quinta-feira, outubro 31, 2013

O Abraço - Momento Espírita





O Abraço



Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.


O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.


Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.


Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.


No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.


Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.


O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.


É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.


Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.


Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.


Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.


O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.


Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.


Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.


É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.


O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.


É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.


*   *   *


Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?


Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?


Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?


A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.


Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.


Que tal experimentar a terapia do abraço?




Redação do Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, coletânea de textos. Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep. Disponível em www.momento.com.br.







O Poder do Abraço


Esta foto ilustrou há algum tempo um artigo intitulado "Abraço Salvador".


Este artigo, contava-nos a miraculosa sobrevivência de gêmeas prematuras que, após nascerem, permaneceram em incubadoras separadas. Uma delas, porém, tinha muito pouca esperança de vida e então, a chefe das enfermeiras decidiu contrariar as regras desse hospital e pôs as gêmeas juntas no mesmo berço.
Pode parecer incrível, mas a bebê que estava bem abraçou a sua irmãzinha doente e, graças à sua proximidade, ajudou a regular com o calor de seu corpo a temperatura e o pulso da irmã. Assim, conseguiu restabelecer o ritmo cardíaco da irmã e ela sobreviveu.




quarta-feira, outubro 30, 2013

Nuvens que passam - Momento Espírita




Nuvens que passam


O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas.


De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.


Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.


O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.


Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.


Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.


Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.


Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.


Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.


Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.


*   *   *


Assim também é na vida.


Os momentos de lutas e de bonança se alternam.


Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.


Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.


Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.


Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.


E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo: Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.


Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.


O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.


Acima de tudo, recorda que o amor de Deus te sustenta a vida e não há, no Universo, força maior do que a presença de Deus atuando favoravelmente.


Dessa forma, quando a inclemência das dores te fustigarem a alma, recolhe-te à meditação e ouvirás o pulsar do Cosmo.


No silêncio identificarás as vozes da Imortalidade te falando aos ouvidos da alma, dizendo-te da vitória que haverás de alcançar.


Refugiando-te na oração, dialogarás com Deus, com a intimidade do filho ao pai ou ao coração de mãe.


Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.


Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.


Deus tem certeza do teu triunfo e da conquista plena de ti mesmo.


Confia nEle.





Redação do Momento Espírita. Disponível no cd Momento Espírita, v. 20, ed. Fep. Disponível em www.momento.com.br.

Amores distantes - Momento Espírita





Amores distantes



Nossos amores são o tesouro que a vida nos oferece como dádiva perante os desafios da caminhada.


Quando os temos não conseguimos aquilatar a vida sem eles.


São de tal forma parte integrante da nossa estrutura emocional, que a existência terrena teria um peso imenso sem eles a nos apoiarem e amarem.


Pertencem ao nosso coração porque os laços de querer bem se construíram reciprocamente em experiências e labores, desta ou de anteriores vidas.


Nós os buscamos para abastecer o coração, para alegrar o dia, para desanuviar a mente, pois são eles que aliviam o guante da vida.


Algumas vezes, se separam de nós fisicamente.


Passam a morar em outras terras, pois que casam, precisam assumir compromissos profissionais em lugares distantes, aprimorar estudos... E lá se vão nossos amores.


Nesses momentos, a paciência passa a ser nossa companheira na espera saudosa do retorno deles, na esperança do reencontro, de voltar a usufruir do aconchego da presença que preenche nossa alma com tanta facilidade.


Porém, entendemos que a distância momentânea é necessária, pois se trata dos compromissos de cada Espírito.


Embora essa distância incomode, mesmo que os dias se façam longos, o entendimento e compreensão da situação nos fortalecem para aguardar o momento onde celebraremos mais uma vez o amor e o querer bem.


De forma semelhante ocorre com nossos amores que partiram antes de nós para o lado de lá da vida, para o mundo espiritual.


Foram chamados de retorno ao lar pela Providência Divina, pois outros compromissos os aguardavam nas paisagens da Espiritualidade.


De forma alguma, podemos pensar que Deus não percebeu a dor que essa partida nos causou. Não houve desconhecimento da Divindade, em nenhum momento, a respeito das saudades que nos queimam as fibras mais íntimas da alma.


As lágrimas saudosas que derramamos por aqueles que partiram, eles também as sentem, pois que a vida continua, e ainda mais exuberante.


Também na Espiritualidade, separados fisicamente de nós, eles sentem, na intimidade da alma, nossa ausência e têm o coração apertado nas saudades dos que aqui ainda permanecemos.


Porém, percebem que o reencontro se dará na brevidade que Deus permitir, amparados na certeza de que o amor desconhece as barreiras da distância e do tempo.


