quarta-feira, novembro 30, 2016
terça-feira, novembro 29, 2016
Irmão, Irmãos - Carlos Drummond de Andrade
Irmão, Irmãos
Carlos Drummond de Andrade
Cada irmão é diferente.
Sozinho acoplado a outros sozinhos.
A linguagem sobe escadas, do mais moço,
ao mais velho e seu castelo de importância.
A linguagem desce escadas, do mais velho
ao mísero caçula.
São seis ou são seiscentas
distâncias que se cruzam, se dilatam
no gesto, no calar, no pensamento?
Que léguas de um a outro irmão.
Entretanto, o campo aberto,
os mesmos copos,
o mesmo vinhático das camas iguais.
A casa é a mesma. Igual,
vista por olhos diferentes?
São estranhos próximos, atentos
à área de domínio, indevassáveis.
Guardar o seu segredo, sua alma,
seus objectos de toalete. Ninguém ouse
indevida cópia de outra vida.
Ser irmão é ser o quê? Uma presença
a decifrar mais tarde, com saudade?
Com saudade de quê? De uma pueril
vontade de ser irmão futuro, antigo e sempre?
*
Carlos Drummond de Andrade, in 'Boitempo'
Fonte
http://www.citador.pt/poemas/irmao-irmaos-carlos-drummond-de-andrade
*
Nem sempre a vida nos contempla com aqueles irmãos que gostaríamos de ter, mas na visão espírita, sabemos que Deus nos contempla com o que merecemos de melhor e em um grupo de 6 muitas vezes fica um ou dois, mas que podemos realmente chamá-los de "irmãos".
*
A discrepância de sentimentos e valores entre os irmãos, nos ensinam "como não devemos proceder com o próximo" . Lembro-me sempre de José , que foi vendido pelos irmãos no Egito e mais tarde , tornou-se-lhes um benfeitor. Cada irmão sempre nos ensina algo e devemos ser gratos a Deus, por termos esse olhar.
*
A discrepância de sentimentos e valores entre os irmãos, nos ensinam "como não devemos proceder com o próximo" . Lembro-me sempre de José , que foi vendido pelos irmãos no Egito e mais tarde , tornou-se-lhes um benfeitor. Cada irmão sempre nos ensina algo e devemos ser gratos a Deus, por termos esse olhar.
*
Na Doutrina Espírita aprendemos a lastimar por todos aqueles que nunca souberam ser irmãos, mas que na fieira das reencarnações certamente aprenderão: aqueles que querem o mundo para si, os que desconsideram os profundos laços do amor filial e fraternal, que constituem verdadeiros tesouros na nossa evolução; os que não souberam apreciar a rica sementeira dos pais, avós e tantos outros com os quais conviveram, em detrimento das coisas materiais.
*
Enfim, nossa evolução não ocorre em saltos e um dia,através dos milênios, aprenderão a serem "Irmãos"...
segunda-feira, novembro 28, 2016
Em Algum Lugar No Futuro - Eros
Em Algum Lugar No Futuro
Eros
Somos aprendizes da vida, que nos conduz ao porvir
libertador.
A tradição da sabedoria antiga oferece mestres devotados em
toda parte, sempre dispostos para o ensino do bem.
Pacientes e generosos, a sua palavra orienta e acalma,
apontando os roteiros seguros para os passos humanos ansiosos.
Quando o indivíduo se propõe a entender a realidade e se
predispõe a penetrá-la, encontra outros mestres sábios nas lições vivas da
Natureza, nas quais haure resistência contra as paixões e vigor para as lutas.
Este é um pequeno livro para reflexões, trabalhado na
experiência luminosa de pensadores do Oriente e nas canções exuberantes dos
seres e das coisas do cotidiano.
Clareado pelo exemplo de Jesus-Cristo, é uma oferenda para
quem deseja crescimento íntimo e harmonia pessoal.
Resultado de pesquisa carinhosa e vivência contínua,
oferecemo-lo ao caro leitor, confiando que de suas páginas sairão conforto e
esperança, otimismo e sabedoria para guiá-lo desde hoje até esse formoso algum
lugar no futuro que a todos nos aguarda.
Eros
Salvador, 10 de agosto de 1987.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em
algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 02.
domingo, novembro 27, 2016
A fábula da águia e da galinha - Leonardo Boff*
A fábula da águia e da galinha
Leonardo Boff*
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África
Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios
deste século, quando se davam os embates pela descolonização.
Oxalá nos faça
pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha
apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um
filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas.
