segunda-feira, fevereiro 02, 2009



Comércio e Intercâmbio

André Luiz



O Comércio é também uma escola de fraternidade.



Realmente, carecemos da atenção do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.



Diante de balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou do lar, sem negar-lhes consideração e carinho.



A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.



Abrir caminho, à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente lastimável descortesia.



Dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, é uma forma de expressar entendimento e bondade humana.



Aprender a pedir um favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares, é obrigação.



Evitar anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo- se que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam ações.



Zombaria ou irritação complicam situações sem resolver os problemas.



Quando se sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo instrumento de agressão.



O erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos outros.



Afabilidade é caridade no trato pessoal.



Xavier, Francisco Candido. Da obra: Sinal Verde. Ditado pelo Espírito André Luiz.42a edição. Uberaba, MG: CEC, 1996.