Portanto, se hoje os olhos vertem as lágrimas que o coração insiste em fazer jorrar, amanhã será o dia do reencontro.


Novamente a vida nos oportunizará que as mãos se enlacem, os corações batam em uníssono, os olhares falem dos sentimentos que as palavras não conseguem vestir.


Nas saudades dos amores distantes, haverá sempre a certeza do reencontro, o entendimento que o adeus jamais caberá nos lábios daqueles que verdadeiramente amam.


Para esses, somente haverá um até breve, na certeza que hoje simplesmente padecemos a distância momentânea, porém necessária.


Logo mais, em um novo amanhã, em nova etapa, teremos os nossos amores a nos preencher os dias de alegria e plenitude.





Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com.br.







Dedico este post ao meu querido pai , que nesta data estaria comemorando mais um aniversário.

Que as bênçãos de Jesus e da Mãe Santíssima, que ele tanto nos ensinou a amar ,  o envolvam , fortaleçam e protejam, onde quer que se encontre.

terça-feira, outubro 29, 2013

Não precisa ir ao cemitério para orar pelos mortos - Gerson Simões Monteiro





Não precisa ir ao cemitério para orar pelos mortos


Gerson Simões Monteiro


Se você tem dúvidas em ir ou não ao cemitério no Dia de Finados para orar em favor dos parentes e amigos desencarnados, posso afirmar que não é preciso, pois podemos orar pelos espíritos onde estivermos. 


A oração pode ser feita em nossas casas, nos hospitais, nos templos religiosos... 


Não importa o lugar, desde que a prece seja sincera e feita de coração.


E mais, se eu já não ia ao cemitério na data de Finados, agora muito menos, depois de tomar conhecimento de uma carta enviada por um "morto" através do médium Chico Xavier. 


O espírito, cujo corpo foi enterrado no dia dois de novembro, relata o sufoco por que passou diante da grande perturbação do ambiente espiritual da necrópole, pois foi pressionado por espíritos que foram atraídos pela presença dos vivos que visitavam o cemitério.


Além dessa informação surpreendente, existem outras nessa carta psicografada por Chico Xavier, publicada no livro Cartas e Crônicas, disponível na livraria Do CEERJ – Tel: 2224-1244). 


Vale destacar, ainda, a sugestão do "morto" ao final de sua mensagem, no sentido de pedirmos a Jesus para não sermos enterrados num dia dois de novembro. 


Qualquer data, diz ele, será bem melhor!


A propósito, certa amiga me contou que, após a morte de sua mãe, passou a orar diante de sua sepultura, sempre no Dia de Finados. 


Certa feita, quando começou a se arrumar para ir ao cemitério, viu descer do teto do seu quarto uma luz azul muito bonita, surgindo, sem que ela esperasse, o espírito de sua genitora, falando-lhe: 


"Minha filha, não precisa sair de casa para orar por mim: eu não estou lá dentro do túmulo. 


Mas se você quiser me homenagear, pegue o dinheiro que gastaria com o ônibus, e compre pão e leite para a nossa comadre, que como você sabe, está passando sérias necessidades".


Ao entregar os alimentos à comadre, a nossa amiga viu novamente a alma de sua mãe, feliz com o seu gesto caridoso. 


Hoje em dia, ao invés de ir ao cemitério, ela compra pão e leite e doa a uma família carente. 


"Quando faço isso, em intenção à mamãe – diz ela – sinto uma alegria tão grande que chego a sentir sua presença perto de mim". 


Portanto, ajudar alguém em intenção do morto é a melhor prece que podemos fazer em sua homenagem.


O falecido vai ficar muito feliz com essa atitude.





Gerson Simões Monteiro   Vice-Presidente da FUNTARSO

E-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br


Deus cria as flores, o homem idealiza o jardim - Momento Espírita




Deus cria as flores, o homem idealiza o jardim



O espetáculo da primavera explodindo em flores e cores é deslumbrante.


Quase inacreditável, não ocorresse todos os anos, que, após os meses de inverno, com temperaturas extremamente baixas, haja tal profusão de botões e flores se abrindo aos beijos do sol.


Árvores, até há pouco desnudas, se vestem de verdes variados e se engalanam com folhas.


Mas o espetáculo que o homem monta com árvores, plantas, folhagens e flores é sempre indescritível.


Em determinados locais, o encantamento extrapola tudo que se possa pensar em colorido. Assim é, por exemplo, no jardim de Kawachi Fuji, localizado a cerca de seis horas da capital japonesa, Tóquio.


