segunda-feira, abril 27, 2009



Culto da Oração

Por Joanna de Ângelis


Quando a aflição te visite o trabalho, desferindo golpes no teu coração ou conduzindo-te às sugestões do mal, recorda-te da oração singela à disposição de todos.



Semelhante a ungüento, não somente cicatriza o peito em chaga aberta, como vitaliza os melhores sonhos perturbados pela nuvem sombria do desespero, devolvendo a esperança e a paz.



Anjo benfazejo, a oração apaga as labaredas do crime, em começo, improvisando recursos de salvação, para que a serenidade retorne, santificante, à direção da consciência.



Não apenas garante a felicidade e a harmonia do lar, como também embeleza todas as realizações começantes, oferecendo estilo novo e coragem, para o êxito total da experiência em que se te aprimoras no estágio do mundo.



Não somente consola e sara mas, também, ilumina o pensamento turbilhonado, restituindo a calma e o tirocínio para desmanchares os cipós enrodilhados nos teus pés, a te reterem na província da angústia incessante.



Celeiro de bênçãos inesgotáveis, ela é a segurança da família, alimento dos filhos e fortaleza dos pais.



Mensageira do Pai Celestial, é a intérprete das tuas aspirações e intercessora dos teus anseios junto aos bem-aventurados.



Vertendo-a do coração, em colóquio confiante, asserenam-se as paixões, purificam-se os sentimentos, estabelecem-se diretrizes, moderam-se as necessidades, robustece-se a fé, eleva-se o padrão de serviço; ela harmoniza, em redor de nossa aprendizagem, os patrimônios da honra, do respeito e da saúde espiritual, favorecendo a extensão das menores tarefas, no campo do auxílio aos sofredores.



Esposando-a, dilatam-se os minutos que se enriquecem e experiências sublimes, fazendo a vida mais nobre e digna.



Na Terra, o cristão é qual oásis fértil na aridez dos sentimentos.



Solicitado por todos e por todos fiscalizado de perto, é como árvore produtora que todos buscam esfaimados, guardando o direito de a apedrejarem e a ferirem.



Recebe, assim, em silêncio, a perseguição gratuita e o punhal invisível da maldade e planta-os na terra abençoada da oração humilde e nobre onde se consomem todos os adversários da luz, vencidos pela misericórdia do Céu.



E, quanto possível, cultiva a prece em tua alma, com devotamento e confiança e, trabalhando sem desfalecimento, faze dela o teu abençoado guia todos os dias e todas as horas, assegurando, imperturbável, a vitória do bem no roteiro da tua vida.



Franco, Divaldo Pereira. Da obra: A Prece Segundo os Espíritos. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Editora LEAL.