Para lembrar os 18 anos de sua partida, de volta a Pátria
Espiritual
Ahhh, o vento...e Chico Xavier!
"Uma vez, em Pedro Leopoldo, eu ensinava catecismo às
crianças, mas um dia me proibiram.
Eu ensinava catecismo para quarenta
crianças...
E fui proibido porque me tornara espírita.
Fiquei em casa. Mas as
crianças queriam o tio Chico...
Então as famílias levaram as crianças lá em
casa.
E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche.
Já eram
duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa.
Eram quarenta crianças...
Como eu iria alimentar aquelas
crianças?
Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não
podiam ficar sem comer.
Como é que eu iria fazer?
Estávamos embaixo de uma árvore.
E, então, um vento muito estranho começou a balançar as
folhas da árvore.
O vento uivava entre os galhos daquela árvore.
*
Uma vizinha saiu e perguntou: — Chico, que é isso?
Que
barulho é esse?
— O vento... — O vento?!...
E essas crianças aí?
—
Catecismo!...
— Você não deu nada para elas comerem?
— Não tenho!...
— Oh,
Chico!
Eu tenho, aqui, bolo e pão.
E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou:
— O
que foi isso, Chico?
Que vento foi esse?
— O vento...
— E essas crianças aí?
—
O catecismo...
E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o
alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento."
*
"Ora e pede.
Em seguida, presta atenção.
Algo virá por
alguém ou por intermédio de alguma coisa, doando-te, na essência, as
informações ou os avisos que solicites."
Ah, o vento...
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