Obrigada Kardec e a sua esposa Amèlie Gabrielle Boudet ( A Doce Gabi) como Kardec se referia a ela, por tantos ensinamentos !
Recebam o nosso buque de Amor, Carinho e Imensa Gratidão!
“Com este livro surgiu no mundo o Espiritismo.
Sua primeira
edição foi lançada a 18 de abril de 1857, em Paris, pelo editor E. Dentu,
estabelecido no Palais Royal, Galérie d’Orleans, 13.
Três novidades, à maneira
das tríades druídicas, apareciam com este livro; a DOUTRINA ESPÍRITA e a
palavra ESPIRITISMO, que a designava; o nome ALLAN KARDEC, que provinha do
passado celta das Gálias.
A primeira novidade era apresentada como antiga, em virtude
de representar a eterna realidade espiritual, servindo de fundamento a todas as
religiões de todos os tempos: a Doutrina Espírita.
Era, entretanto, a primeira
vez que aparecia na sua inteireza, graças à revelação do Espírito da Verdade
prometida pelo Cristo.
A segunda, a palavra Espiritismo, era um neologismo
criado por Kardec e desde aquele momento integrado na língua francesa e nos
demais idiomas do mundo.
A terceira representava a ressurreição do nome de um
sacerdote druida desconhecido.
A maneira por que o livro fora escrito era também
inteiramente nova.
O prof. Denizard Hippolyte Léon Rivail fizera as perguntas
que eram respondidas pelos Espíritos, sob a direção do Espírito da Verdade,
através da cestinha-de-bico. Psicografia indireta.
Os médiuns, duas meninas,
Caroline Baudin, de 16 anos e, Julie Baudin, de 14, colocavam as mãos nas
bordas da cesta e o lápis (o bico) escrevia numa lousa.
Pelo mesmo processo o
livro foi revisado pelo Espírito da Verdade através de outra menina, a srta.
Japhet.
Outros médiuns foram posteriormente consultados e Kardec informa, em
Obras Póstumas: “Foi dessa maneira que mais de dez médiuns prestaram concurso a
esse trabalho”.
Este livro é portanto, o resultado de um trabalho coletivo e
conjugado entre o Céu e a Terra.
O prof. Denizard não o publicou com o seu nome
ilustre de pedagogo e cientista, mas com o nome obscuro de Allan Kardec, que
havia tido entre os druidas, na encarnação em que se preparara ativamente para
a missão espírita.
O nome obscuro suplantou o nome ilustre, pois representava
na Terra a Falange do Consolador.
Esta Falange se constituía dos Espíritos
Reveladores, sob a orientação do Espírito da Verdade e, dos pioneiros
encarnados, com Allan Kardec à frente.
A 16 de março de 1860 foi publicada a segunda edição deste
livro, inteiramente revisto, reestruturado e aumentado por Kardec sob
orientação do Espírito da Verdade, que desde a elaboração da primeira edição já
o avisara de que nem tudo podia ser feito naquela.
Assim, a primeira edição foi o primeiro impacto da Doutrina
Espírita no mundo, preparando ambiente para a segunda que a completaria.
Toda a
Doutrina está contida neste livro, de forma sintética e, foi posteriormente
desenvolvida nos demais volumes da Codificação.
Escrito na forma dialogada da Filosofia Clássica, em
linguagem clara e simples, para divulgação popular, este livro é um verdadeiro
tratado filosófico que começa pela Metafísica, desenvolvendo em novas
perspectivas a Ontologia, a Sociologia, a Psicologia, a Ética e, estabelecendo
as ligações históricas de todas as fases da evolução humana em seus aspectos
biológico, psíquico, social e espiritual. Um livro para ser estudado e
meditado, com o auxílio dos demais volumes da Codificação.”
Texto de J. Herculano Pires, na “Nota do tradutor”, em O
Livro dos Espíritos.
Narrativa de toda a trajetória de Allan Kardec e sua
companheira Gabi desde a Pátria Espiritual até o fim dos dias em que estiveram
encarnados, as lutas e dificuldades que passaram juntos e os momentos que
ficarão marcados na história.
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