terça-feira, junho 30, 2015

“Pelos frutos se conhece a árvore" - Humberto Pazian






“Pelos frutos se conhece a árvore”



Para viver bem...



Observe o que você expressa ao falar.


A palavra antes de alcançar o exterior carrega nosso organismo com as vibrações que a caracterizam.


Comentários alusivos a doenças e negatividade bombardeiam nossas células debilitando a defesa de nosso organismo.


Palavras de desânimo tiram do nosso ser o entusiasmo tão necessário para os embates da vida.


Palavras de ofensa, antes de chegarem ao alvo, envenenam nosso sangue e comprometem nossa saúde.


Mantenha a vida em harmonia.


Considere como fala com o próximo.






PAZIAN, Humberto.  Para viver bem... p.154 Editora Petit .

segunda-feira, junho 29, 2015

Lição e Auxílio - André Luiz





Lição e Auxílio

André Luiz


Aconselhas o outro para que se conheça e afirmas que para isso é forçoso que o outro se desvencilhe das trevas que o sufocam...


Como podes, no entanto, formular essa ordem, sem auxiliá-lo a curar as feridas ou a sanar as deformidades que o afligem, dentro da armadura de sombras a que se acolhe?


Conseguirás, porventura, libertar um homem do cárcere a que se prende, sem estender-lhe a chave?



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.21.



domingo, junho 28, 2015

Indagação e Resposta - André Luiz





Indagação e Resposta

André Luiz


Possivelmente, você também será daqueles companheiros do mundo físico que indagam pela razão dos mentores desencarnados transmitirem tantas mensagens de essência filosófica, mormente baseadas nos ensinamentos do Cristo.


Responderemos que uma pergunta dessas equivale à inquisição que alguém formulasse sobre o motivo de tantas escolas para os que vivem na Terra.


A verdade é que todos os irmãos do Plano Físico queiram ou não, acreditem ou não , virão ter conosco, mais hoje ou mais depois de amanhã, e cabe-nos diminuir o trabalho que, porventura, nos venham a impor, ao abordarem o nosso campo de vivência espiritual, já que somos todos uma só família, perante Deus.


Examinem vocês algumas das perguntas que nos são desfechadas, com absoluta sinceridade, por milhares de companheiros que se conscientizam, quanto à própria desencarnação.


Onde se localiza o Céu dos bem-aventurados?


Onde residem os anjos?


Porque Deus em pessoa, não dispôs a vir recebê-los?


Porque Jesus lhes foge à visão, se viveram orando e confiando no Divino Mestre?


Porque sofreram tanto?


Porque não conseguem conversar imediatamente com os familiares que ficaram à distância?


Porque são convidados a trabalhar se tanto esperaram pelo descanso?


Porque não foram avisados sobre o dia da volta à Verdadeira Vida?


Porque não conseguem alterar os testamentos que deixaram no mundo?


Em que lugar estarão os infernos?


Onde estão encravados os purgatórios?


Como será o repouso que lhes será concedido se não enxergam amigo algum que não seja em trabalho árduo?


Porque as entidades angélicas não lhes dispensam as atenções de que se julgam merecedores?


Para resumir, dir-lhes-ei que, há dias, um amigo nosso, devotado obreiro do Bem, na Espiritualidade, foi questionado por um irmão recém-vindo da Terra, dentre aqueles que lhe recebiam diretrizes, sobre o melhor meio pelo qual conseguiriam enxergar alguns demônios.


Com o melhor humor, o companheiro respondeu:


- Meu filho, lamento muito, mas não tenho aqui um espelho para nós dois.



XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.20.

sábado, junho 27, 2015

Discernimento - André Luiz





Discernimento

André Luiz


Os defeitos mais arraigados são aqueles que tomamos à feição de qualidades.


É preciso discernir;


apresentação e vaidade;


brio e orgulho;


serenidade e indiferença;


correção e frieza;


humildade e subserviência;


fortaleza e segurança de coração.


Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.


De que serve a felicidade dos felizes quando não diminui a infelicidade dos que se sentem menos felizes?





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.11.

Auxílio e orientação - André Luiz






Auxílio e orientação

André Luiz


Quando o discípulo indagou do orientador quanto ao melhor conselheiro que devia buscar nas horas graves da vida, respondeu o mestre:


- Sim, meu filho, você disporá de muitos amigos e instrutores que lançarão luz em seu caminho, entretanto, o melhor conselheiro, aquele de que você realmente necessita, você o encontrará sempre na face de um espelho.


