Minha Querida Irmã,
Nesta data em que você se
encarnada estivesse, estaria comemorando mais uma primavera juntamente com nosso avô , só posso agradecer
a Deus, pelo privilégio de termos tido uma reencarnação
como irmãs, uma reencarnação de parcerias, de amizade, de afeto e carinho.
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Obrigada pela sua perseverança e mãos amigas, que me conduziram de forma tão convicta e sem proselitismo ao Espiritismo.
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Desejo que você siga seu novo
caminho, alce novos vôos e seja feliz, muito feliz nessa nova etapa junto aos
nossos amores que a antecederam nessa grande viagem , sob a proteção de Jesus e dos Espíritos
Nobres que sempre a assistiram.
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Que você possa vislumbrar as belezas do Plano Espiritual, da mesma forma como fazia, quando encarnada, através da frase: " Que lindo...!".
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Fique com Deus minha querida irmã e que Jesus e os Benfeitores Espirituais permitam que você receba as minhas vibrações de gratidão e carinho como flores, muitas flores espirituais a se derramarem sobre você , permeando seus caminhos, hoje e sempre...
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Até um dia minha irmã querida, onde nos reencontraremos !!!
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Até um dia minha irmã querida, onde nos reencontraremos !!!
Por que Deus a levou? Por que ela, que era uma boa filha, boa irmã, boa esposa e boa mãe?
Momento Espírita
Certo dia, num final de inverno, quando as flores da
primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados
pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.
A despedida foi dolorosa. As mãos quentes dos que ficaram
desejavam reter aquele corpo hirto, sem vida, sem movimento.
Inconformados perguntavam: Por que justo ela, que era tão
gentil e carinhosa com todos?
Por que justamente ela, que sabia falar e calar, consolar e
distribuir entusiasmo à sua volta?
Por que ela, que era uma boa filha, boa irmã, boa esposa e
boa mãe?
Por que Deus a levou?
Por que não levou os criminosos renitentes, os corruptos
inveterados, os estelionatários, os infiéis, enfim, porque não levou os homens
que degradam a sociedade?
A resposta para todos esses questionamentos é muito simples.
Consideremos que a vida na Terra é uma oportunidade de
crescimento para o Espírito imortal.
A existência, no corpo físico, é uma experiência necessária
para que o Espírito progrida na conquista de sua felicidade.
Seria, por assim dizer, um tipo de prisão, onde ele pode
quitar suas dívidas para com as Leis Divinas e conquistar novas virtudes.
Assim sendo, quem tem poucos débitos liberta-se antes. Quem
tem menos compromissos libera-se deles em menor tempo.
Dessa forma, por que queremos que o nosso ente caro
permaneça no cárcere se já recebeu alvará de soltura?
Não seria justo, nem do ponto de vista ético nem do
racional.
Não queremos dizer com isto que todos os que se libertam
antes são menos devedores, pois essa não é a realidade.
Como sabemos, muitos partem antes do tempo por imprevidência
ou pelos abusos de toda ordem.
O que gostaríamos de enfatizar é que aqueles que partem
naturalmente, pelos meios estabelecidos pela Divindade, sem a intervenção
egoísta do homem, podem estar recebendo sua carta de alforria e, por essa
razão, alçam voo antes de nós.
Morrer, para o justo, é libertar-se. É matar a saudade dos
afetos que o antecederam na viagem de volta. É receber as glórias da vitória
por ter vencido mais uma etapa no mundo físico.
E morrer, para o injusto, é deparar-se com o tribunal da
própria consciência a acusá-lo por não ter sido corajoso o bastante para
vencer-se a si mesmo e por não ter logrado conquistar mais virtudes.
É por essa razão que não devemos lamentar a morte dos
justos, mas sim a daqueles que desperdiçam a existência buscando o gozo
exclusivo para o corpo, sem pensar no Espírito, único que sobrevive além da
aduana do túmulo.
* * *
Certo dia, num final de inverno, quando as flores da
primavera começavam o seu sublime trabalho de recobrir os campos ressecados
pelo rigor do inverno, aquela alma generosa deixou o corpo físico.
Seria o fim?
Não. Era apenas o crepúsculo de uma existência que se
encerrava e a aurora de uma nova etapa que se iniciava, na vida que nunca
acaba.
Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com
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