As Vidas( Reencarnações) de Chico
A obra “Chico, Diálogos e Recordações…” tem em Chico Xavier
a figura central de todas as recordações do narrador e amigo Arnaldo Rocha.
Foram exatos quatro anos de trabalho que exigiram, dedicação para anotar;
pesquisar; memorizar; reescrever e transformar as dádivas auferidas em 21
capítulos inesquecíveis, que apresentam a caminhada de luz, desses baluartes da
fé cristã.
Arnaldo Rocha, que usufruiu da convivência com o querido
médium em atividades espirituais e mesmo fora delas, é o artífice desta obra.
Seus
apontamentos chegam até nós com simplicidade, sem arroubos sensacionalistas,
suprindo-nos de parcelas dos júbilos por ele experimentados, já que quaisquer
fatos conduzidos, vivenciados e registrados no alicerce da verdade e da
lealdade não perdem suas ressonâncias educacionais e imortalistas,
projetando-se como luzes para o futuro.
Carlos Alberto Braga Costa soube, com paciência e
sensibilidade, reunir e dar forma segura e agradável a todo esse acervo,
depositado nos escaninhos profundos da alma do ex-consorte de Meimei.
Não
deixou o redator, também, de anotar com vigoroso atestado de autenticidade das
narrativas, grafado com as vibrações do sentimento saudoso e agradecido, as
lágrimas e emoções que emergiam do coração desse companheiro todas as vezes que
sua memória, requisitada decorrido cerca de meio século das experiências ao
lado do querido Chico, resolvia abrir suas comportas, para que viessem à tona
novas revelações a premiarem nossas almas empenhadas no aprendizado que
prossegue no rumo do Grande Futuro.
Aos espíritas ou não, especialmente aos que acompanharam ou
vêm estudando os caminhos luminosos trilhados pelo querido médium de Pedro
Leopoldo e Uberaba, entregamos estes relatos, na certeza de que poderão
auxiliá-los, não apenas em seus estudos e pesquisas, mas, também, em suas lutas
redentoras.
Sob a inspiração de Chico Xavier, que em cada episódio de
sua vida, plena e abundante, deixou sempre a marca de um coração consciente de
seus deveres no seio da Doutrina Espírita e de fidelidade ao Evangelho,
esperamos poder caminhar com coragem, ao influxo do Plano Maior, que tutela, em
todos os momentos, os nossos corações, no serviço do bem eterno, em permanente
ascensão.
Reencarnações de Chico Xavier
Hatshepsut
Hatshepsut
De acordo com o livro “Chico, Diálogos e Recordações…”,
escrito por Carlos Alberto Braga Costa a partir das memórias de Arnaldo Rocha,
podemos anotar algumas das reencarnações do amigo Chico Xavier.
Na tabela
abaixo temos a ordem das reencarnações que remontam ao Egito a aproximadamente
3500 anos atrás até os dias de hoje, as páginas do livro que contém estas
informações, bem como o local, nome e data de cada reencarnação.
Pesquisas sobre a origem histórica das especulações sobre reencarnação de espiritualistas franceses
Pelo Honorável Alexandre Aksakof, Conselheiro Imperial Russo
e Cavaleiro da Ordem de Santo Stanislau.
Na expectativa da publicação da tradução para o Inglês dos
trabalhos de Allan Kardec, dos quais o volume principal, O Livro dos Espíritos
(do inglês The Spirits’ Book), já saiu, sinto que seja meu dever expor junto ao
público inglês o resultado das minhas pesquisas no sentido da origem do dogma
da Reencarnação.
Quando o “Espiritismo”, recentemente batizado com este nome e
codificado em corpo de doutrina por Kardec, começou a se espalhar na França,
nada me surpreendeu mais do que a divergência desta doutrina do
“Espiritualismo”, no tocante ao ponto da Reencarnação.
Esta divergência era mais estranha porque as fontes das afirmações contraditórias reivindicam por serem as mesmas, a saber, o mundo dos espíritos e as comunicações dadas pelos espíritos.
Esta divergência era mais estranha porque as fontes das afirmações contraditórias reivindicam por serem as mesmas, a saber, o mundo dos espíritos e as comunicações dadas pelos espíritos.
Quando o Espiritismo nasceu em 1856 com a publicação de O Livro dos
Espíritos (do inglês the Book of Spirits), ficou claro que para resolver este
enigma seria necessário começar com a origem histórica deste livro.
