Minutos de Paz !

domingo, agosto 31, 2008



Albert Einstein :: Físico alemão, 1879-1955

PENSAMENTOS DE EINTEIN



"A ciência sem a religião é manca, religião sem a ciência é cega."


"A maioria de nós prefere olhar para fora do que para dentro de si mesmos."


"A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original."


"Nenhuma soma de experiência pode provar que se tem razão, mas basta uma só experiência para mostrar que se está errado."


"Nunca me preocupo com o futuro. Muito em breve ele virá."


"O Homem é um ser eletrônico moldado à sua própria conciência."


"O mistério da vida me causa a mais forte emoção. É o sentimento que suscita a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece essa sensação ou não pode mais exprimir espanto ou surpresa, já é um morto-vivo e seus olhos se cegaram."


"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, mas sim por aquelas que permitem a maldade."


"O mundo não vai superar sua crise atual usando o mesmo pensamento que criou essa situação."


"O único lugar onde o sucesso vem antes que o trabalho é no dicionário."


"Os ideais que iluminaram meu caminho e que sempre me deram uma nova coragem para encarar a vida, foram: a bondade, a beleza e a verdade."



"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso."



"Quanto mais eu observo o universo mais ele se parece a um grande pensamento do que a uma grande máquina."


"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se: Se escolher o mundo, ficará sem o amor, mas se escolher o amor, com ele conquistará o mundo!"


"Uma noitada em que todos os presentes estão absolutamente de acordo é uma noitada perdida."


A Força do Amor
Rubens C. Romanelli

Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo.
Decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido.
Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo.
E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.
Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal.
Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.
Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros.
Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando.
Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio.
As horas pareciam passar cada vez mais lentas.
Já era alta madrugada, quando o marido chegou.
Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada.
Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta.
Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada.
Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.
No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.
"Outra vez acordada?", perguntou ele quase colérico.
"Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche.
Preparei torradas, chá quentinho.
Espero que você goste."
E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.
Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha.
Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.
E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu.
O marido começou a se preocupar.
Na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.
Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava.
O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho.
E ele, ali, naquele lugar?
Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo.
Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo.
Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.
Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos.
Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique.
Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica.
É difícil a alma que resista às expressões do amor.
Porque o amor traz a mensagem da plenificação, do bem estar, da alegria.
Desta forma, é sempre salutar investir no amor, expressando-o através de gestos, pequenas atenções, gentilezas.
O amor é o sentimento por excelência e tem a capacidade de transformar situações e pessoas.
Experimente-o agora.

Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. "A Força do Amor", do livro o Primado do Espírito, de Rubens C. Romanelli, ed. Síntese.
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Tela de Monet

Deus nunca deixou de trabalhar

Para Viver Bem...



Trabalhe com alegria.
Seja qual for sua ocupação, remunerada ou não, exerça-a com alegria e entusiasmo.
Veja o universo, está sempre em movimento, estrelas se formam a toda hora; tudo vibra em intensidade múltipla.
Na natureza, percebemos uma grande ordem regulando suas funções continuamente.
Somos parte desta grande obra divina, não deveríamos trabalhar empurrados, pois o trabalho faz parte da vida, da nossa própria vida.


Texto extraído do livro: Para Viver Bem... Página 114
Autor: Humberto Pazian
Editora Petit

sábado, agosto 30, 2008

O acaso foi préviamente preparado... André Luiz



Sempre o Melhor


André Luiz



Em todos os caminhos da vida, encontraras obstáculos a superar. Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade de teus propósitos de renovação?



Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras.



Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma cousa de útil para assimilar.



Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrario, ate mesmo o mal permanece a serviço do bem.



A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento.



Se recebes criticas ou injurias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários. Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis.



Centraliza-te no dever a cumprir, refletindo que toda semente exige tempo para germinar.



Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais.



Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior.



Aceita os outros como são a fim de que te aceitem como es, porquanto, de todos os patrimônios da vida, nenhum se compara a paz de quem procurar fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar.



Xavier, Francisco Candido; Baccelli, Carlos A.. Da obra: Brilhe Vossa Luz.Ditado pelo Espírito André Luiz.Araras, SP: IDE, 1987.

