PROVA E REENCARNAÇÃO
Cornélio Pires
Quis ser pai de
obsessores
Que o feriam sem
cessar...
Teve Antonio o que
pedia:
Um sanatório no lar.
A dívida, como seja,
Mesmo de longo passado,
Enquanto não resolvida
Mora sempre ao nosso
lado.
As multidões que
estimulam
Assalto e crime na
Terra
Costumam desencarnar
Em ocorrências de
guerra.
Pessoas que envenenam
De alma sarcástica e
fria
Pediram morte conjunta
Num surto de epidemia.
Corsários de antigas
eras
Rogaram ao reencarnar
Para morrerem unidos
Em acidente no mar.
Por orgulho fez Sinhana
Muitos caminhos
errados...
No além, pede novo
corpo
Com nervos
destrambelhados.
Para guardar-se de
faltas
Praticadas na
injustiça,
Roga Armênio vida nova
Que lhe dê mente
enfermiça.
Tião tratava a mãezinha
A chute e bofetadas...
Hoje anseia renascer
Num corpo de mãos
mirradas.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Cornélio Pires. Coisas deste
mundo. São Paulo: Clarim.
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