quarta-feira, dezembro 30, 2009



EM TODOS OS CAMINHOS

Emmanuel



Seja qual for a experiência, convence-te de que Deus está conosco em todos os caminhos.


Isso não significa omissão de responsabilidade ou exoneração da incumbência de que o Senhor nos revestiu.


Não há consciência sem compromisso, como não existe dignidade sem lei.


O peixe mora gratuitamente na água, mas deve nadar por si mesmo.


A árvore, embora não pague imposto pelo solo em que se vincula, é chamada a produzir conforme a espécie.

Ninguém recebe talentos da vida para escondê-los em poeira ou ferrugem.


Nasceste para realizar o melhor. Para isso, é possível te defrontes com embaraços naturais ao próprio burilamento, qual a criança que se esfalfa compreensivelmente nos exercícios da escola. A criança atravessa as provas do aprendizado sob a cobertura da educação que transparece do professor.


Desempenhamos as nossas funções com o apoio de Deus.

Se o conhecimento exato da Onipresença Divina ainda não te acode à mente necessidade de fé, pensa no infinito das bênçãos que te envolvem, sem que despendas mínimo esforço.


Não contrataste engenheiros para a garantia do Sol que te sustenta e nem assalariaste empregados para a escavação de minas de oxigênio na atmosfera, a fim de que se renove o ar que respiras.

Reflete, por um momento só, nas riquezas ilimitadas ao teu dispor, nos reservatórios da Natureza e compreenderás que ninguém vive só.

Confia, segue, trabalha e constrói para o bem. E guarda a certeza de que, para alcançar a felicidade, se fazes teu dever, Deus faz o resto.



XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Pelo Espírito Emmanuel e André Luiz . Na obra Estude e Viva.


CADA HORA


Emmanuel



Cada hora

É ocasião de prestar

Algum serviço

Ou de pronunciar

As melhores palavras.

Felicidade

É a soma das alegrias

Que distribuímos

Com os outros.

Pensa

Nos minutos

Que já cravaste.

O tempo não pára.

XAVIER, Francisco Cândido - Pelo Espírito Emmanuel - Do livro "Deus Sempre".



GUARDA-TE EM DEUS


Emmanuel



“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo”. (MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)



Lembra-te de Deus para que saibas agradecer os talentos da vida.


Se fatigado, pensa nEle, o Eterno Pai que jamais desfalece na Criação.


Se triste, eleva-Lhe os sentimentos, meditando na alegria solar com que, toda manhã, Sua Infinita Bondade dissolve as trevas.


Se doente, centraliza-te no perfeito equilíbrio com que a Sua compaixão reajusta os quadros da natureza, ainda mesmo quando a tempestade haja destruído todos os recursos que os milênios acumularam.


Se incompreendido, volta-te para Ele, o Eterno Doador de todas as bênçãos, quantas vezes escarnecido por nossas próprias fraquezas, sem que se Lhe desanime a Paciência Incomensurável, quanto aos arrastamentos de nossas imperfeições animalizantes.


Se humilhado, entrega-Lhe as dores da sensibilidade ferida ou do brio menosprezado, refletindo no celeste anonimato em que se Lhe esconde a inconcebível grandeza, para que nos creiamos autores do bem que a Ele pertence, em todas as circunstâncias.


Se sozinho, busca-lhe a companhia sublime na pessoa daqueles que te seguem na retaguarda, cambaleantes de sofrimento, mais solitários que tu mesmo, na provação e na miséria que lhes vergastam as horas e lhes crucificam as esperanças.


Se aflito, confia-Lhe as ansiedades, compreendendo que nEle, o Imperecível Amor, todas as tormentas se apaziguam.Seja qual for a dificuldade, recorda o Todo-Misericordioso que não nos esquece.


E, abraçando o próprio dever como sendo a expressão de Sua Divina Vontade para os teus passos de cada dia, encontrarás na oração a força verdadeira de tua fé, a erguer-te das obscuridades e problemas da Terra para a rota de luz que te aponta as sendas do Céu.



XAVIER, Francisco Cândido - Pelo Espírito Emmanuel - Cap. VI – Item 8


terça-feira, dezembro 29, 2009


"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." Charles Chaplin


Alegra-te por fazeres parte da grandeza indescritível do Universo


Joanna de Ângelis


Não te subestimes, a ponto de constituíres-te uma nota dissonante, nesta sinfonia de incomparável musicalidade.