Nos momentos de insegurança e receio, aprenda a mentalizar-se ao lado de Jesus, na certeza de que Ele sempre nos contempla com o que mais necessitamos...


Insegurança e Medo


Joanna de Ângelis



O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.
Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.
Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.
Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.


Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.
Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.
Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.
Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.
Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.


O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.
É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.
A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.


Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.Salvador, BA: LEAL, 1990.



Conselhos Simples


Marco Prisco



"A revolução que se apresta é antes moral,do que material."(Allan Kardec, E.S.E., Cap.1 - Item 10.)


Utilize as horas com moderação, realizando cada tarefa por sua vez, sem interrupção.
Trabalho continuado - rendimento vultuoso.


Modifique, sem mais tardança, o conceito negativo a respeito de quem você conheceu num momento infeliz.
A opinião má que se renova contribui para a sementeira da fraternidade.


Antes que os labores diurnos o surpreendam, realize no leito a comunhão com o Senhor, através da meditação.
O homem mantém a comunicação com o Pai Celeste pelos invisíveis fios do pensamento.


Resguarde-se da enfermidade, cultivando a higiene mental.
Mente asseada - corpo equilibrado.

Recolha, em cada dificuldade, a mensagem oculta de advertência para a vida.
Obstáculo vencido - aprendizagem inesquecível.


Acomode-se ao temperamento alheio, vencendo as imposições do instinto, quando a serviço do auxílio.
Quem relaciona dificuldades não dispõe de tempo para ajudar.

Receba o intrujão com delicadeza, expondo-lhe a verdade sem arrogância deliberada.
Todo usurpador se transforma em algoz de si mesmo.


Precavenha-se da agressão do ódio, pelo exercício do amor.
A constância no bem imuniza o homem contra o contágio das misérias morais.


Aceite o sofrimento como fenômeno natural da experiência evolutiva.
A enfibratura moral consolida-se no fragor das batalhas diárias.

Repare a terra submissa e boa, sulcada pelo arado para a dádiva do pão.
Aprenda com ela a lição da humildade e deixe que o Agricultor Compassivo transforme sua vida num seminário de amor para o bem de todos.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.Ditado pelo Espírito Marco Prisco.4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

quinta-feira, agosto 28, 2008



Felicidade Possível


Joanna de Ângelis



Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.



Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.



Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.



Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.




Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...
Crês que eles são felizes...




Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.



Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.



Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.



Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.



Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.




Felicidade, porém, é conquista íntima.



Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.



Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.




Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.



As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.



A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.



Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.



Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.



Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.




Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.Salvador, BA: LEAL, 1994.

Como nos advertiu Jesus, o que faz mal não é o que entra na boca, mas o que sai dela....


A Língua



André Luiz




Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.




Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.Ditado pelo Espírito André Luiz.

quarta-feira, agosto 27, 2008



NOSSA VIDA MENTAL


André Luiz



As almas ingressam nas responsabilidades que procuram para si mesmas.


Segundo talhamos o nosso perfil moral, angariamos os favores das oportunidades de serviço diante das Leis Universais.


Ninguém foge aos estigmas da viciação com que sulca a estrutura da própria vida.


Paz significa vitória da mente sobre os seus próprios atributos.


Resguardemos, assim, a vida mental, na certeza de que o teor da nossa meditação condiciona a altura de nossa tranquilidade.


Nada ocorre conosco sem resultado específico.


Teimosia no erro - conta agravada.Ausência de disciplina - débito permanente.


Remorso - aviso da consciência.


Reajustamento - estágio na enfermidade.


Multiformes ocorrências no mundo interior anunciam constantemente o clima de nossa escolha.


A tempestade é precedida dos indícios inequívocos que lhe configuram a extensão.


De igual modo, através da análise real de nós mesmos, encontramos o exato esboço das futuras experiências.


À vista disso, ante a luz do Evangelho, ninguém desconhece a essência do destino que se lhe desdobra ao porvir.


A Justiça da Lei tem base na matemática.


E quem possui parcelas determinadas pode ajuizar perfeitamente quanto à soma disso ou daquilo.


Entrega-te, pois, a novos haustos de esperança e supera as próprias limitações, atendendo aos apelos do amor que ecoam das Alturas.


Reúne humildade e serviço, simplicidade e perdão, estudo e caridade, bondade e tolerância, no esforço de cada dia, e com semelhante fragmento de amor e luz levantarás o templo divino de tuas mais belas aspirações, diante da Eternidade.



