PALAVRA E JESUS
Joanna de Ângelis
A
palavra, colocada a serviço da saúde, exerce inimaginável função terapêutica,
oferecendo larga pauta de benefícios.
A
utilização do verbo de forma positiva faculta o otimismo, criando uma
psicosfera renovadora de que se nutre o ser.
Em
face do fenômeno da sintonia, o conceito edificante produz empatia e atrai
fatores benéficos, inclusive, a presença das Entidades Felizes, que se sentem
motivadas a um intercâmbio edificante, mediante o qual se enriquecem os clichês
mentais com paisagens novas e a organização físiopsíquica com estímulos
benéficos.
A
palavra é instrumento da vida para vestir as ideias e exteriorizá-las com
clareza.
Aplicada
de forma edificante, levanta o mundo, sustenta o pensamento e enriquece a vida
com belezas.
Falando,
Jesus estruturou, nas mentes e nos corações, os ideais da vida eterna, de que
os fatos e os exemplos por Ele vividos constituíram corolário dos incomparáveis
ensinos.
Modulando
a palavra com a autoridade de que se fazia portador, impregnou os ouvintes, que
jamais foram os mesmos...
Ouvindo-O,
ninguém lograva esquecê-lO.
Dialogando
com Ele, alicerçavam-se os ideais de enobrecimento humano, que mudaram o curso
da História.
Ensinando
na cátedra viva da natureza, projetou luz inapagável que passou a clarear os
discípulos por todo o sempre.
Sempre
usou a palavra para a construção imperecível da felicidade humana.
Com
energia ou doçura, em suave tranquilidade ou grave admoestação, o Seu verbo
sempre esteve colocado a serviço do bem e da paz.
Maria
de Magdala, atenazada por obsessores crueis, libertou-se do aturdimento a que
fora atirada, sob o magnetismo salutar do Seu verbo, desobsidiando-se.
Simão
Pedro, periodicamente influenciado por mentes perniciosas da Erraticidade
Inferior, encontrou, na Sua palavra, a terapia da libertação, a ponto de poder
oferecer-se integralmente ao ministério da doutrina, que dele fez o grande
mártir do Evangelho.
O
gadareno, visivelmente possesso, saiu das sombras da alienação e volveu à
claridade da razão, ante a Sua voz.
Lázaro,
retornou do profundo transe da cátalepsia, atendendo-Lhe ao chamado enérgico.
Perturbador
desencarnado, contumaz na ação infeliz, silenciou, em plena Sinagoga, onde
desejava gerar tumulto, repreendido pela Sua palavra severa.
.
. .E falando, no monte, Jesus compôs o soberano código do amor, jamais
igualado, que nunca será superado.
Utiliza-te
da palavra a fim de inspirares imagens felizes.
O
que digas, como digas, gerará clichês mentais e incidirá em ondas-pensamento,
produzindo resultados conforme a intensidade emocional com que vistas a
expressão verbal, favorecendo ou infelicitando aquele a quem a diriges, a ti
mesmo responsabilizando.
Faze
da palavra um veículo da esperança, da paz, da saúde e do bem.
Há
demasiado verbo aplicado com o ácido da crítica, com o azedume da inveja e do
pessimismo, com a labareda do ódio produzindo o mal.
Seja
tua a palavra de vida, de vida abundante.
FRANCO,
Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Alerta, cap.9.
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