Convite ao Otimismo
Joanna de Ângelis
“Estou cheio de conforto, transborda-me o gozo em toda a
nossa tribulação.” (2ª Epístola aos Coríntios: capítulo 7º, versículo 4).
Não vitalizes tristezas nem desencantos, apesar das
configurações de sofrimentos que surjam e se avolumem pela senda que
percorres.
Quando tudo parece perdido, invariavelmente uma solução
surge, inesperada, providencial.
E se não se materializa a resposta
almejada, diretriz melhor conduzirá o problema de maneira salutar para ti
mesmo, se te dispuseres esperar.
Sombras não se modificam com sombras.
O pântano não renascerá drenado com a condenação da lama.
Mister esparzir luz e fazer canais providenciais.
Para tanto, o homem deve impor-se a tarefa de abrir janelas
de otimismo nas salas onde dominam tristezas e arejar escaninhos
pestilenciais de pessimismo
mediante o aroma da esperança.
Pessimismo é enfermidade que engendra processo de psicose
grave por antecipação de um mal que, talvez, não ocorrerá.
A cada instante as circunstâncias geram circunstâncias
outras, fatores atuais compõem fatores futuros, dependendo da direção que
lhes imponhas.
Não te canses, desse modo, exageradamente sob o peso da
nostalgia ou te entorpeças asfixiado pelos tóxicos das frustrações que
todos experimentam..
Entrega-te a Deus e deixa-te conduzir tranqüilamente.
Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória
momentânea.
Nas duas traves da Cruz, quando tudo pareceria perdido, o
Justo, em excelente lição de otimismo, descerrou os painéis da Vida
Verdadeira, morrendo para ressurgir em gloriosa madrugada de
Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, plena de alegrias para
todos nós.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Convites da vida, Cap. 33, p .28-29, 1972.
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