Do livro "IDEAL ESPÍRITA", 56, edição CEC


SOLUÇÃO


André Luiz


Se você procura solução adequada ao seu problema, não olvide o grande remédio do Trabalho, doador de infinitos recursos, em favor do progresso do Homem e da Humanidade.



Seu cérebro vive cheio de perguntas?Trabalhe e o serviço conferir-lhe-á respostas exatas.



Suas mãos permanecem paralisadas pelo desânimo?Insista no trabalho e o movimento voltará.



Seus braços jazem fatigados?Confie-se ao esforço novamente e a ação simbolizará para eles o lubrificante preciso.



Seu coração vive pesaroso e sem luz?Procure agir no bem incessante e a alegria ser-lhe-á precioso salário.



Seus ideais encontraram sombra e gelo no grande caminho da vida?Dê seu concurso às boas obras sem desfalecer e claridades novas brilharão no céu de seus pensamentos.



A parada que não significa descanso construtivo para recomeçar as atividades úteis é alguma coisa semelhante à morte.



Todos os males da retaguarda podem surpreender aquele que não avança. Mas se você acredita no poder do Trabalho, aceitando o serviço aos semelhantes, por norma de viver em paz, na obediência a Deus, o seu espírito terá penetrado realmente o verdadeiro caminho da salvação.



Do livro Endereços de Paz, 30, psicografia de Francisco Cândido Xavier, edição C.E.U


VIDA


Henfil



Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.


Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.


Aí sim, a vida de verdade começaria.


Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.


Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.


A felicidade é o caminho!


Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.


Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;


Até que você volte para a faculdade;


até que você perca 5 quilos;


até que você ganhe 5 quilos;


até que você tenha tido filhos;


até que seus filhos tenham saído de casa;


até que você se case;


até que você se divorcie;


até sexta à noite;


até segunda de manhã;


até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;


até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;


até o próximo verão, outono, inverno;


até que você esteja aposentado;


até que a sua música toque;


até que você tenha terminado seu drink;


até que você esteja sóbrio de novo;


até que você morra;


E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO...



Lembre-se:



"Felicidade é uma viagem, não um destino".

terça-feira, agosto 26, 2008



EFETIVAMENTE


André Luiz



Vigiar não é desconfiar. É acender a própria luz, ajudando os que se encontram nas sombras.



Defender não é gritar. É prestar mais intenso serviço às causas e às pessoas.



Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si mesmo.



Ensinar não é ferir. É orientar o próximo, amorosamente, para o reino da compreensão e da paz.



Renovar não é destruir. É respeitar os fundamentos, restaurando as obras para o bem geral.



Esclarecer não é discutir. É auxiliar, através do espírito de serviço e da boa-vontade, o entendimento daquele que ignora.



Amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar ao próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.


Mensagem do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier



Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos



André Luiz


1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.



3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.


4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.


5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.



6 - Evitar as conversações inúteis.


7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.



8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.


9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.



10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paz e Renovação.


DEFENDA-SE


André Luiz



Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.



Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.As imagens que você corromper viverão corruptas na tela se sua mente.



Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.Use-as na sementeira do bem.



Não menospreze sua faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.Você responderá pelo que fizer delas.



Não condene sua imaginação às excitações permanentes.Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.



Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.Ensine-os a gozar o prazer de servir.



Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.





Do livro "Agenda Cristã" psicografia de Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, agosto 25, 2008

Tela de Morisot pelo médium Medrado




IMAGENS


André Luiz


Egoísmo, gás mortífero, tende sempre a ocupar todo o espaço que se lhe oferece. Intoxica e faz sofrer.



Lisonja, beberagem da invigilância, adapta-se ao recipiente da intenção que a conserva. Embriaga e cria a frustração.



Sinceridade, aço moral, demonstra forma determinada e resistência própria. Útil às construções duradouras.



Construções materiais - tatuagens efêmeras na crosta ciclópica do Planeta.



Construções espirituais - duradouros aperfeiçoamentos na estrutura íntima do Espírito.



Da semente brota a haste da planta.



Do ovo nasce o corpo do animal.



Da consciência desabrocha a diretriz do destino.