Busca sintonizar-te com a melodia que paira no ar, vibrante, afinando-te com a glória da vida.

Engrandece-te na ação das coisas de menor monta; apequena-te, quando diante das expressivas realizações que promovem os pruridos da vaidade e desarticulam as peças da simplicidade.

No contexto das expressões do Universo tu és importante, traduzindo a glória da Criação e evoluindo sem cessar.

A humildade exterior iza o valor e as conquista pessoais.

Ignorando-se, irradia-se e fomenta a paz em toda parte.Jamais te deixes engolfar pela revolta, que traduz soberba e orgulho.

Quando alguém se permite penetrar de humildade, enriquece-se de força renovadora que se não exaure.

Contempla as estrelas, mas não te descuidos dos pedregulhos sob os teus pés.

Sonha com os acumes esplendorosos das alturas, no entanto, não desconsideres as dificuldades-desafio da ascensão.

O Sol, que mantém a corte de astros que o cercam, desgasta-se, lentamente.

A Tecnologia, de tão salutares benefícios para a Humanidade, também responde pela tremenda poluição que ameaça a vida e a Natureza.

O metal, que reluz, se consome no burilamento a que se entrega.

Só a humildade brilha sem desgastar-se e eleva sem por em perigo.

Muitos falam, escrevem e traçam de finições sobre a humildade de que se dizem possuidores ou que propõem para vivê-la os outros.

Sê tu aquele que passa incompreendido, porém entendendo o próximo e as circunstâncias, sem tempo para justificativas ou colocações defensivas.

Segue a programação a que te vinculas com o bem, não descurando o burilamento íntimo, o sacrifício pessoal.

Se outros pensam em contrário à tua atividade — cala e prossegue.

Cada qual responde a si mesmo pelo que é e pelo que faz.

A humildade difere da humilhação.

Uma é luz, outra é treva;a primeira eleva, a segunda rebaixa.

Investe-te da segurança, de que, na Terra, ainda não há lugar ou pelo menos compreensão, para a verdadeira humildade de que Jesus se fez o protótipo por excelência, e, olhos nEle postos, ignora o mal e os sequazes dos maus, não revidando nem magoando ninguém, embora ferido, em sofrimento intenso, na certeza da vitória plena e final, após a larga travessia pelo oceano das paixões humanas dilacerantes.


Pelo Espírito Joanna de Ângelis da obra Alerta Psicografia do médium Divaldo PereiraFranco

segunda-feira, dezembro 28, 2009


Jesus em minha vida


Momento Espírita


Em todas as religiões cristãs, Jesus é o Modelo de conduta, é o grande Mestre que ensina a viver melhor, é o Modelo e Guia.

Jesus nada escreveu, mas falou a todos aqueles que O quiseram escutar fosse por necessidade, por curiosidade ou, até mesmo, por desejo de combatê-Lo.

Suas ideias e ensinamentos disseminaram-se rapidamente pois aqueles que O ouviam comentavam, encantados, Suas palavras com outrem.


Depois de Sua morte física, os apóstolos levaram Seus ensinos a lugares distantes, aumentando o número daqueles que os conheceriam.


Alguns dos seguidores escreveram a respeito do que viram e ouviram de Jesus, e esses textos formaram os Evangelhos.


Sua vida e Sua obra, eternizadas por esses textos, são as mais comentadas e discutidas pelas civilizações da Terra, através dos tempos.


Em todas as religiões cristãs o Evangelho é a base dos estudos e das pregações possibilitando, a todos, reflexão.


O Evangelho pode ser considerado como um testamento que Jesus deixou para a Humanidade, sendo o mais belo poema de esperanças e consolações a que podemos ter acesso.


Ainda hoje, Sua voz alcança os ouvidos de todos aqueles que O buscam, com lições de beleza e de felicidade, dando oportunidade de esperar por melhores dias à medida que nos ensina a autossuperação.


Nos dias atuais, conhecer e estudar o Evangelho está ao alcance de todos, diferentemente do que acontecia quando isso era reservado apenas aos líderes espirituais de algumas religiões.


Mas, será que o conhecimento do que disse Jesus, dos Seus exemplos, das Suas ideias nos serve para realmente modificar nossas vidas?


Será que procuramos ser simples e humildes como Ele nos ensinou?