Cresceu como uma
galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a
visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha.
É uma águia.
- De fato, disse o homem.
- É uma águia.
Mas eu a criei como
galinha.
Ela não é mais águia.
É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.
- Ela é e será sempre uma
águia.
Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês.
Ela virou galinha e jamais voará
como águia.
Então decidiram fazer uma prova.
O naturalista tomou a
águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao
céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do
naturalista.
Olhava distraidamente ao redor.
Viu as galinhas lá embaixo,
ciscando grãos.
E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista.
- Ela é uma águia.
E
uma águia sempre será uma águia.
Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da
casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o
chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista.
- Ela é águia e
possui sempre um coração de águia.
Vamos experimentar ainda uma última vez.
Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem
cedo.
Pegaram a águia, levaram-na para o
alto de uma montanha.
O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao
céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor.
Tremia, como se experimentasse nova
vida.
Mas não voou.
Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção
do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as
dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma.
E começou a voar, a
voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou.
E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas.
E ainda
até pensamos que somos efetivamente galinhas.
Porém é preciso ser águia.
Abrir
as asas e voar.
Voar como as águias.
E jamais se contentar com os grãos que
jogam aos pés para ciscar.”
Leonardo Boff* é teólogo, escritor e professor de ética da
UERJ.
Fonte
BOFF, Leonardo. Folha de São Paulo. A fábula da águia e da galinha . Disponível em http://www.catequisar.com.br/mensagem/reflexoes/06/msn_147.htm.
Acesso: 09 AG. 2014.
sábado, novembro 26, 2016
Mensagem da árvore - Eros
Mensagem da árvore
Eros
O aprendiz da vida sentia-se cansado.
Em toda parte havia experimentado a incompreensão alheia e a
dor se lhe agasalhava na alma.
Pelos caminhos percorridos suportara as dificuldades,
padecendo pedradas morais e sarcasmos.
Se sorria, era tido por tolo; quando se recolhia à
meditação, era apontado como alienado.
Os dias constituíam-lhe desafios difíceis e as noites se
transformavam em períodos insones de amargas reflexões.
As aparentes alegrias, quais rosas exuberantes, ocultavam
espinhos que o picavam.
Foi numa dessas reflexões angustiosas, que se deu conta das
próprias dores e planejou desistir...
Atraído por uma árvore frondosa e bela, recolheu-se à sua
sombra e, porque se sentisse vencido, pensou em dar cabo da própria vida.
Enquanto planejava o desatino, pareceu escutar a voz da
árvore altaneira, que lhe disse:
“ - Amigo, ouve-me!
À tua semelhança, cresci suportando
dificuldades.
Quando era frágil temi morrer mil vezes, esmagada ou arrancada,
sem vitalidade nem confiança no futuro.
A vida, que em mim pulsava, lentamente enrijou-me o lenho,
fazendo-me dobrá-lo quando rugiam as tormentas, a fim de não sucumbir, logo
refazendo a postura e insistindo com coragem.
O desdobrar dos ramos atraiu aves que se aninharam em meus
braços buscando amparo.
Vendavais inesperados feriram-me,arrancando-me galhos e
ameaçando-me o tronco.
Raios perigosos caíram próximos de mim, abalando-me
profundamente até às raízes.
Quando comecei a florir e frutescer, desocupados
apedrejaram-me sem consideração nem piedade, numa fúria cruel.
O sol queimou-me por longos períodos e a chuva encharcou-me
vezes sem conto...
Passada cada estação recompunha-me sem desânimo, confiando
na vida.
Partes de mim foram retiradas e hoje adornam vários lares.
Dilaceraram-me com machados afiados, serras elétricas,
plainas e pequenos canivetes abrem-me letras que cicatrizam no meu tronco...
É possível que, um dia, arranquem-me daqui e me transformem
em tábuas ou vigas fortes e os meus ramos frágeis se tornem combustíveis.
Eu,
todavia, esperarei, confiando na vida e tudo fazendo para prosseguir até que
termine o meu ciclo e retorne ao solo amigo, donde emergi, sabendo que as
minhas sementes permanecerão repetindo a minha experiência por tempos sem fim.
Medita, amigo, e bendize as tuas dilacerações, prosseguindo
até o momento em que a libertação natural te chegue e te faça voar nas asas do
vento, no rumo do infinito.”