Bem, calor da Vida.



Há bons e maus condutores de calor.



A condutibilidade do bem, entre os homens, demonstra o valor de cada um.



Virtudes aparentes - metais comuns no homem, que se alteram ante a ventania das ilusões terrenas.



Virtudes reais - metais preciosos no Espírito, que não se corrompem ante as lufadas das tentações humanas, sustentando a vida eterna.



ANDRÉ LUIZ



Do livro "Estude e Viva", psicografia de Waldo Vieira

" A esperança é um sonho que caminha". Aristóteles



TALVEZ HOJE


ANDRÉ LUIZ



Talvez hoje:Surgirá quem procure ditar-lhe o que você precisa fazer, entretanto, embora agradecendo as elogiáveis intenções de quem lhe oferece pontos de vista, ouça, antes de tudo, a sua própria consciência quanto ao dever que lhe cabe;



é possível apareça algum coração amigo impondo-lhe quadros de pessimismo e perturbação, relativamente às dificuldades do mundo; compadecendo-se, porém, da criatura que se entrega ao derrotismo e ao desânimo, você observará a renovação para o bem que a Sabedoria Divina promove em toda parte;



é provável que essa ou aquela pessoa queira impor a você idéias de fadiga e doenças; mas conquanto a sua gratidão aos que lhe desejem bem-estar, você prosseguirá trabalhando e servindo ao alcance de suas forças;



possivelmente, notícias menos agradáveis venham a suscitar-lhe inquietações e traçar-lhe problemas; no entanto, você conservará a própria paz e não se desligará das suas orações e pensamentos de otimismo e esperança.



Talvez hoje tudo pareça contra você, mas você prosseguirá compreendendo e agindo, em apoio do bem, guardando a certeza de que Deus está conosco e de que amanhã será outro dia.



ANDRÉ LUIZ



Do livro Respostas da Vida, cap. 25



"Qualquer pessoa pode "começar", mas apenas os ousados "terminarão"."Napoleon Hill


A OPÇÃO IDEAL




Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida, condenando-o à forca. Dada sua linhagem nobre, o rei dos inimigos lhe propôs um acordo.


Se ele conseguisse decifrar um certo enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.


Com a pergunta lhe fervendo na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem o pudesse ajudar a encontrar a solução.


A pergunta era: o que mais deseja uma mulher?


Ao final do terceiro dia, já desanimado e antevendo sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia.


Na boca, somente dois dentes.Os cabelos desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível, de bruxa.


Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, tendo salva a vida, ele voltasse e casasse com ela.


Não desejando morrer, ele consentiu e ela lhe disse: "o que mais deseja uma mulher é ter soberania sobre a sua vida."


Com a resposta, o príncipe teve poupada a sua vida e voltou para casar com a bruxa.


Não queria, mas tinha prometido.


Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.



Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama aguardando a noiva de horrível aspecto.


Qual não foi sua surpresa quando ela se apresentou belíssima, num vestido branco, com cabelos louros, olhos azuis brilhantes e um sorriso perfeito. Como pode? Perguntou o príncipe.


É que esqueci de lhe falar que durante o dia eu sou bruxa e à noite viro uma linda mulher.


Agora, você pode escolher: quer que eu seja bruxa de dia ou de noite?


Ele olhou para aquela figura maravilhosa e disse: deixo que você escolha se quer ser bruxa à noite e donzela durante o dia ou o contrário.


A noite foi extraordinária. No dia seguinte, ao raiar do sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso, viu deitada ao seu lado, a jovem maravilhosa da noite anterior. Como? Falou ele, você não disse que durante o dia virava bruxa?


Meu amor, falou ela, como você deixou que eu decidisse sobre o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser donzela de dia e de noite.


Lembra que eu lhe falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre a sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?



No mundo existem pessoas assim.


Fora do lar, no contato com as pessoas são excelentes. Gentis, atenciosas, ponderadas. Basta que adentrem o lar para se tornarem déspotas. Gritam, exigem, magoam. Acreditam que o seu lar é seu reino e ali tudo podem fazer, sem limites.