Será que, diante de um ato violento seja físico ou moral, feito contra nós, sabemos mostrar a outra face ao agressor, dando-lhe um exemplo de brandura e não de revide?


Será que, ao nos sentirmos ofendidos, sabemos perdoar, da mesma maneira que, quando ofendemos queremos ser perdoados?


Será que somos capazes de dialogar com todos, a despeito de quaisquer diferenças, mantendo-nos calmos e pacíficos?


Somos capazes de tratar com amor alguém, cujas atitudes não estejam de acordo com nosso padrão moral, sem fazer julgamentos?


Somos capazes de refletir sobre aquilo que nos faz sofrer, sem nos julgarmos vítimas, mas sim responsáveis, e, dessa maneira, conseguirmos usar este sofrimento para nos modificarmos interiormente?


Será que temos, realmente, ouvidos de ouvir, ou decoramos as passagens dos Evangelhos e as repetimos superficialmente sem nada colocar em prática?


Nosso querido Mestre Jesus esteve entre nós porque desejava deixar um caminho a seguir.


Se queremos realmente conhecê-Lo não basta apenas ler ou ouvir o que Ele falou, mas sim experimentar, em nossa vida, Seus ensinamentos, colocando-os em prática.


Como nosso amigo e terapeuta, Ele espera que possamos abrir coração e mente para as reflexões que há dois mil anos estão espargidas no ar que respiramos, esperando solo fértil para germinar e florescer.


Redação do Momento Espírita com base no seminário O significado de Jesus: o encontro real - mudanças internas, desenvolvido no Encontro fraterno com Divaldo Pereira Franco, realizado na praia de Guarajuba – BA, em setembro de 2009 e na introdução do livro Jesus e o evangelho à luz da psicologia profunda, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2471&stat=0>




Iniciando um novo ano


Momento Espírita


Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.


Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.


De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.


Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.


Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.


Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.


E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.


Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhes foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.


Ano velho, Ano Novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.


Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.

Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.

Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.


Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.


Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada 365 dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.


Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.


Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... esperando.


São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos.


Libere armários, espaços.


Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.


Doe o que possa e a quem seja mais útil.


Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.


Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.


Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que lhe deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...


Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.


Deseje para si mesmo um Ano Novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.


Comece o novo ano olhando para frente, para o Alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.


Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.


Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.


Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.


Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.


Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.


Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.


Programe-se para ser feliz. O dia surge. É Ano Novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.


É Ano Novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.


Redação do Momento Espírita.Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep


Disponível<http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1450&stat=3&palavras=ANO%20NOVO&tipo=t>


Estrela esperança


Momento Espírita



Contam as lendas que, quando foi concluída a criação, as estrelas vieram visitar a Terra.


A estrela amarela, simbolizando as riquezas, visitou todos os recantos e voltou ao veludo escuro da noite, tomando seu lugar no firmamento.


A estrela azul, simbolizando os rios e os mares, igualmente deu um giro em todas as profundezas e retornou.


As demais estrelas simbolizando o restante da natureza, fizeram o mesmo, e todas se engastaram nos lugares definitivos onde deveriam permanecer para sempre.


Todas voltaram, menos uma, por discreta determinação do rei do firmamento.


E quando perceberam a sua ausência, os demais astros buscaram-na aflitos, de longe. Então perceberam, entre os sofredores e necessitados do mundo, a sua luz faiscando em tom verde.


Por isso, é que a esperança nunca abandona a vida.


Através de uma lenda, os poetas encontraram uma maneira de falar da esperança.


Quando a noite escura do desalento invadir a nossa vida, lembremos a suave luz da esperança que não nos deixa a sós, e recobremos o passo, no compasso da harmonia.


Quando sentirmos os ferimentos da cruz de espinhos a vergastar nossos ombros, permitamos que o brilho inapagável da esperança nos console.


Se o véu escuro da morte se estender sobre os olhos físicos dos seres amados, lembremos que a imortalidade, mensageira da esperança, vem lhes descortinar horizontes novos, no além túmulo.


Ainda que os dias de sofrimento pareçam não ter fim...


Ainda que a enfermidade anuncie que veio para ficar...


Ainda que os amigos abandonem os nossos passos, deixando-nos caminhar a sós...


Ainda que tenhamos a impressão de que o Pai Divino nos esqueceu, lembremos da sublime lâmpada da esperança, e permitamos que ela ilumine a nossa alma, plenificando-a com suave claridade, anunciando um novo alvorecer.