O Jovem desejou observar a marcha do rebanho, a fim de estudar-lhe o mecanismo.


Depois de verificar o carinho vigilante do pastor e reconhecer com que ternura cuidava da condução da pequena comunidade, compreendeu que cabia a cada ovelha caminhar com seus próprios pés.


A Palavra é a bússola de nossa alma, onde estivermos.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.07.

quinta-feira, junho 25, 2015

Grupo Espírita Meimei de Pedro Leopoldo/MG nos anos 50 fundado por Chico Xavier.






Grupo Espírita Meimei de Pedro Leopoldo/MG nos anos 50 fundado por Chico Xavier


Da esquerda para a direita:


Carlos Torres Pastorino, Joaquim Alves,José Gonçalves Pereira,Arnaldo Rocha, Chico Xavier, Ênio Santos, Chiquinho Carvalho, Clóvis Tavares, Hilda Tavares e André Luiz, irmão de Chico. 

61 anos após, a educadora D. Hilda Tavares esposa de Clóvis Tavares, continua firme no trabalho educacional a pedido de Chico Xavier.


Espíritos:


Batuíra, Meimei, Emmanuel, José Xavier e André Luiz.



Fonte

MEMÓRIA DA MÚSICA ESPÍRITA. Disponível em https://pt-br.facebook.com/memoespirita/posts/1546617432264422.

Anotações do Bem - André Luiz





Anotações do Bem

André Luiz


Não importa quanto você disponha para agir e servir, a beneficio de outrem, vale o que fizer e como fizer daquilo que o Senhor já confiou a você.


Dizem os sábios que Deus dá o frio conforme o cobertor, para que o homem saiba dar o cobertor, conforme o frio.


Por onde você passes e do tamanho que possas, deixe um rastro de alegria.


Você voltará, mais tarde, para colher-lhe a bênção de luz.


A Terra, a fim de produzir com segurança e eficiência, pede cultivo.


Acreditará você, porventura, que os valores da Vida espiritual surjam sem trato?


Devemos unicamente amar, entregando a Deus qualquer problema de defensiva.




XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.06.

quarta-feira, junho 24, 2015

Ainda - André Luiz





Ainda

André Luiz


Efetivamente, você ainda não resplande tanto quanto a luz, mas pode acender uma vela, afastando as sombras.


Não atingiu ainda os mais altos graus da sabedoria, no entanto, nada lhe impede articular uma frase de encorajamento, em auxílio aos que sofrem.


Não possui ainda a paz invariável, entretanto, você detém a possibilidade de fazer silêncio sobre o mal, afim de que o mal se transforme no bem, dentro do menor prazo possível.


Não conquistou ainda a alegria permanente, todavia, consegue endereçar um sorriso de simpatia aos que necessitam de esperança.


Não maneja ainda toda uma fortuna, de modo a construir, por si só, uma instituição de beneficência, contudo, pode doar um pão ao companheiro desamparado.


É provável que você se afirme, sem qualquer condição para fazer isso, no entanto, dispõe você do privilégio da ação. 


Trabalhando, você é capaz de servir e, servindo aos outros, em qualquer situação e em qualquer tempo, você pode começar.


Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.




XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Endereços  de Paz, p.04.

terça-feira, junho 23, 2015

Julgamentos precipitados - Momento Espírita





Julgamentos precipitados




Quantas vezes já aconteceu?


Um servidor dedicado, após anos de trabalho irrepreensível, comete um deslize. 


Logo, todos os tantos anos de dedicação são esquecidos.


Sobre ele recaem acusações, desconfianças.


Um amigo de infância, adolescência, juventude, alguém com o qual rimos, choramos, confiamos, comete uma pequena falha.


Diz-nos um não. 


É o suficiente.


Anos de convivência são sepultados de um só golpe.


Um voluntário que serve dedicada e perseverantemente meses, anos, sempre sorridente, feliz, um dia, por algo que lhe ocorre e o perturba, se exaspera, fala mais alto.


Logo, tudo que fez até então é esquecido e somente aquele gesto de um momento de irreflexão é apontado, falado, julgado.


São retratos da vida. 


Ocorrem em muitos lugares.


E nos fazem recordar de uma história muito interessante.


A de um pai que desejava ensinar aos seus quatro filhos a respeito de julgamentos.


Assim, a cada um enviou em uma estação diferente do ano a uma terra distante para observar uma determinada árvore.


O primeiro filho chegou no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o quarto no outono.


O primeiro informou que a árvore era feia, além de seca e toda distorcida.


O segundo disse que, ao contrário, a árvore estava carregada de botões, cheia de promessas.


