Cada momento podes recomeçar uma tarefa edificante que ficou interrompida.
Nunca é tarde para fazê-lo; todavia, é muito danoso não lhe dar prosseguimento.
Para uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural. Deixá-la ao abandono é falência moral.
A vida é constituída de desafios constantes. Sai-se de um para outro em escala ascendente de valores e conquistas intelecto-morais.
Sempre há que se começar a viver de novo.
Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura como um desastre total, um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível; uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para recomeçar de novo e nunca para se desistir de lutar.
Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer. Refugia-te na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.
Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegres novamente na ação plenificadora.
Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Do livro Filho de Deus, p. 48,49.Ed. LEAL , 1986.
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