Lembremos sempre que, por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar, e com ele, novas oportunidades de construirmos a nossa felicidade.


Para tanto, devemos permitir que a esperança siga conosco como portadora da chave que abre a aurora e vence o crepúsculo.


***


A esperança se apresenta em nossas vidas de várias maneiras:


Pode estar presente num sorriso...


Num olhar de ternura...


Num aperto de mão...


Num afago...


Podemos encontrá-la, ainda, na suave brisa de uma manhã de sol...


Na serenidade das gotas de chuva, caindo devagar...


No cinza escuro da paisagem crestada pela neve a anunciar que, em breves dias, tudo estará reverdecido novamente, sob os diversos matizes de cores e perfumes, mostrando que a esperança está presente, e jamais nos abandona.


(Baseado no cap. IX do livro "Estesia", pág. 30 da Livraria Espírita Editora Alvorada - LEAL)


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.phpid=224&stat=3&palavras=esperança&tipo=t>


E a tormenta cessou ...


Momento Espírita


Em uma passagem do Evangelho, narra-se que os Apóstolos se encontravam em um barco, em plena tempestade.


No meio do mar, a embarcação era açoitada pelas ondas e por fortes ventos.


Em dado momento, Jesus, que estava orando em um monte, dirigiu-se para junto dos Apóstolos, andando sobre as águas.


Os Apóstolos se assustaram muito, até que o Cristo os tranquilizou.


Pedro pediu que Jesus o fizesse ir até Ele, por sobre as águas.


O Mestre assentiu e o chamou.


Pedro começou a andar sobre o mar, mas teve medo e principiou a afundar.


Jesus estendeu a mão e o socorreu, lamentando a pequenez da fé do pescador.


Quando o Messias subiu no barco, o vento acalmou.


Essa passagem evangélica possui extrema beleza e profunda significação.


À parte o inegável poder de Jesus sobre os elementos, pode-se fazer uma leitura focada no poder transformador de Sua mensagem.


No mundo, as criaturas padecem vergastadas pelo vendaval das suas paixões.


Muitas contraem variadas enfermidades pelo descontrole no comer e no beber.


Outras sucumbem aos tóxicos de variadas nomenclaturas.


Há quem perca a dignidade no desregramento sexual.


São incontáveis os vícios e grandes os prejuízos que causam.


Gula, vaidade, egoísmo, crueldade, desonestidade e destemperanças as mais diversas ensejam funestas consequências.


Muitas das criaturas que se infelicitam, realmente gostariam de viver com dignidade e todas desejam ser felizes.


Embora alguns desatinos pareçam sedutores, cedo ou tarde mostram seu lado amargo.


O problema é que muitos se afirmam frágeis em excesso para vencer suas más tendências.


Não é possível ser ingênuo e imaginar que a renovação moral se dê por um passe de mágica.


Maus hábitos cristalizados por longo tempo não somem apenas porque a criatura decidiu mudar.


Entretanto, a renovação é sempre possível e corre por conta da perseverança de quem a deseja.


Nessa luta contra as trevas internas, surge a importância da fé.


Pedro afundou por duvidar, conforme assentou o Cristo.


Então, importa acreditar firmemente que a retificação da própria realidade espiritual é possível.


Talvez hajam algumas quedas, mas a crença no sucesso necessita estar sempre presente.


Essa crença será tão mais efetiva quanto mais se baseie nas propostas do Cristo.


A vivência da fraternidade, da esperança e da pureza constitui o maior antídoto contra as ilusões do mundo.


Quando Jesus realmente adentra o barco da vida de alguém, cessam as tormentas das paixões.


Surge a paz, não como um privilégio, mas como consequência natural de uma vida digna.


Pense nisso.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3, do livro A Mensagem do Amor Imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.


Disponível<http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2470&stat=0>

sábado, dezembro 26, 2009


Resolução para o Ano Novo


André Luiz



Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.

Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.

Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.

Daí, a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos porém rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.

Decisão é necessidade permanente.

Nossa vontade não pode ser multipartida.

Idéia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.

Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.

Progresso é fruto de escolha.

Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...

Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.

Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.

Recorda que o berço de teu espírito fulge longe da existência terrestre.

O objetivo da perfeição é inevitável benção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.

Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino...


Pelo Espírito André Luiz Psicografia do médium Francisco Cândido Xavier. Da obra: Opinião Espírita




Carta de Ano Novo



Emmanuel




Ano Novo é também renovação de nossa oportunidade de aprender, trabalhar e servir.


O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para a necessária ascensão.


Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para execução de velhas promessas, que ainda não tiveste a coragem de cumprir.



Se tens inimigo, faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.


Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.



Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.


Se a tristeza te requisita, esquece-a e procura a alegria serena da consciência feliz no dever bem cumprido.



Novo Ano! Novo Dia!



Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.



Recorda que há mais ignorância que maldade, em torno de teu destino.



Não maldigas, nem condenes.



Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.



Não te desanimes, nem te desconsoles.



Cultiva o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.



Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: - Ama e auxilia sempre.



Ajuda aos outros, amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.





Livro Vida e Caminho. Pelo Espírito Emmanuel- Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, dezembro 24, 2009

Em que momento de sua vida Jesus nasceu?

Nascimento especial

Momento Espírita


Todos os anos, os cristãos comemoram o Natal no dia 24 para 25 de dezembro.

A história nos diz que Jesus, nosso Mestre, em verdade não nasceu nesse dia e aponta algumas datas prováveis, especificando dia, mês e ano.

Afinal, quando realmente terá nascido Jesus? E onde? Em Nazaré ou em Belém?

Se perguntarmos a Francisco de Assis o que ele sabe a respeito do nascimento de Jesus, ele nos responderá:

Jesus nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo, pois sabia que Ele é a fonte inesgotável de amor.

Se indagarmos ao Apóstolo Pedro quando se deu o nascimento de Jesus, ele nos dirá:

Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu negava outra vez ao meu Mestre.

Foi nesse instante que minha consciência despertou para a verdadeira vida.

Se questionarmos a Joana de Cusa sobre onde e quando nasceu Jesus, ela nos falará:

Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, ouvi o povo gritar:

"Nega! Nega! Renuncia a Ele!"

E o soldado, com a tocha acesa, dizendo:

"Este teu Cristo te ensinou apenas a morrer?"

Nesse instante em que senti o fogo subir pelo meu corpo e eu pude, com certeza e sinceridade responder:

"Não me ensinou só isso. Ele também me ensinou a te amar."

Foi então que nasceu Jesus.

Se interrogarmos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus, a sua resposta será:

Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que me visitou o túmulo e ordenou-me:

"Lázaro! Levanta e vem para fora!"

Nesse momento, eu compreendi quem Ele era e Ele nasceu em mim.

Mas, o doutor da lei, Saulo, transformado em Paulo de Tarso, nos afirmará:

Jesus nasceu na estrada de Damasco, em pleno meio-dia, quando a luz que o envolvia me cegou e ouvi a Sua voz:

"Saulo, Saulo, por que me persegues?"

Foi aí que passei a enxergar um mundo novo e lhe disse:

"Senhor, o que queres que eu faça?"

A mulher samaritana, da cidade de Sicar, nos dirá que Jesus nasceu junto à fonte de Jacob, na tarde em que ela O encontrou e Ele lhe ofereceu a beber da água viva, que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.

Naquela tarde, Fotina descobriu que Jesus era o Filho de Deus e modificou a sua vida.

Finalmente, Maria de Nazaré, sorrindo, nos falará que Jesus nasceu quando Se escondeu das estrelas nas sombras da Terra.

Quando O segurou pela primeira vez nos braços e sentiu que ali se cumpria a promessa de um novo tempo. Aquele menino, enviado por Deus, vinha para ensinar aos homens, seus irmãos, a Lei maior do amor.

* * *

Se já te permites banhar pelas claridades do Evangelho, permite que Jesus nasça em teu coração.

Deixa que as vibrações Dele te cheguem ao Espírito e espalha o perfume da Sua presença, na senda por onde avanças na busca da vida.

Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que a sinfonia da Boa Nova te alcançou e propõe-te a viver a mensagem do Mestre que é o teu Modelo e Guia, Jesus.

Então, Ele finalmente nascerá em ti.

Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Vinícius (Pedro de Camargo) e no verbete Natal, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2469&stat=0>



Quando é Natal


Momento Espírita


Quando é Natal, o ar se enche de luz. Pode haver tempestades, ventos fortes, mas um aroma especial se faz presente, diverso de qualquer outro.


