quarta-feira, maio 07, 2014

Indução e Ação - Emmanuel





Indução e Ação

Emmanuel


Entendendo a nossa condição de espíritos imortais, é justo se te peça tolerância e paciência, diante dos companheiros que a vida te confiou à direção e à intimidade.

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Não é unicamente a noção por certos prejuízos que se fazem suscetíveis de conduzir uma criatura ao desequilíbrio ou a auto-destruição. 

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A nossa possível atitude condenatória, em muitos casos, é o fator desencadeante que a impele para a loucura ou para o suicídio.

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Em vista, se consegues discernir os riscos em que se encontram determinados irmãos, usa a caridade do entendimento para com eles, a fim de que não venhas a precipitá-los em riscos maiores.

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Se pessoas estimáveis caíram em erro, não lhes aumentes o peso da culpa, destacando-lhes esse ou aquele gesto infeliz.

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Aos enfermos não te dirijas, comentando-lhes os males, para que esses mesmos males não lhes cresçam na imaginação.

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A frase de tristeza para os tristes é mais um toque de sombra, ampliando-lhes a angústia.

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Perante os aflitos, não apresentes esse ou aquele quadro de inquietação, capaz de impulsioná-los ao desespero.

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Recorda que toda conversação está carregada de poder criativo.

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Usa o verbo para o bem e faze com ele a felicidade de quantos te compartilham a vida.

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Não é apenas o mal que praticamos aquele que se nos debita nas contas cármicas a pagar, mas igualmente, aqueles outros males que sugerimos ao próximo, impelindo os semelhantes à faltas determinadas pela nossa capacidade de criar imagens nos cérebros alheios com pincel de nossos apontamentos e com as nossas tintas de indução.





XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Emmanuel. Livro Amigo, p.08.

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