domingo, junho 25, 2017

Sem Perdão Não Haverá Paz - Gerson Monteiro






Sem Perdão Não Haverá Paz

Gerson Monteiro


O mundo de hoje passa por uma estranha crise, a crise da intolerância por falta de perdão. 


Segundo o Benfeitor Espiritual Emmanuel, o perdão é o único antibiótico mental suscetível de extinguir as infecções do ressentimento no organismo do mundo.

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É bem verdade que a humanidade continua clamando por paz diante de tanta violência que prossegue ensanguentando o abençoado solo que Deus nos empresta para regá-lo com os sentimentos de amor e fraternidade. 


No entanto, se não resolvermos essa crise de intolerância, preconiza Emmanuel que a nossa agressividade acabará expulsando a civilização dos cenários terrestres.

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E é para que exatamente isso não venha a acontecer, que Jesus nos exortou a perdoarmos aos que nos ofendam setenta vezes sete, ou melhor 490 vezes. 


Isto porque, primeiramente o perdão beneficia aquele que perdoa, porque ao adotar a sabedoria do amor, deixa de se vingar e assim se conserva em harmonia com as Leis Divinas.

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Porém jamais haverá paz no mundo se de nossa parte conservarmos a revolta interior e não fizermos nada para extingui-la. 


Essa afirmação tem base na seguinte assertiva do Guia Espiritual de Chico Xavier: 


"A preciosidade do perdão não se adquire nos armazéns, porque, na essência, o perdão é uma luz que irradia, começando de nós".

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E para irradiarmos essa luz, precisamos sair da "tolerância zero" para a "tolerância 490 vezes", recomendada e vivida por Jesus. 


Somente perdoando incondicionalmente os familiares, os amigos, os vizinhos, e principalmente, os inimigos, é que poderemos promover efetivamente a paz do mundo.

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É preciso, portanto, abolirmos de uma vez por todas a aplicação da pena de talião, que prescreve o direito no caso de alguém arrancar o nosso olho, o de arrancarmos o olho dele também. 


Eis porque o líder espiritual Mahatma Ghandi chegou à conclusão de que, se nos dias atuais, continuarmos praticando a lei do "olho por olho" todos terminaremos cegos.


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