sábado, maio 27, 2006

RELAÇÕES DE UM AMOR ADULTO



RELAÇÕES DE UM AMOR ADULTO


Por que alguns relacionamentos dão certo e outros não?

Por que existem relacionamentos bons, construtivos,
que ajudam as pessoas crescerem, intelectual, emo­cionalmente ?
Por que outros relaci­onamentos são destrutivos,
não fa­vorecem o crescimento das pesso­as, pelo contrário, as aviltam,
as de­primem?
Por que há homens e mu­lheres que na prática de suas vidas
estão a valorizar muito mais o indi­vidualismo e a liberdade pessoal
do que o amor e o compromisso?


A maioria das pessoas talvez não saiba responder
se os seus re­lacionamentos atuais os fazem feli­zes e realizados.
Poucos responde­riam sem titubear ou contempori­zar.
As respostas mais comuns se­riam talvez: "estou mais ou menos feliz",
"temos altos e baixos", a gente vai levando".
Como aprender sobre os sucessos e os fracassos dos relacionamentos?


Há cerca de 15 anos, Leo Buscaglia, mundialmente reconheci­do
por sua extensa obra sobre o amor e relacionamentos humanos
desen­volveu uma pesquisa sobre relacio­namentos amorosos.
A pesquisa ex­tremamente atualizada para os dias de hoje foi encaminhada
para uma po­pulação selecionada de mil homens e mulheres.
0 questionário abrangia diversas questões e solicitava comen­tários
e definições sobre como os participantes da pesquisa entendiam
um relacionamento de amor.


As duas questões que respon­dem aos questionamentos
coloca­dos acima foram: "quais as quali­dades que você acredita ser as que
mais conduzem ao contínuo desenvolvimento do amor
e cresci­mento neste relacionamento?"
E quais os aspectos que você con­sidera mais destrutivos
para um re­lacionamento amoroso?"


As qualidades mais essenciais que ajudam o crescimento do amor,
mencionadas pelos pesquisados foram:
1) Comunicação ‑ como sendo o desejo e a prática de compartilhar

com o outro sentimentos, valores, frustrações, expectativas,
de man­ter cultivar um diálogo ativo entre os parceiros.
2) Afeição ‑ caracterizado como cuidado, compreensão, respeito,

gentileza para com o outro.
3) Capacidade de perdoar ‑ ca­pacidade de empatia,

de se colocar no lugar do outro, de apoiar e de ser altruísta.
4) Honestidade ‑ como sendo a capacidade de externar sentimentos

verdadeiros na hora apropriada, verbalizar temores e expectativas.
Estas quatro qualidades foram respondidas por mais de 85% do grupo pesquisado.

Outras respos­tas apontaram outras qualidades como aceitação,
senso de humor, romance (incluindo sexo), paciên­cia e liberdade.


Com relação aos aspectos considerados prejudiciais,
que contribuern para destruir um relaciona­mento amoroso
foram menciona­dos: falta de comunicação, egoís­mo, desonestidade, ciúme,
falta de confiança, perfeccionismo, falta de flexibilidade
(não estar aberto a mu­danças), falta de compreensão,
fal­ta de respeito, apatia.


O interessante a notar é que as qualidades que ajudam
como as características que vão "minando" um relacionamento de amor,
podem ser estendidas a outros relaciona­mentos humanos como
o de pais com os seus filhos, entre colegas de trabalho ou entre amigos.


Acredito que estas idéias quan­do refletidas em cima de nossos re­lacionamentos,
podem produzir benefícios e mudanças de melhor qua­lidade em nossas vidas.
Relaciona­mentos duradouros não acontecem por acaso.
Precisam ser cultivados.
Precisam atenção, carinho, esforço e tempo.
As pistas estão aí.
Bom proveito!!!


Valmor P. Scheibe


Referências Bibliográficas:


"Amando Uns aos Outros" de Leo Buscaglia :: Ed. Nova Era

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