Carta a minha mãe
Auta de Souza
Quis visitar-te o anônimo jazigo
Em que a humildade em paz se nos revela,
Contemplo a cruz, antiga sentinela
Erguida ao lado de um cipreste amigo.
Busco a memória e vejo-te comigo;
Estamos sob o verde da aquarela,
Teu sorriso na túnica singela
É luz brilhando neste doce abrigo.
Recordo o ouro, Mãe, que não quiseste,
Subindo para os sóis do lar Celeste
Para ensinar as trilhas da ascensão.
Venho falar-te, em prece enternecida
Do amor imenso que me deste à vida,
Nas saudades sem fim do coração.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Auta de Souza ,soneto recebido em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 12 de março de 1989, em Uberaba, Minas Gerais.
Dedico este post a minha querida mãe , à Mãe Santíssima e a todos os Espíritos que me receberam na condição de filha consanguínea ou do coração, na fieira das reencarnações.
A minha gratidão e o meu eterno amor!
Que Jesus abençoe a todos !
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”