Nesse jardim, nada menos do que cento e cinquenta pés de glicínias chinesas atraem as vistas dos turistas, especialmente no túnel, que permite ocaminhar sob um encantador céu, repleto de cor e perfume.


Também em Mainau, a famosa ilha, no lago de Constança, na Alemanha, a diversidade de flores, árvores e plantas excede o comum.


Carvalhos e cedros frondosos dão ao local uma silhueta elegante, além de uma legião de plantas de vasos e uma valiosa coleção de árvores cítricas.


De junho a agosto, cerca de nove mil roseiras de quatrocentos tipos diferentes oferecem suas rosas. Além das cores, dos perfumes, da textura das pétalas de cada flor, encantam os visitantes as formas compostas pelos jardineiros.


Em Bruxelas, na Bélgica, a cada dois anos, a cidade se transforma num palco de grande espetáculo: um enorme tapete de begônias é montado, formando uma composição belíssima, cuja vista é gratuita para todos os passantes.


A Bélgica é a maior produtora de begônias do mundo. Todas as flores do tapete são verdadeiras e cultivadas no próprio país.


Embora sem solo, elas são colocadas lado a lado, de forma tão apertada, que criam seu próprio microclima, permanecendo frescas e coloridas por dias.


Enfim, em todas as cidades, praças e parques do mundo é possível encontrar a policromia das flores ajustada pela mão humana.


O homem é genial na elaboração de figuras geométricas em canteiros, misturando cores, idealizando belezas.


Em qualquer jardim, por menor que seja, até mesmo na pequena sacada de um apartamento, se poderá ver o que faz a mão humana com a produção Divina.


É mesmo assim: Deus cria as flores e o homem compõe os jardins.


Une-se a genialidade infinita de Deus à criatividade humana e o resultado é o que extasia os nossos olhos e o Espírito.


Nesses momentos, a alma se sente mais próxima de seu Criador, Pai e Senhor.


E o homem se sente feliz compondo esses poemas de cor e perfume, utilizando-se da essência Divina que em sua intimidade dormita.


Nessa cumplicidade de arte, mais uma vez atesta-se da grandeza do Criador. Ele poderia ter feito tudo sozinho. No entanto, desejou que o homem se tornasse colaborador constante.


Por isso é que o homem todos os dias se supera, engendrando mais e mais versos em cores e poesias de perfumes.


Deus cria as flores, o homem idealiza os jardins.





Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com.br.

segunda-feira, outubro 28, 2013

Com Deus me deito, com Deus me levanto - Momento Espírita





Com Deus me deito, com Deus me levanto



Numa antiga oração popular, ensinada às crianças para que seja orada antes de dormir, encontramos uma expressão muito interessante:


Com Deus me deito, com Deus me levanto...


Eis então algumas considerações importantes inspiradas neste costume:


Com Deus me deito...


Que importante anelo para alguém que se prepara para o sono!


Tendo em vista que ao dormir, ao se penetrar o universo do sono e dos sonhos, ninguém pode garantir a qualidade deste transe, a harmonização com Deus faz-se fundamental.


Cada pessoa que se desprende do corpo físico, passa a travar contato com os variados tipos espirituais.


Amigos uns, inimigos outros, comparsas do pretérito reencarnatório, incontáveis.


Por causa disso, torna-se primordial criar-se o hábito benfazejo de orar, antes de dormir, entregando a mente, os raciocínios e os sentimentos às mãos do Criador.


Quando alguém mergulha nesse rio do sono, não tem idéia de com quem deparará.


É o que nos ajuda a entender os sonhos suaves, cheios de estesias, repletos de alegrias, que levam muita gente a dizer que chega a ter vontade de não despertar.


Há, por outro lado, os conhecidos pesadelos, que não são, senão, o resultado do contato angustiante e perturbador com adversários ou inimigos, cobradores, em vários níveis, das condutas daquele que dorme.


Deitar-se com Deus, então, transforma-se em providência muito feliz, com o fito de libertar-se de qualquer perseguição sombria.


Com Deus me levanto...


Em realidade, a referência é ao ato de despertar do sono.


É fundamental alguém aprender a levantar-se com Deus, num mundo em que, de costume, muitos indivíduos anseiam por levantar-se admitindo a não necessidade de cogitar Deus.


Quantos indivíduos, caídos na rua da amargura, rogam a ajuda divina para erguer-se da dificuldade em que se acham?