É notável
que em lugar algum, nem neste volume, ou em qualquer dos outros, deu Kardec
sobre este assunto detalhes insignificantes.
E por que isto?
O ponto essencial
em qualquer crítica séria é saber antes de tudo como este livro veio à
existência?
Como eu não vivia em Paris, era difícil para mim obter a informação
necessária; tudo que eu podia saber era que uma certa sonâmbula, Srta. Celina
Japhet, contribuiu enormemente para o trabalho, mas que ela já falecera há
algum tempo.
Durante minha estada em Paris em 1873, eu expliquei a um amigo
Espiritualista meu pesar por nunca ter encontrado esta sonâmbula em minha vida,
ao que ele replicou que também havia ouvido que ela morrera, mas que ele
duvidava se o rumor era verdadeiro; disse também que ele tinha razões para
acreditar que não passava de rumor espalhado pelos Espíritas e que seria
interessante se eu pesquisasse pessoalmente.
Ele me forneceu um endereço
anterior de Madame Japhet, e qual não foi a minha surpresa e alegria ao
encontrá-la em perfeita saúde!
Quando lhe falei de minha surpresa, ela
respondeu que não era novidade para ela, porque os Espíritas estavam realmente
fazendo-a passar por morta.
Aqui está a essência da informação que ela foi
amável o bastante para me fornecer.
A Srta. Celina Bequet era uma sonâmbula natural desde cedo.
Aos 16 ou 17 anos de idade, enquanto residia com seus pais em Paris, ela foi
magnetizada pela primeira vez por Ricard, e três vezes por ele no todo.
Em 1841
ela vivia no campo e foi acometida de uma moléstia séria; tendo perdido o uso
das pernas, ficou confinada à sua cama por 27 meses; posteriormente, após
perder toda esperança na medicina, ela foi magnetizada e colocada para dormir
por seu irmão; ela, então, prescreveu os remédios necessários e após tratamento
de seis semanas ela saiu da cama e pode andar com o auxílio de muletas, que ela
foi obrigada a usar por onze meses.
Finalmente, em 1843, ela recuperou
completamente a sua saúde.
Em 1845 ela foi a Paris procurar pelo Sr. Ricard e ela conheceu
o Sr. Roustan na casa do Sr. Millet, um mesmerista (existe esta palavra?).
Ela
tomou, então, por consideração à família, o nome Japhet e se tornou uma
sonâmbula profissional sob o controle do Sr. Roustan e permaneceu nesta posição
até mais ou menos 1848.
Ela deu, sob o nome adotado, recomendação médica sob a
direção espiritual de seu avô, que havia sido médico, e também de Hahnemann e
Mesmer, de quem ela recebeu grande número de comunicações.
Desta mesma maneira
em 1846 a doutrina da Reencarnação foi-lhe dada pelos espíritos de seu avô,
Santa Teresa e outros.
(À medida que os poderes sonambúlicos de Madame Japhet
se desenvolviam sob a influência magnética do Sr. Roustan, é interessante
observar que o próprio Sr. Roustan acreditava na pluralidade das existências
terrestres.
Veja Santuário do Espiritualismo de Cahagnet, Paris, 1850, pág.
164: desde a data de 24 de agosto de 1848).
Em 1849 a Sra. d’Abnour, de volta da América, desejou formar
um círculo do fenômeno espiritual, do qual ela havia sido testemunha
recentemente.
Com este propósito, ela recorreu ao Sr. de Güldenstubbe, por quem
o Sr. Roustan e Celina Japhet foram convidados a participar deste círculo de
espíritos. (Veja a edição alemã de Pneumologia Positiva do Barão de
Güldenstubbe, Stuttgart, 1870, pág. 87).
A este círculo associou-se Abbé Chatel
e as três senhoritas Bouvrais; ele compunha-se, portanto, por nove pessoas.
Este círculo encontrava-se uma vez por semana na casa de Madame Japhet, Rua dos Mártires, 46; posteriormente, praticamente até a época da guerra de 1870, ele se reuniu duas vezes por semana.
Este círculo encontrava-se uma vez por semana na casa de Madame Japhet, Rua dos Mártires, 46; posteriormente, praticamente até a época da guerra de 1870, ele se reuniu duas vezes por semana.
Em 1855 o círculo era composto das seguintes
pessoas: Sr. Tierry, Sr. Taillandier, Sr. Tillman, Sr. Ramon de la Sagra (como
morto … não sei se está correto), senhores Sardou (pai e filho), Madame Japhet
e Sr. Roustan, que continuou como membro até mais ou menos 1864.
