domingo, setembro 30, 2012

Liberte Sua Alma - André Luiz





Liberte Sua Alma

André Luiz


Não se prenda à beleza das formas efêmeras. A flor passa breve.


Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo. As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze.



Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância. Incitatus, o cavalo de Calígula, podia comer num balde enfeitado de pérolas, mas não deixava, por isso, de ser um cavalo.



Não alimente a avidez da posse. A casa dos numismatas vive repleta de moedas que serviram a milhões e cujos donos desapareceram.



Não perca sua independência construtiva a troco de considerações humanas. A armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.



Não acredite no elogio que empresta a você qualidades imaginárias. Vespas cruéis por vezes se escondem no cálice do lírio.



Não se aflija pela aquisição de vantagens imediatas na experiência terrestre. Os museus permanecem abarrotados de mantos de reis e de outros "cadáveres de vantagens mortas".



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã. Ditado pelo Espírito André Luiz. 3 edição. Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.

sábado, setembro 29, 2012

Bilhete em resposta - André Luiz






Bilhete em resposta

André Luiz

O seu trabalho é a revelação de você mesmo.

Servir é a nossa melhor oportunidade.

Quando você age em favor de alguém, você está induzindo outros a agir em seu benefício.

Nunca se canse de auxiliar para o bem.

Desculpe sempre porque todos temos algum dia em que necessitamos de perdão.

Não alegue defeitos para deixar de servir, por-que o trabalho é a bênção de Deus que nos suprime as deficiências.

Dificuldade é um teste de paciência.

Desprezo da parte de alguém é aula da vida para aquisição de humildade.

Você nem sempre terá o que deseja, mas enquanto estiver ajudando aos outros encontrará os recursos de que precise.

Depois de grande esforço para solucionar esse ou aquele problema, não se agaste se outro problema aparece, requisitando-lhe novo esforço porque Deus renovará suas forças para recomeçar.


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Andre Luiz.

Acusação Indébita - Emmanuel






Acusação Indébita

Emmanuel

No capítulo da censura, comumente chega em nossa vida um momento de perplexidade, à frente do qual muito companheiros se mostram ameaçados pelo desânimo.

Não se trata da ocasião em que somos induzidos a reprovar os outros e nem mesmo daquela em que somos repreendidos, em razão de nossas quedas.
       
Reportamo-nos à hora em que nos vemos acusados por faltas que não perpetramos e por intenções que nos afloram à mente.
     
Desejamos falar das circunstâncias em que somos julgados por falsas aparências, dando lugar a comentários depreciativos em torno de nós mesmos.

Teremos agido no bem de todos e, em seguida, analisados sob prisma diferente, qual se estivéssemos diligenciando gratificar o próprio egoísmo; de outras vezes assumimos posição de auxílio ao próximo, empenhando nossas melhores energias, e tivemos nossas palavras ou providências, sob interpretação infeliz, atraindo-nos à crítica desapiedada, até mesmo naqueles amigos a quem oferecemos o coração.
     
Atingindo esse ponto nevrálgico no caminho, não te permitas o mentiroso descanso no esmorecimento.
     
Se trazes a consciência tranqüila, entre os limites naturais de tuas obrigações ante as obrigações alheias, ora pelos que te censuram ou injuriam e prossegue centralizando a própria atenção no desempenho dos encargos que o senhor te confiou, de vez que o tempo é o juiz silencioso de cada um de nós.

Ouve a todos, trabalhando e trabalhando.
      
Responde a tudo, servindo e servindo.

Nos dias nublados, quando as sombras se amontoem ao redor de teus passos, converte Toda tendência à lamentação em mais trabalho, e transfigura as muitas palavras de autojustificação, que desejarias dizer, em mais serviço, conversando com os outros através do idioma inarticulado do dever retamente cumprido, porquanto se, em verdade, não temos o coração claramente aberto à observação dos que nos cercam no mundo, a todo instante, a justiça nos segue e em toda parte Deus nos vê.


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Rumo Certo.

Vivência - André Luiz






Vivência

André Luiz

Habitualmente perdemos tempo em desgosto inútil, quando nos achamos em antagonismo com alguém ou vice-versa.

Entretanto, vejamos:

Os outros pensam segundo imaginam;

falam o que melhor lhes parece;

fazem o que lhes ocorre aos desejos;
adquirem o que estimam;

valorizam o que mais amam;

inclinam-se para aquilo que os atrai;

vivem com quem mais se afinam;

estão no caminho que escolheram;

acham sempre o que procuram.

Isso, porém, não é novidade, porque todos nos padronizamos por diretrizes idênticas; agimos como somos e reagimos, conforme a própria vontade, na condução de nossos impulsos. A novidade é reconhecer que os outros e nós teremos inevitavelmente aquilo que fizermos.

Alcançando a certeza disso,vale acima de tudo, auxiliarmo-nos reciprocamente, sem queixas uns dos outros, de vez que nenhum de nós consegue aperfeiçoamento próprio senão à custa de numerosas experiências.
    
À frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em Paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver.


XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz .Respostas da Vida.

Dom Helder Câmara (Espírito) em Psicografia Recente






Dom Helder Câmara (Espírito) em Psicografia Recente



Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito de Dom Hélder Câmara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999 em Recife, Pernambuco.


É do conhecimento geral, principalmente dos católicos brasileiros: Dom Hélder Câmara foi um dos fundadores da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro, cuja luta, nesse processo político da nossa história, o notabilizou no mundo todo, como uma das figuras mais expressivas do século XX, na defesa dos fracos contra a tirania dos fortes e dos pobres contra a usura dos ricos. Pregava uma igreja simples voltada para os pobres e a não-violência.


Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi indicado quatro vezes para o prêmio Nobel da Paz. Em 1969 - Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos.


Foi intitulado cidadão honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau, na Suiça e Rocamadour, na França. Recebeu o prêmio Martin Luther King, nos EUA e o prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais.
Por isso, o livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. 


O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Hélder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.


Marcelo Barros secretariou Dom Hélder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do Espírito Dom Hélder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimatur do Vaticano.


É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Hélder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem nenhum constrangimento. 


No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados"; estes ensinamentos pertencem à natureza e, consequentemente, à todos os filhos de Deus.


A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.






Na entrevista com Dom Hélder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

- Dom Hélder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
- Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

- Do outro lado da vida, o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?

- Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em determinados pontos que não levam a nada. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

- Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?

- Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

- Como é sua rotina de trabalho?
- A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

- Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
- Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo..

- O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos centros espíritas?

- Não.Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente.
Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

- O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?

- Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Mediunidade

- Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?

- Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

- Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?

- Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande problema de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

- Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?

- Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatar suas impressões da vida espiritual.

- Por que Dom Hélder é quem está escrevendo?

- Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, sentir a necessidade de me expressar por um médium, quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

- Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso país?

- Sim. E não são poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física.. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.

- Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?

- Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

- O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?

- Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

- É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?

- Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma consequência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja

- Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?

- Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente têm um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

- Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?

- Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano.. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau.
Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

- O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?

- Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.

- Espíritas no futuro?

- Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos à nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

- Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?

- Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.
Então, dizer um nome ou de outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor

- Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora depois da morte?

- Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

- Que mensagem o senhor deixaria para nós espíritas?

- Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto,
a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

- Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?

- Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.






FONTE
PEREIRA, Carlos pelo Espírito Dom Helder Câmara.Novas Utopias. Ed. Dufaux.






sexta-feira, setembro 28, 2012

Faça seu semelhante mais feliz - Mahatma Gandhi





Faça seu semelhante mais feliz 

Mahatma Gandhi



Pegue seu "Sorriso"

E presenteie a quem nunca teve um


Descubra uma "Fonte"

e banhe quem vive na lama.


Use sua "Valentia"

Para dar força e ânimo

a quem não sabe lutar.


Tenha "Esperança"

 E viva em sua luz.


Descubra o "Amor"

 E passe a conhecer o mundo.



Pegue um "Raio de Sol"


E faça-o brilhar onde reina a escuridão.

Pegue uma "Lagrima"

 E ponha-o no rosto de quem nunca chorou.



Descubra a "Vida"

 E ensine-a quem não sabe entendê-la.



Pegue sua "Bondade"

 E dê-a quem não sabe dar!

Para agir melhor - André Luiz





Para agir melhor

André Luiz


Confie em Deus e em você mesmo para dirigir-se, mas entenda que você, por enquanto, ainda é um ser humano, sem ser um anjo.


Exercite auto-aceitação, a fim de não se marginalizar nas idealizações negativas.


Não chore sem consolo sobre as experiências que se lhe fazem necessárias, porque a lamentação repetida conduz simplesmente à solidão e a solidão, mesmo brilhante significa inutilidade e vazio.


Se você caiu em algum erro e consegue saber disso, já possue também discernimento bastante para retificar-se.


Guarde a lição do passado sem transportar consigo a embalagem dos problemas de que você a extraiu.


Compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nossas dificuldades.


O tempo é um mercado de oportunidades constantes na construção que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos.


Se você espera progresso e milagres em seu caminho não pare de trabalhar.


Garantindo saúde e paz, equilíbrio e segurança em favor da própria vida, aceite os outros tais quais são, sem alimentar inveja ou ressentimento.


Recorde os talentos que lhe enriquecem a personalidade e as bênçãos que lhe valorizam a existência e lembre-se que todo dia é momento de estender a prática do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz.  Respostas da Vida.

quinta-feira, setembro 27, 2012

Suba Mais Alto- André Luiz





Suba Mais Alto

André Luiz


Não lhe fira a calúnia.

*

Viva de modo que ninguém possa acreditar no caluniador.

*

Não se atrase, em face da perturbação.

*

Siga seu caminho, atendendo aos objetivos superiores da vida, porque os perturbadores são inumeráveis.

*

Não lhe doa a acusação indébita. Você pode realizar muitos planos valiosos, em contraposição aos acusadores gratuitos.

*

Não se incomode pela desconfiança descabida.
Em qualquer lugar, você pode empregar a boa consciência no serviço honesto.

*

Não desanime, em razão da crítica.
Se a censura é serviço cabível a qualquer um, a realização elevada é obra de poucos.

*

Não se aborreça em virtude de pareceres desfavoráveis.
Se você permanece consagrado ao bem, a aprovação da própria consciência prepondera acima de qualquer opinião por mais respeitável.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz .Agenda Cristã . Cap.25, p.52.

Lembranças Úteis - André Luiz





Lembranças Úteis

André Luiz


Não viva pedindo orientação espiritual, indefinidamente.


Se você já possui duas semanas de conhecimento cristão, sabe, à saciedade, o que fazer.

*

Não gaste suas energias, tentando consertar os outros de qualquer modo.
Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial.

*

Não acuse os Espíritos desencarnados sofredores, pelos seus fracassos na luta.


Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exatamente o que semeia.

*

Não recorra sistematicamente aos amigos espirituais, quanto a comezinhos deveres que lhe competem no caminho comum.


Eles são igualmente ocupados, enfrentam problemas maiores que os seus, detêm responsabilidades mais graves e imediatas e você, nas lutas vulgares da Terra, não teria coragem de pedir ao professor generoso e benevolente que desempenhasse funções de ama-seca.

*

Não espere a morte para solucionar as questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do Céu.


A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa própria consciência.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz .Agenda Cristã . Cap.42, p.41.