38. Separações
André Luiz
Nas construções do bem, é forçoso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasiões, até mesmo daqueles que se nos fazem mais estimáveis.
É preciso aguentar a separação, quando necessária, como as árvores toleram a poda.
Erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por distância.
Em vários casos, os destinos assemelham-se às estradas que se bifurcam para atender aos desígnios do progresso.
Não servir de constrangimento para ninguém.
Se alguém nos abandona, em meio de empreendimento alusivo à felicidade de todos e se não nos é possível atender à obra, em regime de solidão, a Divina Providência suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam à luta edificante.
Nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem não nos possa dar.
Não menosprezar a quem quer que seja.
Saibamos orar em silêncio, uns pelos outros.
Apenas Deus pode julgar o íntimo de cada um.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Sinal verde. Ed 1. Uberaba/MG:CEC, 2002, cap 38, p.114.
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