Não há quem não o sinta. Mesmo os que se dizem avessos a comemorações o podem perceber.


Há musicalidade na voz das crianças quando se encantam com as cores que explodem em guirlandas, enfeites e luzes, tomando a cidade de assalto.


Os sorrisos se multiplicam ante a perspectiva de reencontros de familiares distantes, no dia que se avizinha.


Por mais simples seja a residência, há sempre a disposição de colocar pequenas luzes coloridas que piscam, nas noites estreladas, tentando disputar o esplendor com os astros do céu.


Pensa-se na recepção aos familiares, na saudade que será afogada em longos abraços, nos amigos a quem se deseja ofertar algum mimo.


Cartões são escritos com dizeres de emoção e enviados àqueles que estão distantes, que os receberão, sensibilizados por terem sido lembrados.


Mensagens curtas ou longas, sempre felizes, são enviadas pelos mais variados sistemas eletrônicos.


Quando é Natal, ensaiamos mais uma vez a extraordinária sensação de sermos amáveis, gentis, mais humanos.


Preocupamo-nos com a criança que deseja um brinquedo, o doente que aguarda a visita, o idoso que espera um afago.


Lembramos dos amores mais amados e arquitetamos planos para que o Natal lhes seja mais feliz do que jamais foi.


Recordamos daqueles de que nos afastamos e elaboramos formas de nos reaproximarmos.


As canções natalinas estão nas ruas, nas praças, nas lojas, nos corações.


Há dramatizações do celeste acontecimento em escolas, clubes, instituições.


Há shows em lugares públicos, envolvendo os que passam, os que param para se encantar um tanto mais, os que parecem indiferentes.


Compram-se presentes lembrando que um Rei foi homenageado por magos, vindos de distantes terras, com ouro, incenso e mirra.


Unimo-nos em oração em homenagem às celestes vozes que se fizeram ouvir na noite ainda não de todo fria, anunciando aos pastores no campo a chegada do aguardado visitante.


Acendemos luzes desejando lembrar o brilho de uma estrela especial que indicou o caminho a estrangeiros nobres até o local do nascimento de um menino.


Acendemos as luzes de fora, desejando ardentemente que as possamos acender em nossa intimidade... Para sempre, para nossa felicidade.


* * *


Sim, é Natal. E porque é Natal, outra vez, há tanta festa. E luz. E cor. E música.


Jesus nasceu! A notícia foi de grande alegria para todo o povo. E o Menino foi encontrado em uma manjedoura, envolto em panos.


Como tutores especiais um homem digno, de mãos calejadas pelo trabalho honesto de cada dia e uma mulher, que atendeu o convite dos céus para receber em seu seio o maior mensageiro de todos os tempos: o Rei Solar.


Pensemos nisso e, enquanto nos envolvemos nas doces elegias do Natal, permitamo-nos cantar hosanas em nossos corações, agradecendo a Jesus por mais esta oportunidade de lembrá-Lo, de revivê-Lo em nossos gestos, palavras, plenificando-nos de bênçãos. Beneficiando a outros. Modificando o planeta para a felicidade tão desejada, tão almejada e cantada por todos nós.


Feliz Natal!

Redação do Momento Espírita.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2467&stat=0>



Um Homem chamado Jesus



Momento Espírita





Certa vez, um Espírito Sublime deixou as estrelas, revestiu-Se de um corpo humano e veio habitar entre os homens.



Porque fosse um exímio artista plástico, habituado a modelar as formas celestes, compondo astros e globos planetários, tomou da madeira bruta e deu-lhe formas úteis.



Durante anos, de Suas mãos brotaram mesas e bancos, onde amigos e irmãos se assentavam para repartir o pão.



Para receber os seus corpos cansados, ao final do dia, Ele preparou camas confortáveis e, porque amasse a todos os seres viventes, não esqueceu de providenciar cochos e manjedouras onde os animais pudessem vencer a fome.



Porque fosse artista de outras artes, certo dia deixou as ferramentas com que moldava a madeira, e partiu pelas estradas poeirentas.



Tomou do alaúde natural de um lago, em Genesaré, e ali teceu as mais belas canções.



Seu canto atraía crianças, velhos e moços. Vinham de todas as bandas.



A entonação de Sua voz calava o choro dos bebês e as dores arrefeciam nos corações das viúvas e dos desamparados.