Também existem as criaturas que no campo profissional, no trato social são ríspidas, grosseiras, exigentes em demasia. E, no entanto, com a esposa, os filhos são dóceis, educados, prestativos. O que ser, como ser e quando ser é decisão individual. Mas quando optarmos por sermos bons o dia todo, em todo lugar, com todas as pessoas, o mundo se tornará um lugar muito melhor para viver amar e ser feliz.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.

domingo, agosto 24, 2008


O Bem é a Meta
Surge a Era Nova.


Joanna de Ângelis




O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância.
Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova.
Sem alarde, em luta ingente, esses corações convidados constituem segurança para o mundo melhor de amanhã.
Não obstante o vendaval, as ameaças do desequilíbrio e o predomínio aparente das forças da violência, o bem, corno fluido de libertação, penetra todo o organismo terrestre preparando o mundo novo.
Não engrossam as fileiras dos desanimados, nem aplaudem a insensatez dos perversos ou apóiam a estultícia dos vitoriosos da ilusão.
Quem aprendeu a confiar em Jesus põe as suas raízes na verdade. São minoria, não, porém, grupo ao abandono.
Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequeninos núcleos, que se alargam em gerações após gerações.
O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade.
Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor.
*
Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas.
Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa - como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar.
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Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas.
Passada a tempestade, a luz volta a fulgir.
A sombra é somente ausência da claridade. Não é real.
Só Deus é Vida; somente o Bem é meta.
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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.Salvador, BA: LEAL, 1994.



Libertação


Joanna de Ângelis



A finalidade precípua e mais importante da reencarnação diz respeito ao processo de auto-iluminação do Espírito.


Herdeiro de suas próprias experiências mantém atavismos negativos que o retêm nas paixões perturbadoras, aturdindo-se com freqüência, na busca frenética do prazer e da posse. Como conseqüência, as questões espirituais permanecem-lhe em plano secundário, em conceder-se ensejo de crescimento libertador.



Indispensável que se criem as condições favoráveis ao desenvolvimento dos seus valores éticos e espirituais que não devem ser postergardos. Somente através desse esforço - que é o empenho consciente para o auto-encontro, o denodo para romper com as amarras selvagens da ignorância, da acomodação, da indiferença - que o logro se torna possível.




Há pessoas que detestam a solidão, afirmando que esta lhes produz depressão e angústia, sensação de abandono e de infelicidade.



Outras, no entanto, buscam-na como terapia indispensável ao refazimento das forças exauridas, caminho seguro para o reexame de atitudes, para a reflexão em torno dos acontecimentos da vida.



A solidão, todavia, não é boa nem má. Os valores dela defluentes são sentidos de acordo com o estado de espírito de cada ser.




O silêncio produz em alguns indivíduos melancolia e medo. Parece sugerir-lhes um abismo apavorante, ameaçador.



Em outras pessoas, faculta a paz, o processo de readaptação ao equilíbrio, abrindo espaço para o auto-conhecimento.



O silêncio, no entanto, não é positivo ou negativo. Conforme o estado íntimo de cada um, ele propicia o que se faz necessário à paz, à alegria.




Muitos homens se atiram afanosamnente pela conquista do dinheiro, nele colocando todas as aspirações da vida como sendo a meta única a alcançar. Fazem-se, até mesmo, onzenários.



Inúmeros outros, todavia, não lhe dão maior valor, desperdiçando-o com frivolidade, esbanjando-o sem consideração. Terminam, desse modo, na estroinice, na miséria econômica.



O dinheiro, entretanto, não é essencial ou secundário na vida. Vale pelo que pode adquirir e segundo a consideração de que se reveste transitoriamente.



É indispensável que inicies o processo da tua libertação quanto antes.



Faze um momento habitual de solidão, onde quer que te encontres. Não é necessário que fujas do mundo, porém que consigas um espaço mental e doméstico para exercitares abandono pessoal e aí fazeres silêncio, meditando em paz.



Não digas que o tempo não te faculta ocasião.



Renuncia a alguma tarefa desgastante, a alguma recreação exaustiva, ao tempo que dedicas ao espairecimento saturador e aplica-o à solidão.



Nesse espaço, isola-te e silencia.



Deixa que a meditação refunda os teus valores íntimos e logre libertar-te das paixões escravizantes.



