quinta-feira, janeiro 22, 2009



Tendo Medo

Emmanuel

"E, tendo medo, escondi naterra o teu talento..."(MATEUS, 25:25.)



Na parábola dos talentos, o servo negligente atribui ao medo a causa do insucesso em que se infelicita.



Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.



Contara apenas com um talento e temera lutar para valorizá-lo.



Quanto aconteceu ao servidor invigilante da narrativa evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.



E recolhem-se à ociosidade, alegando o medo da ação.



Medo de trabalhar.



Medo de servir.



Medo de fazer amigos.



Medo de desapontar.



Medo de sofrer.



Medo da incompreensão.



Medo da alegria.



Medo da dor.


E alcançam o fim do corpo, como sensitivas humanas, sem o mínimo esforço para enriquecer a existência.



Na vida, agarram-se ao medo da morte.



Na morte, confessam o medo da vida.



E, a pretexto de serem menos favorecidos pelo destino, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.



Se recebeste, pois, mais rude tarefa no mundo, não te atemorizes à frente dos outros e faze dela o teu caminho de progresso e renovação.



Por mais sombria seja a estrada a que foste conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a com a luz do teu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Fonte Viva. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 21 edição. Lição 132. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1997.

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