importância senão aquele a quem se ama.


Para ele nos enfeitamos, mudamos a cor do cabelo, ficamos horas frente ao espelho.


Poderemos chorar durante horas por causa da espinha que saiu bem na ponta do nariz, que nos faz sentir horríveis e, na nossa cabeça, não mais amados pelo outro.


Temos a capacidade de ficar um tempo sem conta parados em uma esquina pelo simples fato de aguardar que a amada passe por ali. E ao vê-la, talvez, somente um tímido olá será dito.


Mas a chama que arde na intimidade fará com que o coração salte descompassado, que o rosto fique vermelho, que as mãos fiquem suadas de forma incomum.


As margaridas, vez ou outra, sentem a intensidade do amor que nos toma porque ficamos a tirar-lhes as pétalas uma a uma, falando: ela me ama, ela não me ama... E é natural que torcemos muito para que a última pétala nos diga que ela nos ama.


É um tempo feito de sonhos, onde cada ato, cada pensamento tem a duração da eternidade. Ao mesmo tempo, com uma incrível capacidade de se mudar de idéia no dia seguinte.


Muitos de nós, nessa fase, encontramos o verdadeiro amor. Aquele que conosco haverá de viver e conviver, formar um lar, constituir uma família.


Outros, no entanto, lembraremos do primeiro amor como algo bom, saudável. Algo que nos parecerá doce, mas passageiro.


Porque o verdadeiro amor tem um gosto de continuidade. É aquela pessoa a quem permitimos penetrar nos recessos secretos em que guardamos as nossas feridas. Ela as tocará com delicadeza e, quando um revelar ao outro os próprios receios e desejos, descobriremos o que é o amor verdadeiro.


O primeiro amor pode marcar profundamente. Mas quando o amor cresce é porque une e alimenta o que há de mais belo e nobre em duas pessoas.


O primeiro amor pode invadir o nosso sangue com o efeito de uma bomba. O amor duradouro toma conta da alma.


É algo bem mais poderoso do que carne e ossos. Transcende a matéria.


É o amor que nos completa. Ele nos faz sentir unidos e completos como os mares. Um porto contra todas as tempestades. Um abrigo, um refúgio.


* * *


O amor verdadeiro é aquele que consegue atravessar os anos e crescer. É aquele que nos faz descobrir novidades no ser amado, a cada época que vivemos juntos.
É aquele que nos confere a possibilidade de seguirmos de mãos dadas e encontrarmos prazer na contemplação de um amanhecer.


É aquele que nos torna capazes de ficarmos um tempo interminável a observar os gestos do ser amado.


É o que nos permite recordar os tempos do namoro, os primeiros tempos juntos e desejar reprisar aquela magia. É o sentimento que nos remete, vez ou outra, ao passado para nos lembrar porque decidimos passar a vida um ao lado do outro.

Redação do Momento Espírita com base no texto Meu único e verdadeiro amor, publicado na Revista SeleçõesReader´s Digest, de março/2000.



Disponível em <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2368&stat=0>

sábado, setembro 26, 2009



REPROGRAMAÇÃO

Hammed


Nasceste no lar de que precisavas.

Vestiste o corpo físico que merecias.


Moras no melhor lugar que Deus poderia te proporcionar, de acordo com o teu adiantamento.


Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades; nem mais nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.


Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.


Teus parentes e amigos são as almas que atraístes com tuas próprias afinidades.


Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.


Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.


Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e de repulsão na tua jornada vivencial.


Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.


Reprograma tua meta. Busca o bem e viverás melhor.


Pelo Espírito Hammed - Psicografia: Francisco do Espírito Santo Neto -Livro: Um Modo de Entender – Uma Nova Forma de Viver



SE TE FOI DOADO


José Grosso


Se te foi dada a confiança, multiplica-a para o trabalho.

Se te foi dada a compreensão, multiplica-a para o saber.

Se te foi dada a amizade, multiplica-a para a convivência em Cristo.

Se te foi dado pensar, multiplica o pensamento para as boas idéias.

Se te foi dada a palavra, multiplica-a em todas as definições do bem.

Se te foi dada a caridade, multiplica-a o quanto puderes, em toda a extensão do amor, para que esse amor te mostre Deus e Cristo, lado a lado, na glória do teu coração.

Vê os talentos, como sendo o teu tesouro de luz, e faze deles instrumentos para a tua paz e a paz de todas as criaturas!
José Grosso
(De “Assimilação Evangélica”, de João Nunes Maia – Espíritos Diversos) Se te foi dada a confiança, multiplica-a para o trabalho.

Se te foi dada a compreensão, multiplica-a para o saber.

Se te foi dada a amizade, multiplica-a para a convivência em Cristo.

Se te foi dado pensar, multiplica o pensamento para as boas idéias.

Se te foi dada a palavra, multiplica-a em todas as definições do bem.

Se te foi dada a caridade, multiplica-a o quanto puderes, em toda a extensão do amor, para que esse amor te mostre Deus e Cristo, lado a lado, na glória do teu coração.

Vê os talentos, como sendo o teu tesouro de luz, e faze deles instrumentos para a tua paz e a paz de todas as criaturas!



(De “Assimilação Evangélica”, de João Nunes Maia – Espíritos Diversos)