sexta-feira, julho 08, 2011


A coragem da fé


Momento Espírita


Em várias passagens do Evangelho, Jesus salienta a importância da coragem de testemunhar a própria fé.


Por exemplo, em determinado ponto da narrativa evangélica, o Cristo afirma que ninguém deve se envergonhar Dele e de Suas palavras.


Das exortações do Mestre, extrai-se que não basta crer em algo.


O homem deve viver na conformidade de suas crenças.


Esposar um ideal é muito pouco.


É necessário ser fiel a esse ideal.


Em um mundo corrompido, a fidelidade a uma concepção de vida mais pura não costuma ser fácil.


Os exemplos que se recebe diariamente são bastante tristes.


A Humanidade vive um período de grave crise moral.


Sob o nome de liberdade, impera a libertinagem.


A título de diversidade de costumes, as criaturas se permitem os mais estranhos desregramentos.


Há inúmeros desonestos ocupando elevados cargos e vivendo no luxo.


Seres viciosos posam de modelo para a sociedade.


Muitos artistas bonitos, mas levianos e desequilibrados, ditam modas e tendências de comportamento.


A promiscuidade e a troca constante de namorados ou esposos não mais chocam.


Nesse contexto, ser sóbrio, trabalhador, honesto e responsável parece quase exótico.


O homem pouco reflexivo pode se sentir tentado a seguir a “onda da modernidade”.


Entretanto, é preciso ponderar um pouco.


Hábitos que destroem a integridade física e psíquica, o lar e a própria dignidade de quem os adota não podem ser saudáveis.


A corrupção dilacera a sociedade.


Ela implica o desvio de dinheiro que poderia salvar e melhorar inúmeras vidas.


A promiscuidade sexual deixa um rastro de desencanto e doença nas vidas de quem a adota.

Perante um Mundo conturbado e violento, o homem precisa refletir a respeito de seus ideais.


Quais são os valores que se consideram necessários para uma vida harmoniosa e saudável?


Identificados esses valores, impõe-se a fidelidade a eles.


O que não vale é viver ao sabor das circunstâncias, como um animal que se guia pelo movimento da manada.


A inteligência é um dom precioso demais para ser desperdiçado.


Urge lançar um olhar crítico sobre os hábitos da sociedade e meditar sobre eles.


Se todos adotarem determinado padrão de comportamento, será possível uma convivência pacífica e proveitosa?


Certo naipe de conduta é louvável?


Seria agradável ver os próprios filhos ou pais vivendo de forma destrambelhada?


Ou ver um ente querido sofrendo as conseqüências da conduta inconseqüente de outrem?


O que não é bom e honroso, o que torna infelizes os outros deve ser combatido.


Aí surge a necessidade de ser corajoso.


Viver de acordo com padrões mundanos é fácil.


Difícil é esposar ideais nobres e viver com nobreza.


Ser fiel a um Ideal não implica tornar-se conversor compulsório dos semelhantes.


A liberdade de consciência é um imperativo da vida em sociedade.


Entretanto, respeitar a liberdade dos outros não significa ser conivente com seus equívocos.


Para viver em paz é necessário aprender a conviver com o diferente.


Mas viver pacificamente não é sinônimo de ser passivo.


Em certos momentos, a omissão é um escândalo.


Sempre que chamado a dar opinião sobre uma questão ética, é importante ser honesto, embora mantendo a gentileza.


Se a opinião não agradar, paciência.


Perante condutas que prejudicam inocentes ou o patrimônio público, deve-se atuar na defesa do bem e da ética.


Em todo e qualquer caso, agir corretamente, mesmo em prejuízo dos próprios interesses imediatos.


Uma vida honrada é o maior e mais corajoso testemunho que um homem pode dar de suas crenças.



Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.

Disponível em www.momento.com.br

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