segunda-feira, setembro 14, 2009


Condores da Paz

Amália/Cristian Macedo


O condor é livre.

Ele voa, ela passa.


Ele dá à vida o que ela lhe deu: a beleza da liberdade.


O condor abre suas asas, demonstra em seu voo o quanto pode ser belo, o quanto pode contribuir com a vida, dando o que consegue dar.


Rasgando os céus com sua capacidade, ele passa.


Ele é livre.


***


Cada ser que estagia na Terra tem beleza incomparável.


Cada um que pisa nos solos terrestres possui capacidade que, às vezes, mal conhece.


O primeiro passo não é o início de caminho pré-determinado.


É primeiro passo em caminho que o Espírito mesmo escolhe.


Pois onde o homem pisa, dizem os sábios, fazem-se milhares de caminhos.


O caminho que construímos é o caminho das nossas escolhas.



Somos livres.

Livres como o condor.


Belos como o majestoso pássaro, que passa por sobre as montanhas e vales.


Somos livres para trilhar nosso próprio caminho e, nesses tempos, torna-se imprescindível, sabermos bem usar a liberdade.


É esse dom que nos aproxima da Divindade.


Mas o que estamos fazendo de nossa liberdade?


Como estamos utilizando o nosso livre-arbítrio?


É hora de refletirmos sobre isso.


É momento de tomarmos as mais corretas decisões e trilharmos nosso próprio caminho.


Ao pisar na Terra, Jesus teve seus momentos decisivos.


Diante das tentações, optou por não curvar-se ao Mal.


Frente aos que lhe duvidavam o poder, optou por calar-se e mostrar-se não-violento.


Diante do cálice amargo que deveria sorver, optou por entregar-se ao extremo sacrifício, demonstrando à humanidade que nenhum sofrimento pode aniquilar a alma.


E nós? Os chamados cristão? Os conhecidos “cristianos”?Como estamos usando nossa liberdade?Quais vêm sendo nossas decisões?Qual a natureza de nossas escolhas?


Diante das situações onde podemos demonstrar, em ações, a fé que vige em nossa intimidade, como estamos nos portando?


Diante das bocas que escarnecem, das línguas ferinas, das mentes vis e ignorantes, como estamos agindo?É hora de bem usarmos o livre-arbítrio.


De entendermos o chamado do Cristo e embelezarmos o mundo com nossa capacidade de fazer o bem... de escolher o bem em todas as situações.


É hora de optar pela paciência.É hora de escolher a benevolência.


É momento de decidir pelo perdão.


Essas escolhas, certamente, darão ensejo de trilharmos o caminho mais reto rumo à felicidade que almejamos. Rumo ao Cristo Excelso.

***

Hoje, no exercício pleno da liberdade, companheiros de outras jornadas, almas queridas de antigas reencarnações, optaram por irmanarem-se outra vez.



Optaram pelo reencontro. Reencontro, este, organizado já há algum tempo, durante o sono corporal que abre espaço para a emancipação espiritual.


O contato fraterno foi realizado em colônias conhecidas como "Ciudades del Rio de la Plata". Colônias fomentadoras da paz e da regeneração.


Muitas almas amigas não puderam estar aqui, porquanto, na medida em que nós optamos por aqui estar, outras decidiram abrir mão desses momentos de entrelaçamento fraterno, de estudo, de aprimoramento.



Possamos agradecer ao Alto. Rogando a Nosso Senhor Jesus Cristo que abençoe nossos caminhos, ilumine nossas veredas, inspirando-nos a tomar as melhores decisões, a escolhermos de forma acertada.


Despeço-me em nome dos amigos deste lado da vida que acompanham a iniciativa pela Paz, pedindo a todos: continuem! Pois, com Cristo, não há desamparo.


Votos de paz e serviço



Amália


Disponível em< http://www.seal.org.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=280:condores-da-paz&catid=20&Itemid=15>