O homem, que invejava a árvore e queria utilizá-la para
destruir o corpo, meditou, sorriu, agradeceu a mensagem oportuna e retomando o
ânimo, saiu confiante, seguindo adiante, sem mais reclamar.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em
algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 07-08.
sexta-feira, novembro 25, 2016
Almas Perfumadas - Ana Jácomo
Almas Perfumadas
Ana Jácomo
“Acredito que a natureza humana é essencialmente amorosa e
que quando não demonstramos isso é porque há nuvens muito espessas escondendo o
nosso sol.
Nuvens de medo, dor, raiva, confusão. Mas o sol está lá, preservado,
o tempo todo.
Em algumas pessoas, mais do que em outras, parece que as nuvens
demoram muito tempo a se dissipar, é verdade.
Às vezes, podem até não dissipar
durante uma vida inteira, é verdade também.
Mas, à medida em que começamos a
abrir o nosso coração, é inevitável não sentir que ser amáveis e cuidadosos uns
com os outros não é um favor, uma concessão.
Inevitável não sentir que o
gostinho bom de dar amor é tão saboroso quanto o de recebê-lo.”
quinta-feira, novembro 24, 2016
Motivos de felicidade - Eros
Motivos de felicidade
Eros
Um ancião estuava de alegria, à margem do caminho, e cantava
um hino de louvor à vida.
Um passante pessimista, magoado com tanto júbilo,
indagou-lhe agressivo:
- Por que tal felicidade?
Será porque a morte já te
espreita?
- Não é por isso; mas por três outros motivos - respondeu o
idoso.
- Primeiro, porque num Universo onde a vida estua, só o homem pensa e eu
sou um homem.
Segundo, porque a dúvida que a tantos atormenta, não encontra
agasalho em mim: sou um homem de fé.
E, por fim, porque todos sabemos que o
corpo é de breve duração e eu sou um homem que tem vivido muito.
A morte, que a
todos espreita em todas as idades, ainda não se recordou do mim; quando, porém,
chegar, será muito bem recebida.
“Não tenho razão para ser feliz?”
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Eros. Do livro Em
algum lugar do futuro, 2.ed, 1987, p. 07.
quarta-feira, novembro 23, 2016
Amélie Gabrielle Boudet - 221 anos de nascimento
Nossa gratidão , respeito e
imenso carinho por essa grande mulher, que nesta data estaria completando 221
anos de nascimento. Que Jesus a abençoe hoje e
sempre!
Amélie Gabrielle Boudet
Mary
Ishiyama
As mulheres, na História da
Humanidade, sempre estiveram em planos secundários.
Desenvolveram suas funções
e contribuíram para a História, nas mais variadas formas.
Umas criaram os
grandes reis, outras, homens ilustres, nas áreas das ciências, artes, na
política.
E, tivemos aquelas que, nos bastidores, deram suporte para que vultos
eminentes brilhassem.
Uma, em especial, esteve presente
no século XIX.
Filha única de Julien-Louis Boudet e Julie-Louise Seigneat de
Lacombe, nasceu Amélie Gabrielle Boudet, no dia 23 de novembro de 1795, em
Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês, o Sena.
Desde
muito cedo, demonstrou interesse pelos estudos.
Vivaz e alegre, recebeu fina
educação.
Foi professora de Letras e Belas
Artes, tinha dotes para poesia e desenho, escreveu três livros: Contos
primaveris (1825); Noções de desenho (1826) e O essencial em belas artes
(1828).
Vivendo em Paris, no mundo das
letras e do ensino, quis o destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse
com o prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail.4
Logo se fez por ele notar, com
seu sorriso terno e bondoso, sua gentileza e graciosidade.
O contrato de
casamento foi celebrado em 6 de fevereiro de 1832.
Ela tinha nove mais do que
Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos
aparentava a mesma idade do marido.4
O Prof Rivail fundou, em Paris, o
Instituto Técnico e Amélie se lhe associou, nessa afanosa tarefa educacional.
Em 1835, o Instituto precisou ser fechado e entrou em liquidação.
A Kardec
ficaram dívidas a serem saldadas, o que fez, com nobreza.
Como só as grandes mulheres
conseguem, Amélie, corajosamente, se colocou ao lado do marido.
Rivail passou a
fazer a contabilidade de casas comerciais e traduções.
Ela, sabedora do coração
generoso e preocupado do marido com a instrução de crianças e jovens,
colaborava na preparação de cursos gratuitos, ministrados na própria residência
do casal, à noite, e que funcionaram de 1835 a 1840.
