terça-feira, fevereiro 04, 2020

A reencarnação de Santos Dumont no Rio de Janeiro - Eliana Haddad









Profº Dr. Clóvis Tavares, sua esposa Dona Hilda Tavares e Carlos Vítor.



A reencarnação de Santos Dumont no Rio de Janeiro           

                          
 Eliana Haddad



Certo dia, em uma viagem de ônibus para Uberaba, Clóvis Tavares, fundador da Escola Jesus Cristo, em Campos de Goytacazes, RJ, pensava com carinho na figura do aviador Santos Dumont.


O escritor já havia recebido do amigo Chico Xavier a informação de que o aviador era um dos irmãos espirituais mais dedicados no trabalho de seu educandário. 


Mas foi naquela mesma noite, 20 de julho de 1948, em reunião íntima com Chico, que Clóvis ficou ainda mais emocionado. 


Em prece, ao recordar a data de natalício de Santos Dumont, Chico percebe a presença do aviador naquele círculo íntimo. 


Ele transmite palavras de carinho e refere-se a observações particulares que provocaram em Clóvis profundo impacto, pois nada havia comentado com o médium com relação às suas cogitações sobre Santos Dumont durante a viagem.


Dumont dizia que muito se sensibilizara com elas. 


Comovido, agradecia as lembranças afetuosas, dizendo que desejava escrever algumas palavras (veja a mensagem completa), em que dizia: 


"Não há voo mais divino que o da alma. 


Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberarmos converter-nos ao bem supremo. 


Alcemos corações e pensamentos ao Cristo".


Clóvis continuou participando por muitos anos de reuniões mediúnicas com Chico, que lhe revelara, certa vez, que Santos Dumont havia reencarnado na cidade de Campos de Goytacazes, em março de 1956, como seu filho e de Hilda Mussa Tavares. 


O nome, Carlos Vitor, o primeiro filho do casal.


Carlinhos nascera sadio, embora aos nove meses de idade tivesse levado um tombo do carrinho de bebê, deslocando a vértebra cervical e ficando tetraplégico. 


Segundo Chico, a marca já estava em seu períspirito, em função da lesão adquirida pelas experiências do suicídio no passado, quando deprimiu-se ao presenciar mineiros e paulistas a digladiarem-se pelo céu, usando o avião, obra de sua invenção, como arma de guerra para matar e destruir.


A família de Clóvis Tavares guardou a revelação feita por Chico Xavier. 


Carlinhos viveu até os 17 anos, desencarnando em fevereiro de 1973. 


Mas a bela história deste núcleo familiar ganhou destaque no documentário que acaba de ser lançado pela produtora Versátil Digital Filmes, Luz da escola1, que tem como foco a história dos inicialmente materialistas Clóvis Tavares e de sua noiva, Nina Arueira. 


Desencarnada aos 19 anos nos braços de Clóvis Tavares, Nina encoraja o ex-noivo, em espírito, a fundar uma escola para acolher crianças pobres em Campos    , o que se deu meses depois de sua morte, em outubro de 1935, recebendo o nome Escola Jesus Cristo.


1- Luz da Escola será lançado no mês de julho em formato DVD e também em TV por assinatura.


FONTE







 Mensagem de Santos Dummont                
                             

Mensagem enviada particularmente a Clóvis Tavares na noite de 20 de julho de 1948, em Pedro Leopoldo, psicografada por Chico Xavier:



"Amigos, Deus vos recompense.


A lembrança da prece me comove as fibras mais íntimas.


O Espírito liberto esquece o homem prisioneiro.


A alvorada não entende a sombra.


Tenho hoje dificuldades para compreender a luta que passou e, não fosse a responsabilidade que me enlaça ainda o campo humano, em vista das aflições que me povoaram as últimas vigílias na carne, preferia que as vossas recordações, ainda mesmo carinhosas e doces, não me envolvessem o nome de lutador insignificante.


Descobrir caminhos sempre foi a obsessão do meu pensamento. 


Reconheço hoje, porém, que outra deve ser a vocação da altura.


Dominar continentes e subjugar povos através do ares, será, talvez, extensão de domínio da inteligência perversa que se distancia de Deus. 


Facilitar comunicação entre as criaturas que ainda não se entendem, possivelmente será acentuar os processos de ataque e morte, de surpresa, nas aventuras da guerra. 


Dolorosa é a situação do missionário da ciência que se vê confundido no ideais superiores.


 Atormentada vive a cultura que anão alcançou ainda o cerne sublime da vida.


Terei errado, buscado rotas diferentes? 


Certo, não.


O mundo e os homens aprenderão sempre. 


A evolução é fatal.


Todavia, recolhido presentemente à humildade de mim mesmo, procuro caminhos mais altos e estradas desconhecidas, no aprendizado do roteiro para o Cristo, Senhor do nossas vidas.


Não há vôo mais divino que o da alma.


Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberamos converter-nos ao bem supremo.


Sejamos descobridores de nós mesmos.


Alcemos corações e pensamentos ao Cristo.


Aprimoremo-nos para refletir a vontade soberana e divina do Alto por onde passarmos.


Crescimento sem Deus é curso preparatório da queda espetacular.


Humilharmo-nos para servir em nome Dêle é o caminho da verdadeira glória.
De qualquer modo agradeço-vos.



O trabalhador que prepara as possibilidades para ser útil jamais se esquecerá de endereçar reconhecimento às flores que lhe desabrocham na senda.


Crede! 


Não passo de servidor pequenino.


Que o Senhor nos enriqueça com Sua divina bênção."



Alberto Santos Dumont



FONTE





Profº Dr. Clóvis Tavares

Prof.º Dr. Clóvis Tavares  e Nina Arueira





Profº Dr. Clóvis Tavares, sua esposa Dona Hilda Tavares e Carlos Vítor.





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