domingo, abril 30, 2017
sábado, abril 29, 2017
A poesia da vida - Momento Espírita
A poesia da vida
O poeta adquiriu um pedaço de terra em plena serra.
Um lugar
para sonhar.
Para fazer poesia, escrever, inebriar a alma.
Não pretendeu mexer em nada.
Deus, afinal, fizera tudo tão
bonito: o regato de água cristalina descendo do alto da serra, por entre
pedras, formando cachoeiras e remansos gelados.
Samambaias, avencas, brincos de princesa em profusão.
Campos
verdes, bordados de flores minúsculas.
Também enormes araucárias, com sua casca
rugosa, onde cresciam bromélias.
Um pedaço do céu cheio de beleza e vida.
Mas, nesse belo lugar, havia um morro de terra ruim.
Tão ruim
que até o capim protestava e não crescia.
O poeta olhou para aquela terra, aparentemente imprestável,
e resolveu dar uma mãozinha para a natureza.
Pensou que poderia plantar araucárias.
Uma mata cheia de
pinheiros, com suas copas altivas, braços erguidos ao céu, como a pedir
bênçãos.
Consultou as pessoas do lugar.
Ninguém aprovou sua ideia.
Imagine.
Plantar araucárias.
Elas levam muito tempo para crescer.
Como o poeta não era tão jovem, disseram-lhe que, com
certeza, ele nem chegaria a ver os pinheiros crescidos.
Além do mais, não se pode cortar araucária.
Ela é protegida
por lei.
Cortar uma árvore dessas é crime.
E para que plantar árvores se não puderem ser cortadas?
Afinal, somente cortadas é que elas valem dinheiro, podem ser vendidas.
Aconselharam ao poeta plantar eucaliptos.
Eles crescem
rápido.
Dão lucro, a partir do terceiro ano.
O poeta voltou para sua casa.
Ninguém o tinha entendido.
Descobriu que ele e os seus vizinhos eram de mundos diferentes.
Ele era um ser da floresta, sem pressa, como as sementes
colocadas no solo.
Os seus vizinhos pensavam em coisas rápidas, em dinheiro no
banco, em lucros.
Ele desejava desfrutar o espetáculo colorido e perfumado da
floresta exuberante.
Ver, cheirar.
É tudo que queria.
Eles só tinham em mente o comércio, os negócios.
Por isso um eucalipto que pode ser cortado em três anos é
muito mais importante do que uma araucária que não pode ser cortada nem em cinquenta
anos.
E o poeta ficou a refletir que os homens que só pensam no
lucro, perderam o sentido e a beleza da vida.
Recordou dos que olham para uma imensa floresta de sequoias
e acham um terrível desperdício aquela propriedade habitada somente por árvores.
No seu conceito de lucro, muito melhor seria queimar a
floresta toda e transformá-la em condomínio luxuoso.
Por tudo isso, o poeta resolveu mesmo plantar araucárias.
Se
ele chegará a vê-las crescidas ou não, não importa.
Importa que ele semeou esperança e vida que poderão alegrar
outros olhos e corações, no futuro.
* * *
Onde estiver o seu tesouro, ensinou Jesus, aí estará seu
coração.
Nosso coração está na vida, na beleza ou no lucro?
Desejamos uma terra pródiga de maravilhas onde nossos filhos
possam viver e se encantar, respirar ar puro ou simplesmente um lugar para
usufruir todo o possível, rápida e velozmente?
Dependendo da nossa resposta, decidiremos se plantaremos
araucárias ou eucaliptos na terra e em nosso coração.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 4, pt. 3, do
livro Um céu numa flor silvestre, de Rubem Alves, ed. Verus. Disponível em www.momento.com.br
sexta-feira, abril 28, 2017
quinta-feira, abril 27, 2017
Não somos uma ilha - Momento Espírita
Não somos uma ilha
Em tudo que fazemos afetamos as pessoas de três modos:
alteramos o seu tempo, a sua memória e as suas reações.
Os mínimos comportamentos podem interferir na História da
Humanidade.
Quando um índio, em uma tribo isolada da Amazônia, abate um
pássaro, ele afeta a História.
O pássaro não porá ovos, que não serão chocados e não gerarão
descendentes.
Isso afetará o consumo das sementes, dos predadores e toda a cadeia alimentar.
Isso afetará o consumo das sementes, dos predadores e toda a cadeia alimentar.
Afetará o ecossistema, a biosfera terrestre.
