Mantendo a Serenidade
Emmanuel
Consideremos que existem atitudes
e assuntos que preservam o equilíbrio e a serenidade do grupo de criaturas a
que pertençamos na Terra, como já se dispõe no mundo de vacinas diversas que
fazem a defesa da saúde humana.
Sabemos que nada sucede sem
permissão da Divina Providência, mas todos somos chamados a cooperar com a
Providência Divina que nos consente a liberdade de atuar nos acontecimentos do
cotidiano, em nossa condição de espíritos responsáveis.
Saibamos arredar da nossa
influência pessoal o que seja claramente desnecessário à sustentação da paz no
campo dos outros.
Se ouviste algum apontamento desagradável,
ao redor de pessoa determinada, assume a função de extintor do comentário
infeliz, porque a transmissão de conhecimento desse naipe não
tem qualquer significação construtiva.
Diante de um amigo, que se queixa
desse ou daquele parente, não comuniques ao parente acusado o desabafo havido,
porque apenas agravarias uma guerra familiar que adia indefinidamente a comunhão
daqueles que nascem nos mesmos laços de consangüinidade para o aprendizado da
união fraternal.
Não dramatizes os próprios
problemas, para não difundir impressões exageradas de temas negativos, capazes
de prejudicar a muita gente.
Abstém-te de vaticinar
calamidades que provavelmente jamais aconteçam.
Protege-te contra o veneno dos
boatos, aprendendo a ouvi-los e esquecê-los.
Se tiveres algum pressentimento
ou algum sonho, vislumbrando ocorrências infelizes, silencia e ora pela paz dos
que estejam incluídos em tuas impressões, porque a Espiritualidade Maior te
permite esses informes imprecisos para que ajudes a atenuar o mal ou
extingui-lo e não para que lhe favoreças a expansão.
Recorda: em muitos lances
difíceis da vida, a serenidade dos outros depende exclusivamente de nós.
XAVIER , Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Calma. Cap.
27, p.29.
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