terça-feira, janeiro 31, 2017
27 Critério de Julgamento - Joanna de Ângelis
27 Critério de Julgamento
Joanna de Ângelis
Há
uma tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou
desconsiderar as tarefas que executa.
*
Por
processo de auto-afirmação, um grande número de criaturas se
crê a razão pela qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se,
em prosaico processo de engrandecimento pessoal.
Não
se dão conta de que todos possuem critérios de avaliação e
de julgamento, derrapando no ridículo que poderiam evitar.
Tornam-se,
assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados
por uns e antipatizados por outros.
*
Da
mesma forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam
e não concedem o valor que merecem às suas realizações.
Crêem-se
incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em
toda parte.
Pessimistas,
por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo
em frustrações desnecessárias.
*
Dá
o valor real aos teus atos.
Se
poderias fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da
próxima vez.
Se
consideras insignificante o teu feito, menor seria sem ele.
Se
outros realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita- te
e chegarás à mesma posição dele.
Todas
as ações positivas são importantes no contexto geral da vida.
Até
mesmo o erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer
o que ora resulta prejudicial.
Esforça-te
um pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e,
mediante o teu critério de julgamento, valoriza sem excesso nem
depreciamento o que faças, pensando na finalidade para que se
destina.
Divaldo
Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 52- 53.
segunda-feira, janeiro 30, 2017
26 Filosofia de Compreensão - Joanna de Ângelis
26 Filosofia de Compreensão
Joanna de Ângelis
No
transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas
morais.
Uma
pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.
Outra,
irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.
Mais
alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe
inspiras.
Outrem
mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti,
acusa-te, levianamente...
Tens
vontade de reagir.
“Também
sou humano” – costumas pensar.
Somente
que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves
nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento,
numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém
passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada
qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua
forma de ser, como é natural.
O
que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.
*
Não
é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te
conforme és.
Faz-se
mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter,
aquela que censuras nos outros.
Lapidando
as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles
que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as
situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem
ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.
Será
que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que
te desarmonizes?
Segue
em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da
compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra
eles.
Isto
será melhor para ti e para todos.
Divaldo
Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis 50-51.
domingo, janeiro 29, 2017
25 Necessário e Dispensável - Joanna de Ângelis
25 Necessário e Dispensável
Joanna de Ângelis
O
consumismo atual responde por muitos problemas.
As
indústrias do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um
sem-número de produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos.
Estimulados
pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo
sem poder, o que vêem, o que lhes é apresentado, numa
volúpia crescente.
Objetos
e máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam
para o penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários
ou depósitos de coisas sem valor.
No
entanto, se não fossem adquiridos, naquela ocasião, a vida perderia
o sentido para quem os não comprasse.
Consumismo
é fantasia, transferência do necessário para o secundário.
O
consumidor que não reflete antes de adquirir, termina consumido pelas
dívidas que o atormentam.
*
Muita
gente faz compras, por mecanismos de evasão.
Insatisfeitas
consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e
mais se perturbando.
Enquanto
grande número de indivíduos se afogam no oceano do
supérfluo, multidões inteiras não possuem o indispensável para uma
vida digna.
Abarrotados,
uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por
terrível escassez.
São
os paradoxos do século e do comportamento materialista utilitarista da
atualidade.
*
Confere
a necessidade legítima, antes de te permitires o consumismo.
Coisas
de fora não equacionam estados íntimos.
Distraem a tensão
por um momento, sem que operem real modificação interior.
Quando
o excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado.
Controla
e dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a
mais do tormento consumista.
Divaldo
Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis p.48- 49.
sábado, janeiro 28, 2017
24 O Poder - Joanna de Ângelis
24 O Poder
Joanna de Ângelis
Não
deplores a função ou tarefa humilde, na qual te encontras edificando
o futuro.
Todas
as realizações, por mais grandiosas, não dispensam a participação
das aparentes e pequenas contribuições que, em última
análise, são-lhes fundamentais.
A
melhor engrenagem pode desarticular-se quando alui modesto parafuso.
A
maquinaria mais sofisticada estrutura-se com o mineral transformado,
antes sem outra serventia.
Todas
as tarefas que promovem a vida são de relevante significado.
Não
é a função que dignifica o homem, mas este quem a enobrece.
Realiza,
desse modo, o teu dever, com a consciência de que ele
é de suma importância no concerto geral da vida.
*
O
fastígio e o poder são compromissos graves para aqueles que
os detêm.
O
fastígio facilmente leva à queda, sob as circunstâncias em que
se apresenta e as facilidades de que se reveste.
O
poder, quase sempre, leva à corrupção, face à transitória posição
de que se faz cercar, com perigos e gravames.
O
verdadeiro poder é o do amor, aquele que vem de Deus, que
faz homens fortes em qualquer função e dignos, íntegros, em todas
as atividades.
Faze
a tua parte com o poder do amor e segue, feliz, até a tua vitória
final.
FRANCO,
Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários.Cap. 24, p.
46-47.
sexta-feira, janeiro 27, 2017
23 Desforço - Joanna de Ângelis
23 Desforço
Joanna de Ângelis
Fere,
profundamente, o sentimento e a razão, a injustiça.
Magoa,
sem dúvida, a agressão injustificável.
A
rede das maldades, quando envolve alguém, asfixia-o e aflige-o.
São
muitos os fatores e acontecimentos que surgem à frente, obstaculizando
a tua marcha.
Não
o deplores, nem revides deixando-te empolgar pelo anseio do
desforço.
*
Os
outros, os infelicitadores, já são infelizes sem que lhes aumentes
a carga de desar com os revides e a vingança, tão covardes e
insensatos quanto as más ações danosas.
Certamente,
não mereces muitas dessas dores, pelo menos na atual
conjuntura e na forma como te alcançam...
Sem
embargo, não és viajor de primeira experiência, incurso num
passado que te serve de base para o presente.
Como
deves lutar para modificar, nas causas, os efeitos perniciosos que
afetam a muitas outras criaturas, não te é lícita a ação ignóbil
de vingança.
Só
os homens de pequeno porte moral se desforçam, tombando em
fosso mais profundo do que aquele em que se encontra o seu
perseguidor.
*
Se
desculpas o acusador, és melhor do que ele.
Se
perdoas o inimigo, te encontras em mais feliz situação do que
a dele.
Se
ajudas a quem te fere, seja por qual motivo for, lograste ser
um homem de bem, um verdadeiro cristão.
Desforço,
jamais!
FRANCO,
Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários.Cap. 23, p.
44-45.