Madame Rivail, além de
conselheira, foi a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução.
Leymarie, que privava da convivência do casal, declarou que o Professor tinha
em grande consideração as opiniões de sua esposa.
Graças ao esforço de ambos,
alcançaram uma posição financeira satisfatória.
Agora, Rivail poderia se
dedicar à esposa que, na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara
coisa alguma.4
Mas havia uma missão muito maior
destinada a esses dois corações que se amavam e que amavam a Humanidade.
O
chamado se deu, em 1854, com o fenômenos das mesas girantes, que Rivail passou
a observar e pesquisar.
Amélie se tornou, então, a
secretária do esposo, secundando-o na nova e árdua missão da Codificação da
Doutrina Espírita, estimulando-o e incentivando-o.
Lançado O livro dos Espíritos, em
18 de abril de 1857, assinando como Allan Kardec, foi no apartamento do casal
que se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo de Madame Rivail uma
série de cuidados e atenções que, por vezes, a deixavam extenuada.
Disse Kardec a respeito dela:
(…)
Minha mulher (…) aderiu plenamente aos meus intentos e me secundou na minha
laboriosa tarefa, como o faz ainda, através de um trabalho frequentemente acima
de suas forças, sacrificando, sem pesar, os prazeres e as distrações do mundo
aos qual sua posição de família a havia habituado.1
Pelo espaço de trinta e sete
anos, ela foi a companheira amante e fiel do seu marido. Acompanhou nas
viagens, sempre que suas forças lhe permitiram.
Com a morte de Kardec, ela deu
continuidade ao seu trabalho, com desinteresse e devotamento, fundando a
Sociedade para a continuação das obras Espíritas de Allan Kardec, destinada à
vulgarização do Espiritismo, por todos os meios permitidos pelas leis.
Assim, a
Revue Spirite continuou a ser publicada, como as demais obras de Kardec e todos
os livros que tratassem a respeito da Doutrina Espírita.
Durante o Processo dos Espíritas,
no ano de 1875, que levou o Espiritismo à barra dos tribunais, ela foi
convocada a depor.
Tratada de forma desrespeitosa pelo juiz, de maneira firme, respondeu às questões e
defendeu a memória de Kardec.
*
Todos os literatos adotam
pseudônimos.
Meu marido jamais pilhou coisa alguma.2
Ele desencarnara há seis anos,
respeitado por eminentes figuras do pensamento mundial.
Fora professor e autor
de obras didáticas de elevada reputação, tinha livros traduzidos em várias
línguas modernas.
Era mais um testemunho doloroso a
que fora chamada.
Contam os que a conheceram que,
aos oitenta e sete anos, lia sem precisar de óculos e escrevia corretamente e
com letra firme.
Por volta das cinco horas da
manhã do dia 21 de janeiro de 1883, tranquilamente e com o doce sorriso que
sempre lhe brindava os lábios, a grande sucessora de Allan Kardec se despediu
do corpo.
O sepultamento foi simples,
conforme pedira, saindo o féretro de sua residência na Vila Ségur, para o
cemitério Père-Lachaise, a doze
quilômetros de distância, no dia 23 de janeiro.
Nas homenagens, entre tantos, falaram Leymarie e Gabriel
Delanne, todos fazendo sobressair os reais méritos da sucessora de Allan
Kardec.
Também foi lida, pelo Sr.
Lecoq, comunicação mediúnica de Antônio
de Pádua, recebida em 22 de janeiro, na qual ele descrevia a brilhante recepção
de Amélie por Allan Kardec e elevados amigos da Espiritualidade.
A 26 daquele mesmo mês, o
conceituado médium parisiense Cordurié recebeu, espontaneamente, uma mensagem
assinada por Madame Allan Kardec.
Singela na forma, bela no conceito, tinha um
sopro de imortalidade e comprovava que a vida continua.
*
Bibliografia:
1 KARDEC Allan. Revista Espírita,
junho de 1865. FEB, Brasília, DF.
2.LEYMARIE, Madame P.-G. Processo
dos espíritas. FEB, Rio de Janeiro, RJ.
3.PONTES, Demóstenes Jesus de L..
A epopeia de uma vida. CEAC, Bauru, SP.
4.-WANTUIL, Zêus. Grandes
espíritas do Brasil. FEB, Rio de Janeiro, DF.
Fonte
MUNDO ESPÍRITA. Disponível em http://www.mundoespirita.com.br/?materia=amelie-gabrielle-boudet. Acesso : 07 Nov 2016.