10. Na
Via Pública
André Luiz
A rua é um departamento importante da escola do mundo, onde
cada criatura pode ensinar e aprender.
Encontrando amigos ou simples conhecidos, tome a iniciativa
da saudação, usando cordialidade e carinho sem excesso.
Caminhe em seu passo natural dentro da movimentação que se
faça precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar os outros.
Se você está num coletivo, acomode-se de maneira a não
nicomodar os vizinhos.
Se você está de carro, por mais inquietação ou mais pressa,
atenda às leis do trânsito e aos princípios do respeito ao próximo,
imunizando-se contra males suscetíveis de lhe amargurarem por longo tempo.
Recebendo as saudações de alguém, responda com
espontaneidade e cortesia.
Não detenha companheiros na vida pública, absorvendo-lhes
tempo e atenção com assuntos adiáveis para momento oportuno.
Ante a abordagem dessa ou daquela pessoa, pratique a
bondade e a gentileza, conquanto a pressa, freqüentemente, esteja em suas
cogitações.
Em meio às maiores exigências de serviço, é possível falar
com serenidade e compreensão, ainda mesmo por um simples minuto.
Rogando um favor, faça isso de modo digno, evitando
assobios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na certeza de que
os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos para nós.
Você não precisa dedicar-se à conversação inconveniente,
mas se alguém desenvolve assunto indesejável é possível escutar com tolerância
e bondade, sem ferir o interlocutor.
Pessoa alguma, em sã consciência, tem a obrigação de
compartilhar perturbações ou conflitos de rua.
Perante alguém que surja enfermo ou acidentado,
coloquemonos, em pensamento, no lugar difícil desse alguém e providenciemos o
socorro possível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”