A ausência do pássaro abatido afetará o processo de observação dos biólogos, interferindo em suas pesquisas, seus livros, suas universidades e a sociedade.
A ausência do pássaro abatido afetará o processo de observação dos biólogos, interferindo em suas pesquisas, seus livros, suas universidades e a sociedade.
Quando um aluno tem problemas na leitura, perante uma classe
e é obrigado a repetir, muitas vezes, o mesmo trecho, sob o deboche dos
colegas, registra a experiência.
Isso pode transformar-se em um bloqueio da sua inteligência.
Pode gerar gagueira, insegurança, afetando de forma drástica seu futuro como
pai e como profissional.
Eventualmente, poderá nunca mais conseguir falar em público.
Uma pessoa que se suicida altera o tempo dos amigos e dos
parentes.
Ela despedaçará a emoção e a memória deles.
Terão lembranças
tristes, pensamentos perturbadores que afetarão as suas histórias.
Consequentemente, cada um deles interferirá na história de
outras pessoas, alterando o futuro da sociedade.
Quando Hitler se mudou para Viena, em 1908, tinha o objetivo
de se tornar um pintor.
Rejeitado pelo professor da Academia de Belas Artes, ele
teve afetada a sua afetividade, a sua emotividade.
Tudo isso influenciou sua compreensão do mundo, suas
reações, sua luta no partido nazista, sua prisão e seu livro.
O processo interferiu na Segunda Guerra Mundial, afetando a
Europa, o Japão, a Rússia, os Estados Unidos.
Os rumos da Humanidade foram alterados.
É possível que, se Hitler tivesse sido aceito na Escola de
Belas Artes, tivéssemos um artista plástico medíocre.
Mas não um dos maiores
sociopatas da História.
Não que a sociopatia de Hitler seria resolvida pelo seu
ingresso nas artes, mas poderia ter sido abrandada.
Ou até mesmo deixado de se manifestar.
Ou até mesmo deixado de se manifestar.
Não somos uma ilha.
Somos uma grande família.
Uma única
espécie.
Dessa forma, cada um de nós é responsável, em maior ou menor
proporção, pela violência do mundo, pelo terrorismo, pela fome.
O que fazemos influencia as pessoas que influenciam outras,
que alimentam os sistemas e desencadeiam reações.
Somos mutuamente afetados pelas reações uns dos outros.
Assistir a um filme, conversar com um amigo, elogiar alguém,
promover um ato cívico, auxiliar a outrem, acolher uma criança, pode mudar
pouco ou muito o curso de nossas vidas.
* * *
O que fazemos afeta a nossa vida e a de outras pessoas.
Pensemos, assim, em tudo que dizemos e façamos.
Em meio a um incêndio, podemos usar nosso verbo para acalmar
as pessoas ou para aumentar o desespero.
Da nossa forma de agir poderão resultar muitas mortes ou
muitas vidas salvas.
Pensemos nisso, antes de agir, no próximo minuto.
Somos responsáveis pelo mundo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 11, do livro O futuro da Humanidade – a saga
de Marco Polo, de Augusto Cury, ed.
Sextante. Disponível em www.momento.com.br.
quarta-feira, abril 26, 2017
sábado, abril 22, 2017
Jesus Cuidando de Você: Cuidar do Corpo e de Espírito
Queridos amigos, convido vocês a assistirem esse vídeo , com o qual a querida expositora Yasmin Madeira, do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo: Recanto da Prece, nos contempla com imensos ensinamentos referentes ao corpo e a alma e finaliza com uma linda Visualização para Tratamento do Corpo e da Alma. Assistam, divulguem e assim estaremos sendo Canais de Luz na Terra.
sexta-feira, abril 21, 2017
quinta-feira, abril 20, 2017
quarta-feira, abril 19, 2017
terça-feira, abril 18, 2017
Todos somos amados - Momento Espírita
Todos somos amados
A experiência de quase morte, chamada EQM, do neurocirurgião
norte-americano, que retornou de um coma considerado irreversível, após sete
dias, é bastante peculiar.
Segundo Dr. Raymond Moody, Jr., que estuda esse fenômeno há
mais de quatro décadas, é a mais impressionante de todas.
Dr. Eben Alexander era um cético.
Sempre que ouvia os
relatos de seus pacientes a respeito do que haviam visto e quem haviam
encontrado, enquanto em coma, acreditava ser pura fantasia.
Quando ele foi acometido por uma meningite das mais graves,
que quase o levou à morte, ele mesmo viu, ouviu e contatou criaturas de uma
outra dimensão.
