terça-feira, janeiro 20, 2015

4. Espelho, espelho meu - José Carlos De Lucca





4. Espelho, espelho meu

José Carlos De Lucca



Não acho que devemos procurar a dor, mas a dor existe por um motivo. Ela diz: 'Ei, escute! Preste atenção! Você está fazendo uma coisa que não é boa para você’. A dor é uma mensageira. A dor é informação.
Dr. Dean Ornish6


Para se curar, você precisará muito mais do que médicos, remédios, exames, dietas e cirurgias. 


Terá que se olhar frente a frente no espelho da própria consciência e, sem nenhuma culpa, descobrir o motivo pelo qual precisou adoecer.


Não raro, criamos, inconscientemente, nossas próprias doenças para satisfazer certas necessidades emocionais que não estavam sendo atendidas por outras vias.


Vamos mergulhar nas camadas mais profundas do nosso ser e verificar quais são essas necessidades psicológicas e procuremos atende-las de maneira saudável, sem a necessidade da doença. 


Pode ser que você esteja odiando seu emprego, seu casamento ou esteja precisando de atenção de alguém que lhe e muito especial, por exemplo.


Você não é o super-homem ou a mulher-maravilha, você é apenas um ser humano com infinitas possibilidades, mas também com necessidades
que precisam ser atendidas. 


A doença apenas esta querendo mostrar as carências da sua alma.


O Médico Jesus prescreveu o conhecimento da verdade como o caminho da nossa libertação7. 

Qual a verdade sobre a sua doença? 


Por que motivos você precisou adoecer? 


O que você esta querendo dizer as pessoas a sua volta com a sua enfermidade?


Ao descobrirmos essas verdades, poderemos encontrar outros meios menos dolorosos para a satisfação das nossas necessidades emocionais.


E quando isso ocorre, a doença não tem mais razão de existir.


As palavras “curar” e "cuidar” tem a mesma raiz etimológica. 


Toda cura pressupõe um cuidado. 


A doença chegou para dizer que algo esta precisando ser cuidado em você.



6 Amor & Sobrevivência, Rocco
7 João: 8-32


FONTE


DE LUCCA, José Carlos. O Médico Jesus , l. ed. São Paulo; Editora Espírita Dr. Bezerra de Menezes, 2009.CAP IV, p.19.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

“Deixe aqui um comentário”