Considera o dinheiro e todos os demais valores como instrumentos para finalidades próximas, cuidando daqueloutros de sabor eterno e plenificador, que se te fazem essenciais para o êxito na tua jornada atual, a tua auto-iluminação libertadora.




Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.Salvador, BA: LEAL, 1990.


Gentilezas Salvadoras


Marco Prisco



Aquele cuja afabilidade edoçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade (Alan Kardec. E.S.E.Cap. IX. Item 6.)




Quando você afasta do piso uma casca de fruta deixada pela negligência de alguém, não pratica apenas um ato de gentileza. Evita que algum desavisado escorregue, sofrendo tombo violento.
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Ao ceder o lugar no transporte coletivo a um ancião, você não realiza um gesto de cortesia somente. Atende a um corpo cansado, poupando as energias de quem poderia ser seu genitor.
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Se você oferece braço moço à condução de um volume, poupando aquele que o carrega, não pratica unicamente uma delicadeza. Contribui fraternalmente para o júbilo de alguém que, raras vezes, encontra ajuda.
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Portando a boa palavra em qualquer situação, você não atende exclusivamente à finura do trato. Realiza entre os ouvintes o culto do verbo são, donde fluem proveitosos e salutares ensinamentos.
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Silenciando uma afronta em público, você não atesta apenas o refinamento social. Poupa-se à dialogação violenta, que dá margem a ódios irremediáveis.
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Se você oferece agasalho a algum desnudo, não só atende à delicadeza humana, por filantropia. Amplia a cultura da caridade pura e simples.
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Ao sorrir, discretamente, dando ensejo a um desafeto de refazer a amizade, você não age tão-somente em tributo à educação. Apaga mágoas e ressentimentos, enquanto "está no caminho com ele".
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Procurando ajudar um enfermo cansado a galgar e vencer dificuldades, você não procede imbuído apenas de gentileza. Coopera para que a vida se dilate no debilitado, propiciando-lhe ensejos evolutivos.
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Atendendo impertinente criança que o molesta, num grupo de amigos, você não se situa só na formosura da conduta externa. Liberta um homem futuro de uma decepção presente.
No exercício da gentileza, a alma dilata recursos evangélicos e vive o precioso ensino do Mestre ao enfático doutor da lei, com afabilidade e doçura, quando Ele afirmou: "Vai e faze o mesmo!".


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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.Ditado pelo Espírito Marco Prisco.4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

sábado, agosto 23, 2008


A quem já abortou

Cleunice Orlandi de Lima


"O mal não é uma necessidade fatal para ninguém, e não parece irresistível senão àqueles que a ele se abandonam com satisfação. Se temos a vontade de fazê-lo, podemos também a de fazer o bem..."—O Evangelho segundo o Espiritismo - Allan Kardec



A este respeito, diz o dr. Di Bernardi: "Cartazes acusando: "Aborto é crime!" só teriam valor se fossem lidos, exclusivamente, por quem ainda não tenha cometido nenhum ato desta natureza. Mas os cartazes estão lá, com finalidade preventiva, como que dizendo: "Se você não praticou o aborto, não o faça, porque é crime matar bebês não nascidos!"



Mas... e a quem já tenha abortado? O que dizer àquelas que já estão nas malhas do remorso, curtindo sufocante sentimento de culpa? O que dizer às parteiras e médicos aborteiros? O que dizer a quem tenha propiciado a interrupção de uma gravidez ou tenha induzido outra pessoa ao aborto? Estas, ao esbarrar em tais cartazes, têm seus sofrimentos muito mais agravados.



Há religiões e movimentos que infundem culpa em quem, por ignorância ou necessidade, tenha expulsado algum filho das entranhas. Estas religiões e estes movimentos devem ser arquivados nas empoeiradas prisões medievais, junto a outros instrumentos de tortura. Não vamos repetir erros passados. Esclarecimento associado a consolo carinhoso devem fazer parte do conteúdo de qualquer doutrina contrária ao aborto.



É preciso apresentar soluções — e não cobrança.


Ao invés de apontar o inferno às mães que desprezaram seus filhos, é preciso ter a mesma postura de Pedro, o Apóstolo: "Mas sobretudo, tende ardente caridade para com os outros, porque a caridade cobrirá uma multidão de pecados." (1.ª espístola, cap IV, vers. 8).