Isso fez com que modificasse seus conceitos a respeito de
Deus, da existência do Espírito imortal, de uma vida que existe, plena,
intensa, além daquela simplesmente material.
E teve que se habituar com o olhar de espanto e
incredulidade dos colegas, toda vez que relata a sua experiência.
Contudo, havia algo que inquietava o neurocirurgião.
Nas
suas leituras pós-coma, ele descobrira que todos se referiam ao encontro com as
pessoas mortas que haviam conhecido em vida.
No entanto, ele não encontrara nenhum conhecido.
E o que
mais o incomodava é que ele teria adorado ter visto seu pai adotivo, que
morrera quatro anos antes.
Por que ele não estava lá, para consolá-lo, para confortá-lo
como acontecia com todos os pacientes em coma?
Ele tivera contato mas não com quem ele mais desejara.
Seu
contato maior fora sempre, naqueles sete dias, com uma menina de rosto
angelical.
Ela o confortava, sua presença era agradável.
Porém, ele
tinha certeza de que não a conhecia.
Isso era uma frustração.
Se o encontro com um amigo ou
familiar da Terra era o que mais deixava marcas após a experiência, por que ele
estivera com uma garota desconhecida e não com seu pai, a quem tanto amava?
Dr. Eben tinha um problema com baixa autoestima por ter sido
abandonado ainda bebê.
Ele se sentia como jogado fora, apesar do empenho da sua
família adotiva para curar essa tristeza com o seu amor.
Por isso, ter estado com seu pai durante a experiência teria
sido muito importante.
Quatro meses depois de sair do hospital, ele recebeu de sua
irmã biológica, a quem encontrara há pouco tempo, uma foto.
Era da irmã de ambos, chamada Betsy, que morrera sem que
nunca ele a tivesse conhecido.
A foto a mostrava num belo pôr do sol, com um longo cabelo
castanho, olhos azuis bem profundos e um sorriso que irradiava amor e bondade.
Ao olhar a foto, seu coração se inflamou.
Aquela irmã ele
somente conhecia pelas histórias que a família biológica lhe contara.
Era uma pessoa bondosa, carinhosa.
Uma pessoa que mais
parecia um anjo – é o que lhe haviam dito.
Olhou para o rosto de sua irmã na foto e se deu conta: ela
era a menina angelical que o acompanhara na sua viagem durante o coma.
Aquele detalhe curou a sua alma partida.
Era a resposta que
ele precisava.
A presença daquela irmã lhe afirmava que ele sempre fora amado e
lhe mostrou que absolutamente todos no Universo também o são.
Deus não é mesmo extraordinário?
Redação do Momento Espírita, com base nos caps. 34 e 35, do livro Uma prova do céu, de Eben Alexander III, ed. Sextante. Disponível em
www.momento.com.br
segunda-feira, abril 17, 2017
domingo, abril 16, 2017
sábado, abril 15, 2017
sexta-feira, abril 14, 2017
Intimidade Sexual - Irmão José
Intimidade Sexual
Irmão José
Procura não falar de tua vida íntima com quem cujos propósitos e intenções te sejam desconhecidas.
Não exponhas o teu cônjuge à apreciação da maledicência alheia.
A tua intimidade sexual deve ser preservada.
Igualmente, não te interesses pela vida afetiva de alguém que não te diga respeito.
Silencia comentários em torno das experiências extraconjugais que se tornem públicas.
Respeita a privacidade e os sentimentos do próximo, pensando no respeito aos sentimentos e à privacidade que reclamas para os que te são mais caros.
O que recriminais nos outros, os outros acabarão repreendendo em ti.
Evita o anedotário infeliz que te inspire a condição sexual dos teus semelhantes.
Com certeza, desconheces o que a Vida reserva aos teus filhos e netos.
E nem sabes, em matéria de deslizes do que serias capaz, se tantos olhos não te vigiassem os movimentos.
BACCELLI, Carlos A. pelo Espírito Irmão José. Teu Lar .
quinta-feira, abril 13, 2017
O Auxílio Virá - Emmanuel
O Auxílio Virá
Emmanuel
O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente
amargo ao coração.
E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a idéia de
haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Deus não nos abandonará.
Faze silêncio e não te queixes.
Alegra-te e espera porque o Céu te socorrerá.
