A Biologia da Crença
Bruce H. Lipton
Ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da
consciência sobre a matéria e os milagres
AGRADECIMENTOS DO AUTOR
Muito tempo se passou entre minha primeira inspiração
científica e a criação deste livro.
Durante esse período de transformação
pessoal, fui guiado e abençoado por verdadeiras musas encarnadas e
desencarnadas: as "musas inspiradoras das artes".
Sei que devo muito
a algumas delas em especial, pois ajudaram a transformar esse trabalho em
realidade.
"As musas da literatura": a intenção de escrever
um livro sobre a nova biologia surgiu em 1985, mas o processo só teve início
realmente em 2003, quando conheci Patrícia A. King.
Patrícia é uma escritora
freelancer, que mora em São Francisco, na Califórnia, já foi repórter da
revista Newsweek, na qual trabalhou como editora-chefe durante dez anos. Jamais
me esquecerei de nossa primeira reunião.
Despejei sobre ela uma série de
teorias sobre a nova ciência, páginas e mais páginas de manuscritos, artigos de
jornal que eu havia escrito, caixas contendo fitas de vídeo com palestras e
vários impressos sobre o assunto.
Somente depois que ela saiu é que percebi o tamanho da
tarefa que colocara em suas mãos.
Contudo, mesmo sem ter nenhum diários da
World Expo em Lisboa, Portugal, no ano de 1998.
Se desejar conhecer um pouco da
fabulosa criatividade de Bob, visite www.lightspeeddesign.com.
Seu trabalho, inspirado na ciência e nos princípios da luz,
é muito belo e profundo.
Para mim é uma grande honra o fato de a arte da capa
deste livro, que apresenta ao público os conceitos da nova biologia, ter sido
desenvolvida por ele.
"As musas da música": da concepção da nova ciência
à criação deste livro, sempre fui inspirado e energizado pela música vibrante
do conjunto Yes, especialmente pelas letras de seu vocalista, Jon Anderson.
Yes - Soon (Tradução)
Soon Yes- (Tradução)
Sua
música e suas mensagens revelam grande conhecimento e compreensão da nova
ciência, pois mencionam o tempo todo que estamos todos ligados à mais pura luz.
Suas letras enfatizam o fato de que nossas crenças, experiências e sonhos moldam nossa vida e a de nossos filhos.
Conceitos que levo páginas e páginas para explicar, o Yes explica em poucas linhas de sua poderosa música.
Um verdadeiro trabalho de gênios!
Suas letras enfatizam o fato de que nossas crenças, experiências e sonhos moldam nossa vida e a de nossos filhos.
Conceitos que levo páginas e páginas para explicar, o Yes explica em poucas linhas de sua poderosa música.
Um verdadeiro trabalho de gênios!
Quanto à publicação deste livro, quero expressar meu
agradecimento aos editores de Nova York, que não aceitaram minha proposta
inicial de composição do material, pois graças a eles tive de criá-la eu mesmo,
e exatamente da maneira como queria.
E agradeço muito à Mountain of Love Productions, Inc. pelo investimento de tempo e recursos na publicação, especialmente a Dawson Church, da Cooperativa dos Autores.
Dawson me permitiu ter a tarefa gratificante de administrar minha própria publicação e, ao mesmo tempo, contar com o marketing de uma grande editora. Obrigado, Geralyn Gendreau, por seu apoio e por apresentar meu trabalho a Dawson Church.
A amiga e relações públicas Shelly Keller também me ajudou muito dispondo de seu tempo e de seus conhecimentos editoriais.
E agradeço muito à Mountain of Love Productions, Inc. pelo investimento de tempo e recursos na publicação, especialmente a Dawson Church, da Cooperativa dos Autores.
Dawson me permitiu ter a tarefa gratificante de administrar minha própria publicação e, ao mesmo tempo, contar com o marketing de uma grande editora. Obrigado, Geralyn Gendreau, por seu apoio e por apresentar meu trabalho a Dawson Church.
A amiga e relações públicas Shelly Keller também me ajudou muito dispondo de seu tempo e de seus conhecimentos editoriais.
Agradeço também a todos os meus alunos, ao público que assistiu
a minhas palestras e sempre perguntava: "quando você vai publicar um
livro?" Bem, aqui está ele! Seu apoio e incentivo foram muito importantes.
