As curas de Chico Xavier
Carlos A. Bacelli
Contou-nos um casal amigo de Chico Xavier, o Sr. João
Vicente Coelho e D. Anna, que, tempos atrás, estando na residência do médium em
Uberaba, presenciou o seu encontro com um jovem japonês que, falando através de
intérprete, lhe descreveu o fato acontecido com ele.
Sofrendo de leucemia e desenganado pelos melhores
especialistas, o rapaz teve acesso a um vídeo do médium que o mostrava em ação
no Brasil.
Ao ver Chico atendendo à multidão e psicografando, foi ele tomado
pela certeza íntima de que aquele homem, que nunca houvera visto antes, haveria
de curá-lo.
Emocionado e diante de várias testemunhas em visita ao
médium, o nipônico contou que, naquela mesma noite, o espírito do médium,
acompanhado de dois outros desconhecidos para ele, esteve em sua casa, no
Japão, e lhe impôs as mãos à altura da medula, chegando, inclusive a
massageá-la diretamente.
Daquele dia em diante, ele começou a recuperar-se, e os
exames feitos a posteriori surpreenderam os médicos, os quais o deram por
curado!
Interessante é que, segundo a narrativa dos idôneos
companheiros de ideal, uma senhora que, até então, tudo ouvia em silêncio,
esperava para presentear o Chico com uma tela que lhe trouxera com a imagem de
um dos nossos Benfeitores Espirituais.
Ao ser desembrulhado o presente, o moço curado da leucemia
apontou para o quadro nas mãos do médium e, em lágrimas, identificou na figura
do Dr. Bezerra de Menezes um dos outros dois espíritos que haviam intercedido
em seu favor, a milhares de quilômetros!...
Então, com o desapego que lhe é característico, pedindo
permissão à distinta doadora, Chico passou o quadro do Dr. Bezerra às mãos do
rapaz e pediu-lhe que o levasse consigo para a Terra do Sol Nascente!
BACELLI, Carlos A. Do livro "Chico Xavier o apóstolo da
fé".
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Em Busca da Cura - Palavras do Chico
Antônio Matte Noroefé
Existem pessoas que têm acorrido a todos os recursos
terrenos e espirituais na esperança de uma cura para sua enfermidade, e não
tendo resolvido seu problema, acabam chegando à descrença. Mesmo sem fé, muitas
vezes ainda procuram você como um recurso. Essas pessoas podem chegar a receber
uma cura?
Chico Xavier:
Acredito que, se a pessoa está no merecimento natural da
cura, tenha ela fé ou não tenha fé, a misericórdia divina permite que essa
criatura encontre a restauração de suas forças.
Isso em qualquer religião, ou em qualquer tempo; agora, os
espíritos nos aconselham um espírito de aceitação.
Primeiramente, em qualquer
caso de doença que possa ocorrer em nós, em nosso mundo orgânico, o espírito de
aceitação, torna mais fácil ao médico deste mundo ou para os benfeitores
espirituais do outro, atuarem em nosso favor.
Agora, a nossa aflição ou a nossa inquietação, apenas
perturbam os médicos deste mundo ou do outro, dificultando a cura.
E podemos
ainda acrescentar: que muitas vezes temos conosco determinados tipos de
moléstias, que nós mesmos pedimos, antes de nossa reencarnação, para que nossos
impulsos negativos ou destrutivos sejam amainados.
Muitas frustrações que sofremos neste mundo são pedidas por
nós mesmos, para que não venhamos a cair em falhas mais graves do que aquelas
que já caímos em outras vidas.
Mas, como estamos num regime de esquecimento -
como uma pessoa anestesiada para sofrer uma operação - então demandamos em
rebeldia, em aflição desnecessária, exigindo uma cura, que se tivermos, será
para nossa ruína, não para o nosso benefício.
Entrevista dada à Revista ‘Destaque’, em Outubro de 1977.Consta
do livro “Chico Xavier - O Homem, o Médium e o Missionário”, escrito por
Antônio Matte Noroefé, de Cacequi, RS.
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