Por meios que desconheces, Deus permanece agindo.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel.
quarta-feira, abril 12, 2017
D. Pedro II, reencarnação de Cassius Longinus - Reformador
D. Pedro II, reencarnação de Cassius Longinus
Cassius Longinus, que viveu de 213 a 273 de nossa era,
cognominado ‘Philologus’ por Porfírio, e por Eunapius como ‘biblioteca
ambulante’, autor de muitos livros célebres, foi o mais notável crítico de
Filosofia e Retórica da Grécia, embora tivesse, ou entrasse para a História,
com nome latino.
Um dos homens melhores e mais cultos de todos os tempos.
Foi escolhido pelo
próprio Jesus para cumprir a missão de segundo e último imperador do Brasil.
Leiamos a gloriosa nomeação:
“Longinus, entre as nações do orbe terrestre, organizei o
Brasil como coração do mundo.
Minha assistência misericordiosa tem velado
constantemente pelos seus destinos e, inspirando a Ismael e seus companheiros
do Infinito, consegui evitar que a pilhagem das nações ricas e poderosas
fragmentasse o seu vasto território, cuja configuração geográfica representa o
órgão do sentimento no Planeta, como um coração que deverá pulsar pela paz
indestrutível e pela solidariedade coletiva e cuja evolução terá de dispensar,
logicamente, a presença contínua dos meus emissários para a solução dos seus
problemas de ordem geral.
Bem sabes que os povos têm a sua maioridade, como os
indivíduos, e se bem não os percam de vista os gênios tutelares do mundo
espiritual, faz-se mister se lhes outorgue toda a liberdade de ação, a fim de
aferirmos o aproveitamento das lições que lhes foram prodigalizadas".
“Sentes o teu coração
com a necessária fortaleza para cumprir grande missãona Pátria do Evangelho?”
“-Senhor - respondeu
Longinus, num misto de expectativa angustiosa e refletida esperança-, bem
conheceis o meu elevado propósito de aprender as vossas lições divinas e de
servir à causa das vossas verdade sublimes, na face da Terra.
Muitas
existências de dor tenho voluntariamente experimentado, para gravar no íntimo
do meu espírito a compreensão do vosso amor infinito, que não pude entender ao
pé da cruz dos vossos martírios no Calvário, em razão dos espinhos da vaidade e
da impenitência, que sufocavam, naquele tempo, a minha alma.
Assim, é com
indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar a
árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia.
Seja qual for o gênero de
serviços que me foram confiados, acolherei as vossa determinações como um
sagrado ministério.”
“-Pois bem - redargüiu
Jesus com grande piedade,- essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá
a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento.
A tua tarefa
será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos.
Serás
imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação.
Concentrarás o poder e a autoridade para beneficiar a todos os seus filhos.
Não
é preciso encarecer aos teus olhos a delicadeza e sublimidade desse mandato,
porque os reis terrestres, quando bem compenetrados das suas elevadas
obrigações diante das leis divinas, sentem nas suas coroas efêmeras um peso
maior que o das algemas dos forçados.
A autoridade, como a riqueza, é um
patrimônio terrível para os espíritos inconscientes de seus grandes deveres.
Dos seus esforços se exigirá mais de meio século de lutas e dedicações permanentes...
Esse belo discurso é
muito mais longo, estende-se das páginas 125 a 128, de “Brasil, Coração do
Mundo, Pátria do Evangelho”, mas o trecho transcrito parece-nos bastar à
finalidade deste artigo.
Em 2 de Dezembro de
1825 nascia, no Rio de Janeiro, Pedro de Alcântara, que, aos 16 anos de idade,
em 1841, era coroado Imperador do Brasil, com o nome de D. Pedro II. Não só
cumpriu maravilhosamente sua missão, revelou de novo sua imensa erudição já
famosa há 17 séculos, mas ainda continuou, do Plano Espiritual, zelando pelo
Brasil.
Não perde ocasião de nos transmitir preciosos ensinamentos em belos versos.
Recordemos bem, do que ficou dito acima, que Pedro II foi
escolhido pelo próprio Jesus, enquanto que outros grandes missionários o foram
por Ismael.
O discurso de Jesus,
que interrompemos acima, termina com esta predição:
“A posteridade, porém,
saberá descobrir as marcas dos teus passos na Terra, para se firmar no roteiro
da paz e da missão evangélica do Brasil.”
Parece-nos que esse tempo já é chegado e dia a dia o
Imperador Sábio vai sendo melhor compreendido pelos brasileiros.
Fonte
REVISTA REFORMADOR/FEB -
Junho 1958