As harmonias que compunha tinham o condão de secar lágrimas e sensibilizar corações endurecidos.



Como soubesse compor poemas de rara beleza, subiu a um monte e derramou versos de bem-aventuranças, que enalteciam a misericórdia, a justiça e o perdão.



Porque Sua sensibilidade Se compadecia das dores da multidão, multiplicou pães e peixes, saciando-lhe a fome física.



Delicado na postura, gentil no falar, por onde passava deixava impregnado o perfume de Sua presença.



Possuía tanto amor que o exalava de Si aos que O rodeassem. Uma pobre mulher enferma tocou-Lhe a barra do manto e recebeu os fluidos curadores que lhe restituíram a saúde.



Dócil como um cordeiro, abraçou crianças, colocou-as em Seus joelhos e lhes falou do Pai que está nos céus, que veste a erva do campo e providencia alimento às aves cantantes.



Enérgico nos posicionamentos morais, usou da Sua voz para o discurso da honra, defendendo o templo, a casa do Pai, dos que desejavam lesar o povo já por si sofrido e humilhado.



Enalteceu os pequenos e na Sua grandeza, atentava para detalhes mínimos.
Olhou para a figueira e convidou um cobrador de impostos a descer a fim de estar com Ele mais estreitamente.



Acreditavam que Ele tomaria um trono terrestre e governaria por anos, com justiça.



Ele preferiu penetrar os corações dos homens e viver na sua intimidade, para que eles usufruíssem de paz e a tivessem em abundância.



Seu nome é Jesus, o Amigo Divino que permanece de braços abertos, declamando os versos do Seu poema de amor: Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei...



Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais, do cap. 3 do livro Quem é o Cristo?, pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.Disponível no CD Momento Espírita Especial de Natal, v. 15, ed. Fep.


Disponível <http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=2464&stat=0>

quarta-feira, dezembro 23, 2009



Paradoxo do Nosso Tempo


George Carlin


O paradoxo do nosso período na história é que temos prédios maiores,


Mas temperamentos mais curtos;


Estradas mais largas,
Mas pensamentos mais estreitos;


Gastamos mais



E temos menos;


Compramos mais


E aproveitamos menos.


Nossas casas são maiores e nossas famílias menores,


Temos mais conveniências, porém menos tempo;


Temos mais estudo e menos bom senso;


Mais conhecimentos e menos capacidade de julgamento;


Mais especialistas e mais problemas,


Mais remédios e menos saúde.


Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais,


Rimos de menos, dirigimos com demasiada velocidade,


Perdemos com facilidade a paciência, dormimos muito tarde,


Levantamos com o corpo quebrado, lemos pouco,


assistimos TV em demasia e rezamos raramente.


Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos o seu valor.


Falamos demais, amamos de menos e odiamos muito.


Aprendemos como ganhar a vida, mas não como viver.


Adicionamos anos às nossas vidas e não vida aos nossos anos.


Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua,


Para falar com o nosso novo vizinho.


Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.


Fizemos coisas maiores, mas nem sempre melhores.


Às vezes limpamos o ar, mas poluímos as almas.


Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.


Escrevemos mais e aprendemos menos;


Planejamos mais e conseguimos menos;


Aprendemos a correr, mas não a esperar;


Construímos cada vez mais computadores, para armazenar mais



informações e produzir mais cópias,Mas nos comunicamos cada vez menos.


Estes são os tempos do “fast food” e da digestão lenta;



De homens grandes, com personalidades mesquinhas;



De lucros enormes e relacionamentos pequenos.


Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios;



Casas mais bonitas e lares desfeitos.


Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis,moralidade abandonada, encontros por uma noite, obesidade disseminada e pílulas para tudo, da alegria à calma e até à morte.


É um tempo onde há muito nas vitrines e pouco no depósito.


Um tempo onde a tecnologia permite que você leia isto e escolha o que fazer:



Dividir este sentimento ou apenas clicar em DELETE.


Lembre-se, diga uma palavra boa para aquele que lhe olha com medo,



Porque aquele pequenino crescerá em breve e o abandonará.


Lembre-se, abrace com carinho quem estiver ao seu lado,



Porque este é o único tesouro que você pode oferecer, sem lhe custar nada.


Lembre-se de dar as mãos e aproveitar o instante,



Eis que, algum dia, aquela pessoa não estará ao seu lado.


