Corrige em Ti
Joanna de Ângelis
O mundo exterior parece-te
fascinante e rico de emoções.
Desejas, com mal contido
equilíbrio, arrojar-te à onda do prazer que toma conta das criaturas,
arrastando-as na embriaguez dos sentidos.
Estas desfilam risonhas,
joviais, tornando a existência uma festa sem limite e cujo fim não se anuncia,
pois que salta de umas para outras experiências tentadoras.
Vendo-as, na televisão e nas
colunas sociais, no cinema e na via pública, não podes evitar a frustração que
vai crescendo no teu íntimo, vazio de gozos, pleno de compromissos severos.
Consideras madrasta a
existência e sucumbes, lentamente, asfixiado pelas lágrimas.
Corrige, porém, a tua
apreciação.
Talvez não seja, tão felizes
conforme fazem crer, esses campeões da juventude e da alegria, do sexo e da
ilusão.
A grande maioria vende essa
imagem que impressiona os fracos; e outros, os que têm poder econômico,
saturados da existência, usam terríveis estimulantes para sair do tédio,
fugindo de si mesmos.
Na Terra, tudo é
transitório, e, logo mais, exauridos, eles sucumbem, ignorados, nas sombras das
depressões, das drogas, da loucura e do suicídio.
Ninguém foge ao desgaste
orgânico, que é a lei da vida.
Envelhecer e morrer são
fenômenos normais.
Todavia, quem comanda o
corpo com sabedoria, guindando a mente à inspiração divina, isto é, mantém o
estado de saúde interior inalterado, na marcha inexorável para o túmulo e,
depois, para a ressurreição de bênçãos.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis. Filho de Deus , Cap.20, p.25.
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