Não posso deixar de mencionar alguns professores que me
guiaram e me apoiaram em minha carreira científica.
Primeiro meu pai, Eli, que me inspirou a seguir meu propósito de vida e, principalmente, a enxergar além dos limites do óbvio.
Obrigado, pai.
Primeiro meu pai, Eli, que me inspirou a seguir meu propósito de vida e, principalmente, a enxergar além dos limites do óbvio.
Obrigado, pai.
David Banglesdorf, o professor de ciências do curso
ginasial, que me introduziu no mundo das células e acendeu minha paixão pela
ciência.
O brilhante Irwin R. Konigsberg, que me adotou e guiou durante meu curso de doutorado. Jamais me esquecerei daqueles momentos de "eureca" e da cumplicidade na paixão pela ciência.
O brilhante Irwin R. Konigsberg, que me adotou e guiou durante meu curso de doutorado. Jamais me esquecerei daqueles momentos de "eureca" e da cumplicidade na paixão pela ciência.
Devo muito ao professor Theodore Hollis, da Universidade de
Penn State, e Klaus Bensch, diretor de Patologia da Universidade de Stanford, o
primeiro cientista "de verdade" a compreender minhas ideias não
ortodoxas.
Todos esses grandes pesquisadores me deram apoio, incentivo e espaço em seus laboratórios para investigar as ideias que apresento neste livro.
Todos esses grandes pesquisadores me deram apoio, incentivo e espaço em seus laboratórios para investigar as ideias que apresento neste livro.
Em 1995, Gerard Clum, presidente da Life College of
Chiropratic West me convidou a lecionar biologia fractal, o que me deu
oportunidade de desenvolver meu próprio curso sobre a nova ciência.
Sou muito grato a Gerry, que me abriu as portas aos universos da quiroprática e da medicina complementar.
Sou muito grato a Gerry, que me abriu as portas aos universos da quiroprática e da medicina complementar.
Em minha primeira apresentação deste material, em 1985, tive
a oportunidade de conhecer Lee Pulos, professor assistente emérito do
Departamento de Psicologia da Universidade de British Columbia.
Durante todos esses anos, Lee contribuiu com seu trabalho e ideias para diversos conceitos da nova biologia que apresento neste livro.
Meu estimado colega e amigo Rob Williams, criador da Psych-K, contribuiu para este projeto unindo a ciência das células aos mecanismos da psique humana.
Durante todos esses anos, Lee contribuiu com seu trabalho e ideias para diversos conceitos da nova biologia que apresento neste livro.
Meu estimado colega e amigo Rob Williams, criador da Psych-K, contribuiu para este projeto unindo a ciência das células aos mecanismos da psique humana.
A constante troca de ideias sobre a ciência e seu papel na
civilização com Curt Rexroth, um grande amigo e profundo conhecedor de
filosofia, trouxe mais consciência e alegria à minha vida.
Meus agradecimentos também a Theodore Hall, que me ajudou a ver mais claramente a correlação entre a história da evolução celular e da civilização humana.
Meus agradecimentos também a Theodore Hall, que me ajudou a ver mais claramente a correlação entre a história da evolução celular e da civilização humana.
Agradeço também a Gregg Braden por suas brilhantes ideias
quanto à publicação deste material e pela sugestão do subtítulo.
Cada um destes amigos leu e avaliou meu manuscrito antes de
sua publicação.
Suas contribuições foram vitais para o resultado que você tem agora em mãos. Minha eterna gratidão a cada um deles: Terry Bugno, David Chamberlain, Barbara Findeisen, Shelly Keller, Mary Kovacs, Alan Mande, Nancy Marie, Michael Mendizza, Ted Morrison, Robert e Susan Mueller, Lee Pulos, Curt Rexroth, Christine Rogers, Will Smith, Diana Sutter, Thomas Verney, Rob e Lanita Williams e Donna Wonder.
Suas contribuições foram vitais para o resultado que você tem agora em mãos. Minha eterna gratidão a cada um deles: Terry Bugno, David Chamberlain, Barbara Findeisen, Shelly Keller, Mary Kovacs, Alan Mande, Nancy Marie, Michael Mendizza, Ted Morrison, Robert e Susan Mueller, Lee Pulos, Curt Rexroth, Christine Rogers, Will Smith, Diana Sutter, Thomas Verney, Rob e Lanita Williams e Donna Wonder.