Dê um tempo ao Amor, dê um tempo às palavras, dê um tempo e divida os preciosos pensamentos da sua mente.



Recebi este texto e o compartilho com vocês. Quanto à autoria alguns a atribuem à George Carlin, outros ao Dr. Bob Moorehead, ex- pastor de uma igreja de Seattle, cujo ema original foi " The Paradox of Our Age", e foi publicada numa coleção denominada Words Aptly Spoken (1995), com orações, homílias e monólogos apresentados em emissora de rádio.
A versão original do texto está disponível em <http://www.trans4mind.com/counterpoint/moorehead.shtml>. Acesso 23 DEZ. 2009.

terça-feira, dezembro 22, 2009




O NATAL DO CRISTO


Emmanuel



A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.



Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.



A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.



Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...



Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.



E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.



E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.



È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, atrav6s da visita aos irmãos mais sofredores do que n6s mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.



Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.



O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.



Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.



Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.



O primeiro renova a alegria.



O segundo reforma a responsabilidade.



Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.



Não nos esqueçamos.



Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.


XAVIER, Francisco Cândido- pelo Espírito Emmanuel- Do livro Fonte de Paz.



MEDITANDO O NATAL



Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós.



Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens.



É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte, vemo-lo preocupado na recuperação das criaturas.



Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana.



Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz.



Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo.



Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até o martírio e a crucificação.



Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a causa, até o sacrifício.Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na sua posição de emissário de Sua Graça, coroando de claridades eternas...



A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia...



Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.



O Senhor nos conclama à tarefa que o evangelho nos assinala...



Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.



Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d’Ele para conosco significa...



Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:



- “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação.”



XAVIER, Francisco Cândido - Do livro ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL- Espíritos Diversos.



A MANJEDOURA


Emmanuel



As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade dos seus divinos ensinamentos.



A Manjedoura foi o Caminho.



A exemplificação era a Verdade.



O Calvário constituía a Vida.



Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.



É por isso que, emaranhados no cipoal da ambição menos digna, os povos modernos, perdendo o roteiro da simplicidade cristã, desgarra-se da estrada que os conduziria à evolução definitiva, com o Evangelho do Senhor.



Sem ele, que constitui o assunto de todas as ciências espirituais, perderam-se as criaturas humanas, nos desfiladeiros escabrosos da impiedade.



Debalde, invoca-se o prestígio das religiões numerosas, que se afastaram da Religião Única, que é a Verdade ou a Exemplificação com o Cristo.



Com as doutrinas da Índia, mesmo no seio de suas filosofias mais avançadas, vemos os párias miseráveis morrendo de fome, à porta suntuosa dos pagodes de ouro das castas privilegiadas.



Com o budismo e com o sintoísmo, temos o Japão e a China mergulhados num oceano de metralha e de sangue.



Com o Alcorão e com o judaísmo, temos as nefandas disputas da Palestina.



Com o catolicismo, que mais de perto deveria representar o pensamento evangélico, na civilização ocidental, vemos basílicas suntuosas e frias, onde já se extinguiram quase todas as luzes da fé.



Aí dentro, com os requintes da ciência sem consciência e do raciocínio sem coração, assistimos as guerras absurdas da conquista pela força, identificamos o veneno das doutrinas extremistas e perversoras, verificamos a onda pesada de sangue fratricida, nas revoluções injustificáveis, e anotamos a revivescência das perseguições inquisitórias da Idade Média, com as mais sombrias perspectivas de destruição.



Um sopro de morte atira ao mundo atual supremo cartel de desafio.



Não obstante o progresso material sente a alma humana que sinistros vaticínios lhe pesam sobre a fronte.



É que a tempestade de amargura na dolorosa transição do momento significa que o homem se mantém muito distante da Verdade e da Vida.



As lembranças do Natal, porém, na sua simplicidade, indicam à Terra o caminho da Manjedoura...



Sem ele, os povos do mundo não alcançarão as fontes regeneradoras da fraternidade e da paz.



Sem ele, tudo serão perturbação e sofrimento nas almas, presas no turbilhão das trevas angustiosas, porque essa estrada providencial para os corações humanos é ainda o Caminho esquecido da Humildade.



XAVIER, Francisco Cândido- Pelo Espírito Emmanuel -Do livro Antologia Mediúnica do Natal - Espíritos Diversos