Mãos anônimas, mãos amigas, benfeitores humanos, socorristas encarnados, atendentes sociais, todo este plantel de almas do bem representa a presença de Deus junto aos irmãos que sofrem.


Tanto caminho, tanta ajuda, tanto apoio impulsionarão o sofredor para que ele se levante, e se levante com Deus.


Quantos experimentam dramas econômico-financeiros, fazendo-se endividados, inadimplentes, desgastados sociais, desacreditados, muito embora a sua honestidade, a sua consciência dos próprios deveres?


Esses companheiros anseiam pelo socorro de amigos e de instituições bancárias que lhes retirem do pescoço o nó, que lhes ofertem algum oxigênio.


Assim livrando-os da sufocação em que se acham, para que se levantem, e se levantem com Deus.


Qualquer que seja a queda humana, material ou moral, a possibilidade de levantar-se com Deus, com o apoio do Mundo Superior, será sempre a melhor maneira de se levantar no Planeta.


*   *   *


A oração é uma das melhores maneiras de nos colocarmos em sintonia com os amigos espirituais.


Eis um hábito muito salutar: travar conversas constantes, onde quer que estejamos, com nosso Espírito Protetor, e com os Espíritos afins que nos acompanham diariamente.


Mantendo-nos em sintonia com os bons Espíritos, através de pensamentos elevados, de alegria, gratidão e amor, conseguiremos ouvir suas inspirações, e delas nos utilizarmos para nosso bem.


Contemos mais com este recurso fabuloso que temos: a prece, e nos surpreendamos com os bons resultados obtidos.




Redação do Momento Espírita com base no cap. Levanta-te com Deus, do livro

Em nome de Deus, do Espírito José Lopes Neto, psicografado por Raul Teixeira, ed. Fráter. Disponível em www.momento.com.br

domingo, outubro 27, 2013

Lar, um lugar para voltar - Momento Espírita




Lar, um lugar para voltar


Você já se deu conta da importância do seu lar?


Não nos referimos ao valor financeiro da sua casa, mas da importância do aconchego do lar.


Na correria do nosso dia-a-dia, muitos de nós não pensamos no que significa ter um lar para voltar, ao final de um dia de trabalhos intensos e cansativos.


No entanto, o lar é a base segura de todos aqueles que possuem esse grande tesouro.


Temos acompanhado as histórias de pessoas que obtiveram grande sucesso nas artes, na música, nos esportes, e todos eles apontam a união familiar como ponto de apoio seguro.


Existem pessoas que lutaram com dificuldades, passaram por necessidades de toda ordem, mas lograram êxito graças ao carinho e à dignidade dos pais que ofereceram suporte para vencer os obstáculos.


Por essa razão, o lar é um elemento indispensável como base para uma carreira de sucesso.


Não importa o tamanho da construção nem o material de que é feito, mas importa que seja um verdadeiro ninho de amor, afeto e amizade.


Pode ser uma mansão ou uma tapera...


Um bangalô ou um barraco singelo...


Pode faltar o pão, mas não deve faltar o abraço de ternura de uma mãe dedicada...


Pode faltar uma cama confortável, mas não devem faltar os braços fortes de um pai que ampara e orienta...


Pode faltar o luxo, mas não deve faltar o toque delicado de uma mãe caprichosa.


Pode faltar muita coisa, mas não pode faltar o diálogo amigo que estreita os laços e se faz ponte de entendimento em todas as situações.


A casa pode ser frágil e não oferecer resistência contra a chuva fria, mas o lar deve ser bastante resistente para suportar as investidas das drogas e de todos os vícios.


A construção pode balançar com os açoites dos ventos impiedosos, mas o lar deve se manter firme, mesmo diante das investidas mais ásperas da indignidade e da desonra.


Se você nunca havia pensado nisso, pense agora.


E, à noitinha, enquanto o sol se despede do dia e o manto escuro da noite se estende sobre a cidade e você, vencido pelo cansaço, avistar seu lar de portas abertas e um familiar de braços abertos para dizer:


Olá! Como foi seu dia? - perceberá como é importante poder voltar para casa.


Com chuva ou com sol, lá está o nosso lar para nos acolher e nos dar abrigo.


Por essa razão, valorizemos esse refúgio seguro no qual passamos a maior parte de nossas vidas, valorizando também aqueles que compartilham conosco desse pequeno oásis e fazendo com que ele possa ser um verdadeiro porto seguro.


E nunca nos esqueçamos de que o lar, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes do aprimoramento das arestas dos que o constituem, é oficina purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da Humanidade de todos os tempos.





Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep. Disponível em www.momento.com.br.