Já há dois mil anos, Pedro ensinava que, ao invés da opção da dor, podemos fazer a opção pelo amor. Construir muito mais do que já destruímos. Voltar pelos pântanos da vida para semear flores onde plantamos dores e, quando voltarmos a transitar pelos mesmos pântanos, encontraremos milhares de lírios resultantes da nossa semeadura.


A postura estática do remorso e culpa nos desarmoniza e, cada vez mais, nos projeta para o desconsolo das companhias trevosas.



Segundo um espírito amigo, de nome François Villon 'não se pode abrir as portas da culpa àqueles que estão perdidos no corredor escuro do erro, para que eles não caiam no fosso do sofrimento. É necessário iluminá-los com a tocha do esclarecimento e do consolo, para que enxerguem mais adiante, a opção do Trabalho e do Amor.'



Errar é aprender. Ao invés de se fixar no remorso, aproveitar a experiência como uma boa aquisição para discernimento futuro.


Agir na mesma área para crescer em créditos espirituais.


As amargas conseqüências pelos crimes não são castigos infligidos pela espiritualidade — e sim, reparações para com as Leis Universais objetivando o necessário equilíbrio das almas endividadas. Já foi dito que ninguém chega aos pés de Deus carregando uma mochila de erros.


É preciso também saber que a lei de causa e efeito não é uma estrada de mão única. É uma lei que admite reparações; que oferece oportunidades ilimitadas para que todos possam expiar seus enganos.


O débito cármico ocasionado pelo aborto provocado precisa ser desfeito por qualquer modo e quem não o desfizer através do Amor, terá de desfazê-lo através da Dor.


Os meios através da Dor, podemos resumi-los rapidamente: Arrependimentos, remorsos, dores morais. Doenças adquiridas que não conseguem ser detectadas pela medicina comum. Morte prematura que serão consideradas suicídio. Longo tempo em profundo sofrimento na vida após a morte. Difícil reencarnação, geralmente se tornando um espírito abortável. Ao reencarnar, é possível não ter filhos, ou perdê-los ainda pequeninos ou ainda ter filhos portadores de anomalias graves.


Através do Amor é muito mais fácil o reequilíbrio de uma alma.


Segundo Pedro, "A caridade cobre uma multidão de pecados".


A caridade pura e simples portanto, é o caminho para estas mães

Não apenas para a mãe que buscou o aborto.


Mas também ao pai do mesmo bebê abortado.

Também ao "fazedor de anjo".

Também às amigas e parentes que induziram ou facilitaram o ato.


Também os pais, que obrigaram a filha ou a nora a cometê-lo.


A todos os que se viram, de uma maneira ou outra, envolvidos criminosamente na rejeição e expulsão de um espírito reencarnante.


O antídoto contra o mal do aborto é a caridade.


Mas não aquela caridade humilhante que faz o recebedor sentir-se ainda mais diminuído do que já é, e sim aquela que eleva quem oferece e não envergonha quem recebe.



Não aquela caridade de levar uma cesta à favela, regada à reclamação.


Não aquela caridade de fim de ano quando, para aliviar a própria consciência e poder festejar sem remorsos, distribui presentinhos às crianças — e pronto! sua obrigação está feita até o ano que vem!


Não aquela caridade vaidosa que convida jornal e TV para que o mundo saiba o quanto se é "bonzinho".


A caridade que cobre uma multidão de pecados é aquela que arregaça as mangas e vai trabalhar, de verdade, em benefício de pessoas necessitadas e em silêncio.


E, como o erro foi em conseqüência de um aborto provocado, onde se rejeitou uma criança, então a dívida poderá ser melhor e mais rapidamente saldada através de ajuda a crianças.
Mesmo que se tenha provocado um aborto, é possível quitar os débitos ainda nesta existência corporal, sem ter de passar pelos sofrimentos dos umbrais ou vales espirituais de dores, sem precisar passar pelas amarguras todas já descritas.


Por que não tentar?


Por que esperar a vida do lado de lá para, em sofrimentos superlativos, apagar uma mancha que poderá ser apagada de forma mais branda se for de maneira espontânea?


Por que não começar agora, já, aqui, nesta existência e reparar o erro, de maneira mais suave, à sua escolha?