Eles começaram
por fazer uma corrente, à maneira americana, em forma de ferradura, em volta de
Madame Celina e eles conseguiram fenômenos espirituais mais ou menos notáveis;
mas logo Madame Celina se desenvolveu como médium escrevente e foi através
deste canal que a maior parte das comunicações foram obtidas.
Em 1856 ela conheceu o Sr. Denizard Rivail, apresentado pelo
Sr. Victorien Sardou.
Ele correlacionou os materiais por um número de
perguntas; ele mesmo arrumou o conjunto em ordem sistemática e publicou O Livro
dos Espíritos sem nunca mencionar o nome de Madame Celina Japhet, apesar de
três quartos deste livro terem sido dados por sua mediunidade.
O resto foi
obtido através de comunicações por Madame Bodin, que pertencia a outro círculo
de espíritos.
Ela não é mencionada exceto na última página do primeiro número
da Revista Espírita, onde, em consequência do número de desaprovações
endereçadas a ele, ele (Kardec) fez uma breve menção a ela.
Como ele era
afeiçoado a um importante jornal, O Universo (L’Univers), ele publicou seu
livro sob os nomes em que nasceu em suas duas anteriores existências. Um destes
nomes era Allan – um fato revelado a ele por Madame Japhet, e o outro nome, de
Kardec, foi revelado a ele pelo médium Roze.
Após a publicação de O Livro dos
Espíritos, do qual Kardec nem ao menos presenteou uma cópia a Madame Japhet,
ele abandonou o círculo e formou outro em sua própria casa, tendo o Sr. Roze
como médium.
Quando ele, portanto, partiu, ele possuía um grande número de
manuscritos que ele seqüestrou da casa de Madame Japhet e ele se apropriou do
direito de editor (organizador) por nunca tê-los devolvido.
Aos inúmeros
pedidos de restituição que lhe foram feitos, ele se contentou em responder
“Deixem-na me processar.”
Estes manuscritos foram até certo ponto úteis na
compilação de O Livro dos Médiuns, do qual todo o conteúdo, assim diz Madame
Japhet, foi conseguido por comunicações mediúnicas.
Seria essencial para completar este artigo uma revisão das
idéias sobre pré-existência e reencarnação que estavam muito em voga na França
um pouco antes de 1850.
Um resumo delas pode ser encontrado no trabalho do Sr.
Pezzani em Pluralidade das Existências.
Os trabalhos de Cahagnet também devem ser consultados.
Os trabalhos de Cahagnet também devem ser consultados.
Como estou agora longe da minha biblioteca, é impossível
fornecer com exatidão os pontos de referência.
Além do que assunto precedente, detalhes suplementares em
relação à origem de O Livro dos Espíritos e os diferentes pontos conectados com
ela, podem e devem ser obtidos das testemunhas vivas para lançar luz sobre a
concepção e o nascimento deste livro, tais como Madame Japhet, Srta. de
Güldenstubbe, Sr. Sardou e Sr. Taillandier.
ste último continua, até o
presente, a trabalhar com Madame Japhet como médium; ela continua possuindo
seus poderes sonambúlicos e continua a dar consultas.
Ela adormece a si mesma
por meio de objetos que foram magnetizados pelo Sr. Roustan.
Eu acredito que
seja um dever, nesta ocasião, testemunhar a excelência de sua lucidez.
Eu a
consultei a meu respeito e ela me deu informações exatas quanto a uma doença
local, e quanto ao meu estado geral de saúde.
Não é surpreendente que uma
pessoa tão notável, que fez tanto pelo Espiritismo Francês, esteja vivendo
completamente incógnita por vinte anos sem notícias ou observações feitas a seu
respeito?
Em vez de ser o centro da atenção do público, ela é totalmente
ignorada; de fato, eles a enterraram viva! Esperemos que a reparação que ela
merece lhe seja feita um dia. “Espiritualismo” deve, neste assunto, oferecer um
exemplo nobre para o “Espiritismo”.*
Agora, voltando ao assunto da Reencarnação, eu deixo aos
críticos ingleses tirar suas deduções dos fatos que eu esclareci pelas minhas
pesquisas, mesmo incompletas; eu farei nada menos que lançar as seguintes
ideias: Que a propagação desta doutrina por Kardec foi uma questão de forte
predileção está claro; que no começo, a Reencarnação não foi apresentada como
um objeto de estudo, mas como um dogma.
