Jesus e Joana de Cusa
FÉ E CARIDADE
Bezerra de Menezes
As páginas examinadas em “O
Evangelho Segundo o Espiritismo” nos falam de bênção e tradução da bênção, de
confiança em Deus e expressar-se em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos
pede atenção para as conquistas que demandamos no campo da nossa própria
renovação.
Somos hoje um grande livro
de doutrinas excelsas – cada qual de nós um capítulo estruturado em caracteres
brilhantes, todavia, a Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão
somente nessa aplicação do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos
o bem que desconhecemos e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos
elucidar o que seja o nosso antigo binômio: “fé e caridade”.
Uma, efetivamente, não se
realizada sem a outra.
Unicamente a fé mobilizada
em trabalho pode atingir as realizações puras do Amor, para que o Amor nos
presida os destinos.
Comecemos semelhantes ações
a partir dos nossos mais íntimos redutos de vivência humana.
Para sermos mais explícitos,
iniciemos os nossos apostolado nas criaturas-problemas que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja
no setor do trabalho ou do ideal, do afeto ou da família que identificamos a
nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as
provas que a vida nos imponha, junto daqueles que nos amam ou que devemos amar
ou daqueles que se reúnem conosco sem amar-nos ainda ou aos quais ainda não
conseguimos amar, de todo, apesar de estarmos juntos.
Vençamo-nos, doando de nós
tudo o que sejamos em boa vontade e abnegação, auxiliando-nos uns aos outros e
teremos conosco a fórmula de ação pela qual atingiremos as realizações de que
carecemos em favor de nós mesmos.
XAVIER,
Francisco Cândido pelo Espírito Bezerra de Menezes. Bezerra, Chico e Você.
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