O outro filho contestou aos dois irmãos e afirmou que viu a árvore coberta de flores. 


Que elas tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais havia visto.


Finalmente, o quarto filho falou que a árvore estava tão cheia de frutas, tão carregada de vida, que chegava estar arqueada.


O pai, ponderado, explicou que todos estavam certos, no entanto, cada um deles julgara a árvore exatamente pela época do ano em que a havia visto.


Na vida, continuou, também é assim. Quase sempre somos precipitados nos julgamentos.


Para julgar com acerto, compete-nos observar com atenção, colher informações detalhadas.



*   *   *


Dessa forma, não julguemos situações e pessoas por um momento apenas.


Consideremos que todos passamos pelos dias desolados do inverno. 


Dias de tristeza, de solidão, de problemas superlativos.


Nessa estação da vida, parecemos árvores de galhos retorcidos.


Contudo, quando a esperança faz morada na intimidade, carregamo-nos de promessas, de botões prontos a explodirem em flores.


Então, acenamos com cores vibrantes, flores perfumadas, graciosas que, logo mais, se transformarão em produção abundante de frutos.


Pensemos nisso e não façamos julgamentos precipitados de situações, de pessoas, de companheiros, de amigos.


Verifiquemos, antes, em que estação do ano estagia a alma de quem vamos julgar.


E, se descobrirmos que o inverno envolve aquela criatura, estendamos a contribuição do sol da nossa amizade, o adubo do nosso auxílio, a proteção do nosso carinho.


Pensemos nisso.





Redação do Momento Espírita, com base no texto  A Pereira, de autoria desconhecida. Disponível em www.momento.com.br.

segunda-feira, junho 22, 2015

A mente é a ferramenta mais poderosa que Deus nos facultou - Humberto Pazzian








A mente é a ferramenta mais poderosa que Deus nos facultou






PARA VIVER BEM...


Não desista nunca.



Acredite no imenso poder que há em seu interior.



A enorme energia que há em um só átomo ainda



está longe de ser compreendida pela humanidade.




A ciência tem dado largos passos no conhecimento das



potencialidades da mente, mas ainda há muito a ser desvendado.



A mente comanda o corpo e as energias que estão a sua volta.



Por isso, corra até seus objetivos,



caso não possa, ande, se tiver dificuldades,



rasteje até eles ou ainda, vá rolando,



mas não desista jamais









PAZZIAN, Humberto . Para viver bem... Letras e Textos Editora , p 98


domingo, junho 21, 2015

A Parábola do Mestre e da Vaca - Sabedoria Oriental








A Parábola do Mestre e da Vaca 



Um sábio mestre Taoísta e seu discípulo andavam pelo interior da China há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. 


Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. 


Ao chegarem no casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. 


Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos. 


Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. 


Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam.



*



O senhor respondeu - 


"Está vendo àquela vaca lá fora? 


Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. 


O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. 


Ela é nossa fonte de renda e de vida. 


Conseguimos viver com o que ela nos fornece" - 


O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio. 


Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse - 


"Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?" 


- O mestre então falou - 


"Quer ajudar essa família? 


Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo" 


- O discípulo espantado falou - 


"Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!" 


- O mestre calmamente repetiu a ordem 


- "Pegue a vaca e empurre-a para o precipício!". 


O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo, e ela morreu.

*








Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família. 


Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar. 


Ele pensou 


- "De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico" 


-Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou 


- "Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui antigamente?" 


- O criado respondeu 


- "Sim, claro! 


Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins" 


-  e apontou para a frente da casa. 


O discípulo caminhou na direção da casa e pode ver um senhor altivo, brincando com três jovens bem vestidos, e junto uma linda mulher. 


A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.

*

Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa. 


O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu. 


O senhor então explicou 


- "Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu... 


Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. 


Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer" 


- O discípulo não podia acreditar no que estava ouvindo  


- Ele continuou - 


"Perder aquela vaquinha foi terrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. 


Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante" 


*

- Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre tinha percebido.


Procure em sua vida se não há uma vaquinha para empurrar no precipício ou se alguma já caiu e você não percebeu que foi algo bom. 


Perder um emprego, acabar um relacionamento e outras tantas outras coisas traumáticas são como marcos em nossas vidas, servem para mostrar que você passou por ali e sobreviveu, ficou melhor e mais forte. 


Se sua vida mudou por uma circunstância dessas, pense! Mesmo que pareça ruim agora, tudo poderá te levar a um caminho melhor, você só precisa perceber isso.



Fonte

Sabedoria Oriental . Autor desconhecido.