Para sustentar isto, ele sempre
recorreu a médiuns escreventes, que, como é sabido, passam muito facilmente sob
a influência psicológica de ideias preconcebidas; e o Espiritismo engendrou
isso em profusão; considerando que através de médiuns físicos as comunicações
são não apenas mais objetivas, mas contrárias à doutrina da Reencarnação,
Kardec adotou o plano de sempre desacreditar este tipo de mediunidade, alegando
como pretexto sua inferioridade moral.
Desta maneira, o método experimental é
completamente desconhecido no Espiritismo; por vinte anos não houve o menor
progresso intrínseco e ela se manteve em total ignorância do Espiritualismo
anglo-americano!
Os poucos médiuns físicos franceses que desenvolveram suas
habilidades a despeito de Kardec nunca foram mencionados por ele na Revista;
eles permaneceram praticamente desconhecidos para o Espiritismo, e apenas
porque seus espíritos não sustentavam a doutrina da Reencarnação!
Até Camille
Brédif, um ótimo médium físico, granjeou celebridade apenas em consequência de
sua visita a São Petersburgo.
Eu não me lembro de jamais ter visto na Revista
Espírita a menor notícia sobre ele, menos ainda qualquer descrição das
manifestações produzidas em sua presença.
Conhecendo a reputação do Sr. Home,
Kardec fez várias ofertas para tê-lo do seu lado; ele teve duas entrevistas com
Home com este propósito, mas o Sr. Home disse-lhe que os espíritos que se
comunicaram através dele nunca apoiaram a ideia da Reencarnação, Kardec desde
então ignorou-o, nisso negligenciando o valor das manifestações que eram
produzidas em sua presença. Eu tenho, sobre esse assunto, uma carta do Sr.
Home, embora no presente momento ela não esteja ao alcance.
Concluindo, é apenas necessário apontar que tudo que eu aqui
declarei não afeta a questão da Reencarnação, considerada por seus próprios
méritos, mas apenas diz respeito às causas de sua origem e de sua propagação
como Espiritismo.
Chateau de Krotofka, Rússia, 24 de julho de 1873.
* Endereço de Madame Japhet em Paris, Rue des Enfants Rouge,
6.
O Espiritualista – 13 de agosto de 1875 – pág. 74 e 75
As diversas
reencarnações de Chico Xavier
No livro “Chico, Diálogos e Recordações”, o autor Carlos
Alberto Braga realiza um trabalho sério e dedicado por quatro anos com Arnaldo
Rocha, que teve quase 50 anos de convivência com Chico Xavier.
Arnaldo revelou
uma série de reencarnações de si mesmo e de “Nossa Alma Querida”, como se
refere a Chico.
Arnaldo Rocha foi o doutrinador de um grupo de desobsessão que
Chico Xavier participava.
O nome era “Grupo Coração Aberto”, onde muitas
revelações sobre vidas passadas na história planetária foram reveladas.
O resultado do trabalho pode ser parcialmente visto nos
livros “Instruções Psicofônicas” e “Vozes do Grande Além”. Dentre várias
encarnações de Francisco Cândido Xavier, algumas já foram elucidadas:
HATSHEPSUT (EGITO) - APROXIMADAMENTE DE 1490 AC A 1450 AC.
Era uma farani (feminino de faraó) que herdou o trono
egípcio em função da morte do irmão.
A regência dela foi muito importante para
o Egito, já que suspendeu os processos bélicos e de expansão territorial.
Trouxe ao povo um pensamento intrínseco e mais religioso.
Viveu numa época em
que surgiram as escritas nos papiros, o livro dos mortos. Hatshepsut foi muito
respeitada e admirada pelo povo egípcio.
Obesa e diabética, com câncer nos
ossos, desencarnou em torno dos 40 anos, por causa de uma infecção generalizada.
Hatshepsut foi a primeira farani da história.
Governou o Egito sozinha
por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos.
CHAMS (EGITO) - POR
VOLTA DE 800 AC.
Rainha do Egito durante o império babilônico de Cemirames.
Vários amigos de Chico Xavier também estavam encarnados na época, como Camilo
Chaves, o próprio Arnaldo Rocha e Emmanuel, que era sacerdote e professor de
Chams.
SACERDOTISA (DELPHOS-GRÉCIA) - CERCA DE 600 AC.
Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta reencarnação.
Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado),
que a encaminhou para a sacerdotisação.
LUCINA (ROMA-ITÁLIA) - APROXIMADAMENTE 60 AC.
