quarta-feira, novembro 19, 2008



UM PENSAMENTO PARA NOSSOS ANTEPASSADOS



Há pessoas que não têm nenhum compromisso com o passado.


Esquecem-se, com incrível rapidez, das pessoas que as ajudaram a chegar onde chegaram, a ser o que são.


Para elas vale o presente e a satisfação de seus desejos de poder ou mesmo de tranqüilidade e conforto.


Se o desejo é de poder, passam por cima da história como um trator.


Abandonam amigos, ex-companheiros e até familiares para atingir o que almejam.


Se o desejo é de tranqüilidade e conforto, não se importam em ajudar os que os ajudaram quando essa ajuda exigir algum trabalho ou desconforto.


Ignorando o passado e sua própria história, essas pessoas mais parecem máquinas do que gente.


Vejo isso todos os dias.


Depois que chegaram onde estão, sofrem de uma perda de memória total.


Perdem a noção da história e afirmam a quantos queiram ouvir que só devem seu sucesso ao próprio esforço e capacidade.


Vejo isso acontecer com empresários, executivos, políticos, funcionários e até filhos.


São filhos que se esquecem da ajuda dos pais.


De quanto os pais se esforçaram, silentes sofredores, para que os filhos se formassem, pudessem estudar e ser hoje o que são.


Conheço filhos ingratos que receberam muitos bens de seus pais e não pagam nenhum tributo de gratidão a eles.


Pelo contrário, conheço muitos pais afetivamente abandonados por filhos que deles tudo receberam.


São empresários que fazem questão de não se lembrar de seu passado e das pessoas simples que lhes deram as mãos quando mais necessitavam.


São executivos que se esqueceram de antigos chefes que os ensinaram a profissão.


Isso sem falar dos políticos que sofrem de amnésia profunda quando chegam ao poder.


A história política parece ser feita de ingratidões e infidelidades das criaturas aos seus criadores.


Esse descompromisso com o próprio passado é um pecado mortal aos que o cometem e a história nos mostra que para esse pecado, o inferno é aqui na Terra, pois o ingrato sabe bem da ingratidão que comete e não engana a sua própria consciência.


Além desse inferno pessoal, acabará sendo vítima do mesmo mal, pois os que porventura ajudar, receberá igualmente o esquecimento e a ingratidão.


Assim, faça uma lista das pessoas que o ajudaram, de uma forma ou de outra, a chegar onde está.

Comece pelos seus pais, amigos, professores.


Ao completar a lista, fale a eles de sua gratidão e, mais do que isso, não os abandone e faça a sua gratidão ser verdadeira em atos concretos de reconhecimento.


Pense nisso. Sucesso!


Consultor Luiz Marins.

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