quarta-feira, setembro 19, 2018

Minha Querida Irmã Maria Célia



Minha  Querida Irmã,


Nesta data em que você se encarnada estivesse, estaria comemorando mais uma primavera juntamente com nosso avô , só posso agradecer a Deus, pelo privilégio de termos  tido  uma reencarnação como irmãs, uma reencarnação de parcerias, de amizade, de afeto e carinho.

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Obrigada pela sua  perseverança e mãos amigas, que  me conduziram de forma tão convicta e sem proselitismo ao Espiritismo.


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Desejo que você siga seu novo caminho, alce novos vôos e seja feliz, muito feliz nessa nova etapa junto aos nossos amores que a antecederam nessa grande viagem , sob a proteção de Jesus e dos Espíritos Nobres que sempre a assistiram.

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Que você possa vislumbrar as belezas do Plano Espiritual, da mesma forma como fazia, quando encarnada, através da frase: " Que lindo...!".

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Fique com Deus minha querida irmã e que Jesus e os Benfeitores Espirituais permitam que  você receba as minhas vibrações de gratidão e carinho como flores, muitas flores espirituais a se derramarem sobre você , permeando seus caminhos, hoje e sempre...

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Até um dia minha irmã querida, onde nos reencontraremos  !!!








Por que Deus a levou? Por que ela, que era uma boa filha, boa irmã, boa  esposa e boa mãe?

Momento Espírita


Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.


A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.


Inconformados perguntavam: Por que justo ela, que era tão gentil e carinhosa com todos?


Por que justamente ela, que sabia falar e calar, consolar e distribuir entusiasmo à sua volta?


Por que ela, que era uma boa filha, boa irmã, boa esposa e boa mãe?


Por que Deus a levou?


Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens que degradam a sociedade?


A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.


Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de crescimento para o Espírito imortal.


A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.


Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.


Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.


Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?


Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do racional.


Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.


Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência ou pelos abusos de toda ordem.


O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa razão, alçam voo antes de nós.


Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.


E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.


É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da aduana do túmulo.


* * *

Certo dia, num final de inverno, quando as flores da primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.


Seria o fim?


Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca acaba.


Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com


            

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