Lucina era casada com o general romano chamado Tito Livonio
(Arnaldo Rocha reencarnado), nos tempos da revolução de Catilina.
Nesta
jornada, Lucina teve como pai Publius Cornelius Lentulus Sura, senador romano,
avô de Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).
O grande incêndio a cidade de Roma, acontecido na noite de
18 de julho de 64 d.C.
FLAVIA CORNÉLIA
(ROMA-ITÁLIA) - DE 26 DC A 79 DC.
Nesta encarnação, Chico Xavier era filha do senador romano
Publius Cornelius Lentulus (Emmanuel).
Arnaldo Rocha confidenciou que quando
Chico se lembrava da reencarnação de Flavia sentia muitas dores, porque ela
teve hanseníase.
Também se percebia um forte odor que se exalava.
LÍVIA (CIPRUS,
MASSILIA, LUGDUNM E NEAPOLIS) - DE 233 DC A 256 DC.
Foi abandonada numa estrada e achada por um escravo, que
trabalhava como afinador de instrumento, e tinha o nome de Basílio (Emmanuel
reencarnado).
Ele a adota e coloca o nome de Lívia – ler Ave Cristo.
Nesta
ocasião, Arnaldo Rocha era Taciano, um homem casado que tinha uma filha chamada
Blandina (Meimei reencarnada).
Certa vez, os três se encontraram e Taciano chegou a propor
uma relação conjugal com Lívia, que era casada com Marcelo Volusian.
Quando a proposta foi feita, Lívia alertou que todos tinham
um compromisso assumido, tanto Taciano com sua esposa, quanto ela com o seu
marido.
Na oportunidade, Lívia disse:
“Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança.
“Além de tudo, nós temos que dar exemplo a essa criança.
Imagina ela ter uma referência de pais que
abandonam esses compromissos.
Confiemos na providência divina porque nos encontraremos em
Blandina num futuro distante”, numa clara alusão ao primeiro encontro entre
Arnaldo Rocha e Chico Xavier, na Rua Santos Dumont, em Belo Horizonte, em 1946,
quando o médium revelou as mensagens de Meimei do Plano Espiritual.
CLARA (FRANÇA) - POR
VOLTA DE 1150 DC.
Chico Xavier, quando esteve na França, foi nas ruínas dos
Cátaros e se lembrou quando, em nome da 1ª Cruzada, toda uma cidade foi às
chamas.
Essa lembrança foi dolorosa para Chico.
No século seguinte, a Segunda Cruzada foi coordenada por Godofredo de Buillon (Rômulo Joviano encarnado –
patrão de Chico Xavier na Fazenda Modelo em Pedro Leopoldo), que tinha um irmão
chamado Luis de Buillon (Arnaldo Rocha reencarnado), casado com Cecile (Meimei
ou Blandina reencarnada).
Godofredo e Luis tinham mais um irmão, com o nome de
Carlos, casado com Clara (Chico Xavier, reencarnado).
Meimei, no livro “Meimei Vida e Mensagem”, de Wallace Leal
Rodrigues, descreve todos esses nomes, sem falar das reencarnações, e se refere
a Chico como quem tem o afeto das mães, numa clara citação das várias
encarnações femininas que teve o médium:
“… Meu afeto ao Carlos, Dorothy,
Lucilla, Cleone e a todos os que se encontram mencionados em nossa história,
sem me esquecer do Chico, a quem peço continue velando por nós com o afeto das
mães, cuja ternura é o orvalho bendito, alertando-nos para viver, lutar e
redimir”
(Mensagem psicofônica de Meimei pelo médium Chico Xavier, em 13 de
agosto de 1950).
LUCREZJA DI COLONNA
(ITÁLIA) - SÉCULO XIII.
Nesta encarnação, Chico Xavier nasceu na família de Colonna, assim como Arnaldo Rocha, que era Pepino de Colonna, e Clóvis Tavares, na época Pierino de Colonna.
Os três viveram na época de Francisco de Assis e tiveram
contatos, encarnados, com este espírito iluminado.
JOANNE D’ARENCOURT
(ARRAS-FRANÇA) - SÉCULO XVIII.
Joanne D’Arencourt fugiu da perseguição durante a Revolução
Francesa sob a proteção de Camile Desmoulins (Luciano dos Anjos, já desencarnado).
Veio a desencarnar tuberculosa em Barcelona em 1789.
JOANA DE CASTELA
(ESPANHA) - 1479 A 1556.
