56- O BANHO
Casimiro Cunha
Dos preceitos da higiene, fonte clara do vigor, destaca-se, em qualquer tempo, o banho confortador.
Depois da viagem longa, findo o esforço, cada dia, renovam-se, ao banho calmo, a paz, a força, a alegria.
A própria vida aconselha, por vibrar, forte e louçã, o contato da água pura, ao começar da manhã.
No trato vulgar do mundo, á frente da humanidade, o corpo mais nobre e belo não se esquiva à sujidade.
Mais além há fumo e lama; Mais aquém, há lixo e poeira; Todo o corpo participa do suor e da canseira.
As células esgotadas, em ânsias de dor e morte, requerem alguma coisa que as ajude e reconforte.
Eis que surge o banho amigo, com recursos sempre iguais, a água cariciosa tem carinhos maternais.
Depois dele o alívio santo, a bênção ditosa e pura, a paz regeneradora ao corpo da criatura.
Assim também, nossas almas, em serviços contra o mal, nunca podem prescindir do banho espiritual.
Luta a luta, dia a dia, levemos o coração ás águas do Pensamento para o banho na Oração.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 56, p.57.
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