quarta-feira, julho 16, 2014

Convite ao Exame - Joanna de Ângelis




Convite ao Exame

Joanna de Ângelis




“Ponde tudo à prova, retende o que é bom.”(1º Tessalonicenses: capítulo 5-21).


A vida submete-te a cada instante a rigorosos exames, severas provas, através de cujos resultados credencias-te a investimentos maiores e à utilização de valores mais expressivos.


Nem sempre consegues discernir quando estás sob testes, tão sutis se apresentam ou em currículo de aprendizagem, tão profundos e insondáveis são os misteres da Lei Divina.


Justo que estejas vigilante, em atitude de cuidadoso comportamento.


O rio das oportunidades passa com suas águas sem que retornem nas mesmas circunstâncias ou situação.


O milagre da hora azada não se repete como seria de desejar, impelindo o homem ao salutar aproveitamento do instante.


Conveniente examinar, também, as ocorrências, as concessões, as lições do caminho, de modo a retirar o que seja de bom, para aproveitamento que armazenarás a benefício próprio.


Não impeças a informação de alguém interessado em auxiliar-te, mesmo que isto te pareça desagradável. 


Todos temos algo a ensinar a outrem.


Não sejas aprioristicamente contra isto ou aquilo, antes de conhecer o conteúdo. 


Sábio verdadeiramente, é todo aquele que consegue descobrir o lado útil das pessoas e das coisas.


Não negues a atenção a um problema que te chega, embora a solução possa esperar um pouco. 


A cada labor seu necessário cuidado.


Enquanto na Terra todos nos encontramos em reparos, reformas, aprendizagens.


Examinar o que nos chega, como nos chega e penetrar na fonte do conhecimento, para, conforme o Apóstolo Tarsense, reter o que é bom, representa valiosa conquista que nos não cabe subestimar.


Jesus, não obstante a grandeza da Sua tarefa entre os homens, examinou todos os problemas que lhe chegavam, apresentando soluções simples e carinhosas, comparando e atendendo às solicitações diversas, perscrutando tudo todos e tecendo a túnica nupcial do seu perene noivado com a Humanidade, através das coisas mais insignificantes a que emprestava beleza e magnitude, conseguindo, inclusive, transformar a cruz da desonra em símbolo de estoicismo e nobreza, depois que transitou carregando-a e nela deixando-se martirizar.



FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Angelis. Convites da vida, Cap. 21, p .19 , 1972.


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