Joana de Castela era filha de reis católicos – Fernando de
Aragão (Rômulo Joviano, encarnado) e Isabel de Castela.
Casou-se com Felipe El
Hermoso, neto de Maximiliano I, da Áustria, da família dos Habsburgos.
O
casamento foi político, mas apressado pelo grande amor que existia.
Desde
criança, Joana via espíritos e, por viver numa sociedade católica, era
considerada como louca.
Com a desencarnação dos pais de Joana, o marido Felipe
e, o pai dele, Felipe I (Arnaldo Rocha reencarnado) disputavam o trono.
Para evitar que Joana de Castela assumisse, acusaram-na de
louca, porque via e falava com os espíritos.
Depois que Felipe desencarnou,
Joana foi enclausurada por 45 anos em Tordesilhas, na Espanha.
A dor era muito
grande, mas o que a consolava era o contato com os espíritos.
A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier.
Foi uma espécie de preparação para o que viria.
A clausura tem muita relação com a vida de Chico Xavier.
Foi uma espécie de preparação para o que viria.
Chico sempre foi muito popular,
mas fazia questão de sair do foco para que a Doutrina Espírita fosse
ressaltada.
Na elaboração da primeira edição de O Livro dos Espíritos,
Kardec contou com a colaboração direta que quatro jovens muito corajosas para a
época: as irmãs Julie (15 anos) e Caroline Baudin (18 anos); Ruth Japhet e
Aline Carlotti (ambas com 20 anos).
RUTH CÉLINE JAPHET
(PARIS-FRANÇA) ENCARNAÇÃO ANTERIOR À DE CHICO XAVIER - 1837/1885.
Sua infância lembra os infortúnios de Chico Xavier, tal a
luta que empreendeu pela saúde combalida.
Era médium desde pequena, mas só por
volta dos 12 anos começou a distinguir a realidade entre este mundo e o
espiritual.
Na infância, confundia os dois.
Acamada por mais de dois anos, foi
um magnetizador chamado Ricard quem constatou que ela era médium (sonâmbula, na
designação da época), colocando-a em transe pela primeira vez.
Filha de judeu,
Ruth Céline Japhet contribuiu com Allan Kardec para trabalhar na revisão de “O
Livro dos Espíritos” e do “Evangelho Segundo o Espiritismo”, durante as
reuniões nas casas dos Srs. Roustan e Japhet.
Isso pode explicar por que Chico
sabia, desde pequeno, todo o Evangelho.
Em palestra proferida em Niterói no dia
23 de abril, o médium Geraldo Lemos Neto citou este fato:
“Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
“Desde quando ele tinha cinco anos de idade, Chico guardava integralmente na memória as páginas de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
A história de Chico Xavier todos nós
sabemos.
Ele somente veio ter contato com a Doutrina Espírita aos 17 anos de
idade”, finalizou.
Para contrariar o pressuposto de que Chico Xavier foi Allan
Kardec, o próprio médium mineiro relatou a admiração pelo codificador em carta
publicada no livro “Para Sempre Chico Xavier”, de Nena Galves:
“Allan Kardec vive.
“Allan Kardec vive.
Esta é uma afirmativa que eu quisera pronunciar com uma voz que no
momento não tenho, mas com todo o meu coração repito: Deus engrandeça o nosso
codificador, o codificador da nossa Doutrina.
Que ele se sinta cada vez mais
feliz em observar que as suas idéias e as suas lições permanecem acima do
tempo, auxiliando-nos a viver.
É o que eu pobremente posso dizer na saudação
que Allan Kardec merece de todos nós.
Sei que cada um de nós, na intimidade doméstica, torná-lo- á
lembrado e cada vez mais honrado não só pelos espíritas do Brasil, mas de todo
o mundo.
Kardec vive”.
Fonte:
JORNAL CORREIO ESPÍRITA EM JUNHO DE 2010.
Fonte
CHICO XAVIER, DIÁLOGOS E RECORDAÇÕES. AS vidas de Chico Xavier. FEEAK MINAS.
Arnaldo Rocha e Carlos Alberto Braga Costa no lançamento do livro “Chico, Diálogos e Recordações…” que tem em Chico Xavier a figura central de todas as recordações do narrador e amigo Arnaldo Rocha.
Fonte
CHICO XAVIER, DIÁLOGOS E RECORDAÇÕES. AS vidas de Chico
Xavier. FEEAK MINAS. Disponível em
http://chico-xavier.com/chico-xavier-suas-vidas/.
Acesso: 26 JUL 2014.
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