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Critério de Julgamento
Joanna de Ângelis
Há uma
tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou desconsiderar
as tarefas que executa.
*
Por processo
de auto-afirmação, um grande número de criaturas se crê a razão pela
qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se, em prosaico
processo de engrandecimento pessoal.
Não se dão
conta de que todos possuem critérios de avaliação e de julgamento,
derrapando no ridículo que poderiam evitar.
Tornam-se,
assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados por uns e
antipatizados por outros.
*
Da mesma
forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e
não concedem o valor que merecem às suas realizações.
Crêem-se
incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em toda parte.
Pessimistas,
por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em frustrações
desnecessárias.
*
Dá o valor
real aos teus atos.
Se poderias
fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da próxima vez.
Se consideras
insignificante o teu feito, menor seria sem ele.
Se outros
realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita-te e chegarás à mesma
posição dele.
Todas as ações
positivas são importantes no contexto geral da vida.
Até mesmo o
erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta
prejudicial.
Esforça-te um
pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o teu
critério de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento
o que faças, pensando na finalidade para que se destina.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
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