A verdadeira coragem
Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?
Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência
a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente,
colocam a vida de alguém em risco.
Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à
agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação,
incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos.
Mas, então, qual o real significado desta palavra?
Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem
como a energia moral perante situações difíceis.
A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de
todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.
Dá forças para suportar todas as dificuldades sem
derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente,
com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.
Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias
resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos
inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.
Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina
desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.
Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências
evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se
adquire resistência moral e calma.
É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres
materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.
É a força que impele os idealistas que, com convicção,
defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.
É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se
humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem
exageros.
Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais
e éticos.
Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam
guiar por modismos ou frivolidades.
Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros
apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de
cada um.
O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre
corajoso não desiste jamais.
O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis
vigentes.
O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar.
Sim, amar a todos como nosso Mestre
Jesus a todos recomendou.
Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas
convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para
fazer com que Nele acreditassem ou que O seguissem!
Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e
perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!
Redação do Momento Espírita com base nos cap. 6 e 9 do
livro Iluminação interior, pelo Espírito
Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Disponível em www.momento.com.br.
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