domingo, julho 26, 2009




Angústia e Paz

Joanna de Ângelis



Previne-te contra a angústia.


Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrasta-te a estado perturbador.


Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.


Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.


Isso que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.


Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.


Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.


A angústia possui gêneses. Várias.


Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as imposições negativas e as compulsões torpes.


Realmente, não há motivos que justifiquem os estados de angústia.


A angústia entorpece os centros mentais do discernimentos e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.


Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.


Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.


Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.


Fomenta a paz, que á antídoto da angústia.


Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.


Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.


A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.


Jamais duvides do amor de Deus.


Fixado no propósito de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.


Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.



Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Alerta. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 1 edição. LEAL. 1981.