Não é preciso orar pelos mortos no cemitério
Gerson Monteiro
Se aqui na Terra ao sentirmos saudade dos parentes que vivem
em outros países nós telefonamos para eles “matando” a saudade, da mesma forma
podemos também fazer em relação aos nossos entes queridos que vivem no mundo
espiritual entrando em contato com eles através da oração.
Para isso basta usarmos o “celular” do nosso pensamento,
pois ao orarmos emitimos um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor,
que vai diretamente em direção aos Espíritos em quem nós pensamos.
Portanto, a
nossa oração pode ser feita em casa, no leito do hospital, na prisão, enfim, em
qualquer lugar onde estivermos.
Pelo visto, não é preciso orar dentro do cemitério, mesmo
porque muitos deles foram cremados e outros ainda sepultados debaixo das águas.
O que importa é que a nossa prece seja feita com
sinceridade, pois se os nossos entes queridos já são felizes as nossas
rogativas sinceras aumentarão ainda mais essa felicidade.
E caso estejam
sofrendo, como os Espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de
aliviar os seus grandes sofrimentos espirituais.
Agora, se antes eu não ia ao cemitério no Dia de Finados,
agora muito menos, depois de tomar conhecimento de uma mensagem enviada por um
“morto” através do médium Chico Xavier.
O Espírito, cujo corpo foi enterrado no dia 2, relata o
sufoco por que passou diante da grande perturbação do ambiente espiritual da
necrópole.
Essa mensagem psicografada está no livro “Cartas e
Crônicas" e é citada no capítulo “Finados” do livro de nossa autoria “O
Que Ensina o Espiritismo”, ambos disponíveis no CEERJ, rua dos Inválidos, 182,
tel.: 2224-1244, Rio de Janeiro.
Oremos então para eles dizendo:
“Jesus, rogo as Tuas bênçãos de luz para os meus entes
queridos que vivem no mundo espiritual.
Que as minhas palavras e pensamentos dirigidos a eles, nesta
prece, possam ajudá-los a fim de continuarem na vida espiritual trabalhando
pelo bem onde estiverem.
Espero com resignação o momento de nos reunirmos de novo,
pois sei que é temporária a nossa separação.
Mas quando tiverem a Tua permissão, possam vir ao meu encontro para enxugar minhas lágrimas de saudade.
Mas quando tiverem a Tua permissão, possam vir ao meu encontro para enxugar minhas lágrimas de saudade.
Assim seja!”
GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação
Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio
de Janeiro. Disponível em
http://www.oconsolador.com.br/29/gerson_simoes_monteiro.html
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