Agradeço também à minha irmã Marsha e a meu irmão David por
todo o seu amor e incentivo.
David, em especial, sempre fez referência à "quebra do círculo de violência" e acabou se revelando um pai maravilhoso para meu sobrinho Alex.
David, em especial, sempre fez referência à "quebra do círculo de violência" e acabou se revelando um pai maravilhoso para meu sobrinho Alex.
Dough Parks, da Spirit 2000, Inc. também ajudou muito neste
projeto e não poupou esforços no sentido de divulgar a nova biologia.
Produziu diversas palestras em vídeo e workshops que a tornaram mais conhecida e acessível a muitos que desejam recuperar o poder sobre sua vida. Obrigado, meu irmão.
Produziu diversas palestras em vídeo e workshops que a tornaram mais conhecida e acessível a muitos que desejam recuperar o poder sobre sua vida. Obrigado, meu irmão.
Mas esta lista de pessoas a quem devo tanto não seria completa
sem o nome de Margaret Horton.
Margaret foi e ainda é a grande responsável por minha ideia de escrever um livro ter se tornado realidade.
Tudo o que eu digo e escrevo, querida... é por amor a você!
Margaret foi e ainda é a grande responsável por minha ideia de escrever um livro ter se tornado realidade.
Tudo o que eu digo e escrevo, querida... é por amor a você!
FONTE
LIPTON, Bruce H. A biologia da crença. São Paulo: Butterfly, 2007.Ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da
consciência sobre a matéria e os milagres Tradução Yma Vick , p. 2-5.
PRÓLOGO
“Se você pudesse ser qualquer
pessoa neste mundo... quem você seria?"
Eu costumava passar muito tempo
pensando nisso.
Vivia obcecado com a fantasia de mudar de identidade, pois
desejava ser qualquer pessoa menos eu mesmo.
Minha carreira como biólogo e professor
universitário era promissora e fascinante, mas minha vida pessoal era um
verdadeiro caos.
Quanto mais eu tentava encontrar felicidade e satisfação, mais
insatisfeito e infeliz me sentia.
Com o tempo, acabei desistindo e me
entregando àquela vida sem prazer.
Aceitei o fato de que era meu destino viver
assim e que eu deveria tentar fazer o melhor possível com o que me foi
oferecido.
Tornei-me uma vítima da vida e meu lema se tornou: "o que será,
será".
Porém, minha atitude fatalista
modificou-se radicalmente em 1985.
Eu tinha deixado meu cargo na Escola de
Medicina da Universidade de Wisconsin e comecei a lecionar em uma faculdade de
medicina no Caribe.
Então, distante do mundo acadêmico tradicional, aos poucos
minha mente passou a seguir outra linha de pensamento, fora dos padrões e
crenças rígidos que até então havia seguido fielmente.
Livre das concepções
rígidas da ciência convencional e maravilhado com todo aquele mar azul do
Caribe tive uma epifania científica que abalou todas as minhas crenças a
respeito da estrutura da vida.
Tudo começou quando eu estava
pesquisando os mecanismos que controlam a fisiologia e o comportamento das
células.
De repente, percebi que a vida de uma célula é controlada pelo
ambiente físico e energético em que ela se encontra e não pelos genes.
Os genes
são meros modelos moleculares utilizados na construção das células, dos tecidos
e órgãos.
O ambiente funciona como uma espécie de' 'empreiteiro", que
interpreta e monta as estruturas e é responsável pelas características da vida
das células.
Mas é a "consciência" celular que controla os mecanismos
da vida, e não os genes.
Como biólogo celular, eu sabia
que minhas descobertas teriam grande impacto sobre minha vida e a de todos os
seres humanos.
Cada um de nós é composto de aproximadamente 50 trilhões de
células.
Todo o trabalho de minha vida concentrou-se em entender melhor o seu
funcionamento, pois sempre soube que o dia em que descobrisse exatamente como
funciona uma célula eu descobriria como funciona todo o nosso organismo.
Também
percebi que, se uma célula pode ser controlada pelo ambiente que a cerca, nós,
os seres vivos, que temos trilhões delas também podemos ser
controlados.
Assim como cada célula, o destino de nossa vida é determinado não
por nossos genes, mas por nossas respostas aos sinais do meio ambiente que
impulsionam e controlam todos os tipos de vida.
Por um lado, minha descoberta
sobre a natureza da vida foi um grande choque.
Fazia quase duas décadas eu
vinha programando todos os meus alunos a pensar exclusivamente dentro dos
parâmetros do dogma central da biologia: a crença de que a vida é controlada
pelos genes.
Por outro lado, porém, minha intuição sempre havia me dito que não
era bem assim que as coisas funcionavam.
No fundo, sempre tive minhas dúvidas
sobre o determinismo genético.
Algumas delas surgiram ao longo dos 18 anos nos
quais trabalhei no projeto de clonagem de células para o instituto de pesquisas
do governo.
Mas foi somente quando me isolei do mundo acadêmico tradicional que
pude perceber a realidade com mais clareza. Minhas pesquisas mostraram que os
conceitos mais profundos do determinismo genético estavam equivocados.
Minha descoberta sobre a essência
da vida não apenas confirmou minhas pesquisas como também colocou em xeque
outra crença que eu vinha incutindo na mente de meus alunos: que a medicina
alopática é a única que merece consideração.
Quando me conscientizei da
importância da energia do ambiente ao nosso redor, compreendi de maneira mais
profunda e abrangente as bases da ciência e da filosofia, da medicina
complementar e também a sabedoria espiritual das crenças mais antigas, e passei
a ver a alopatia com outros olhos.
Aquele momento de descoberta
também me abalou porque contrariou todas as minhas crenças de que meu destino
era ser uma pessoa infeliz.
Não há a menor dúvida de que nós, seres humanos,
temos a capacidade de nos apegar a falsas crenças e a defendê-las com unhas e
dentes, e os cientistas não estão imunes a isso.
Nosso desenvolvido sistema
nervoso, aliado a um potente cérebro, é uma prova de que nossa consciência é
muito mais complexa do que o simples universo celular.
Quando nossa mente se
concentra em determinado assunto ou objeto, captamos e sentimos o ambiente de
maneira muito mais abrangente do que as células, pois elas possuem consciência
mais restrita e reflexiva do que a nossa.
Fiquei extasiado com a ideia de
poder alterar meu destino modificando minhas crenças.
O simples fato de
perceber que este novo ramo da ciência poderia me fazer passar de mera
"vítima" a "co-criador" trouxe-me grande alívio.
Já se passaram 20 anos desde
aquela noite mágica no Caribe quando tive o vislumbre de realidade que
modificou toda a minha vida.
E as pesquisas biológicas que desenvolvi desde então só fizeram confirmar e
ampliar os conceitos que compreendi naquele momento.
Vivemos hoje uma era
fantástica.
A ciência está se libertando de velhos mitos e estabelecendo uma
nova base de crenças com relação à civilização.
A crença de que somos meras e
frágeis máquinas controladas por genes está sendo gradualmente substituída pela
consciência de que somos os próprios geradores e administradores de nossa vida
e do mundo que nos cerca.
Há duas décadas venho divulgando
e apresentando esses conceitos científicos a centenas de pessoas em palestras
nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
As mudanças que essas
pessoas estão conseguindo fazer em sua vida com essas informações têm me
trazido muita alegria e satisfação. Conhecimento significa poder.
Consequentemente, o conhecimento sobre o ser nos dá poder sobre nós mesmos e
sobre nossa vida.
E é precisamente este
conhecimento que eu ofereço a você neste livro, A biologia da crença.
Espero
que, ao ler estas páginas, você compreenda que muitas das crenças que
impulsionam e controlam sua vida não são reais, e sim conceitos limitadores, e
que passe a querer modificá-los.
Ao fazer isso, você reassumirá o controle de
sua vida, permitindo a si mesmo ter mais saúde e felicidade.
Sei que se trata de conceitos
revolucionários, de grande impacto e também de muito poder.
A partir do momento
em que me conscientizei deles, minha própria vida tornou-se bem mais completa.
Deixei de passar o tempo todo perguntando a mim mesmo:
"Se eu pudesse
escolher alguém para ser neste mundo... quem escolheria?"
Hoje a resposta
é uma só: quero ser eu mesmo!
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