Veja como:



1.- Oração


Oração significa: Luz em ação.


Quem ora em benefício de alguém, esta mandando Luz para esta pessoa. Luz é o contrário de trevas.


Quem ora também anda dentro da Luz, porque é impossível acender uma fogueira e não sentir o seu calor, não se iluminar também.


Comece orando a Deus por seu filho — aquele que você rejeitou e que poderá estar em sofrimento, cheio de dores nalgum lugar do espaço. E poderá estar odiando você. Ele está precisando de orações para sentir alívio pelas dores morais e físicas que você lhe propiciou.


Ore também por outros bebês abortados.

Ore também por mulheres grávidas, para que não recorram ao aborto.


Ore a Deus, pedindo perdão pelo seu ato.


Ore pelas crianças abandonadas pelas ruas, enquanto não se decidir qual tipo de atividade deseja exercer em benefício delas.


Ore por todos os filhos do mundo inteiro: crianças, adolescentes, drogados, doentes, presidiários — e pelas mães doentes, pelas mães dos presidiários, pelas mães dos drogados, por todas as mães sofredoras.


Ore com sentimento, com calor no coração, evitando a frieza das preces decoradas.


E continuar orando pela vida afora por seu filho e por todos os filhos.






2.- Atividade benfeitora


Fazer opção por uma atividade onde possa estar em contato direto, corpo a corpo com crianças necessitadas de carinho, de amparo, de colo, de cuidados pessoais em creche, em escola, em APAE, em hospital, em orfanato ou em quaisquer outras instituições que cuidam de crianças pobres, abandonadas ou doentes.


Mas é enfiar a mão na massa e não apenas construir um orfanato e deixar para outros a tarefa de lidar com aquela gente pequenina.


A atividade voluntária neste sentido, sem remuneração, fará com que os erros sejam reparados muito mais rapidamente. De acordo com certo autor espiritual, as horas de trabalho com crianças são contadas em dobro.



3.- Adoção

Não há obrigatoriedade mas, se houver oportunidade, adote uma ou mais crianças e trate-as como verdadeiros filhos, sem diferença alguma entre eles e os seus filhos de sangue. Doe-se a uma criança abandonada ou sem mãe.

Muitas vezes, com a adoção, está se abrindo a mesma porta que foi fechada pelo aborto.
Por vezes, volta pelos inesperados caminhos da vida, ao mesmo lar, aquele que foi ontem rejeitado.


Se você, mesmo não tendo praticado aborto algum nesta vida, sentir-se inclinada à adoção, adote!

A adoção é, talvez, a maior obra de amor que alguém pode praticar.

Trechos do livro "Depois do Aborto..." de Cleunice Orlandi de Lima - Mirassol (017) 242-1437







4.- Amparo às mães


Outras atividades e reequilibram carmicamente a quem tenha errado no sentido de desprezar um bebê não nascido, é no amparo às mães solteiras, mães miseráveis, mães que não têm condições de criar seus filhinhos.


Quantas mãezinhas estão necessitando de um carinho? De uma palavra de afeto? De um auxílio em forma de enxovalzinho? Em forma de comida?


Converse com elas. Oriente. Evite que elas abortem...

Costure, borde, faça enxovaizinhos a quem não tem como fazê-los.

Ampare uma destas criaturas. Ou mais de uma, de acordo com suas possibilidades.


Amparando mães você estará, automaticamente, propiciando vida melhor para um porção de crianças.



5.- Votos


Faça votos de nunca mais vir a praticar algum aborto.

E cumpra estes votos!

Numa próxima gravidez, ame seu filho em dobro, para compensar aquele que, por ignorância, não soube valorizar.

É difícil a reconquista da paz interior ainda nesta existência, através da caridade? Através do trabalho cansativo em benefício de crianças necessitadas.

Não, não é!


É muito mais difícil a reconquista desta mesma paz através do sofrimento ainda nesta existência e em existências futuras.

Portanto, se você tiver débito a ser saldado, comece hoje!

Comece agora para que a morte não a encontre desprevenida.

A morte poderá estar por perto e você ainda não fez nada para se reequilibrar espiritualmente.
Enquanto não se decide, comece a orar.

Ore com entrega total.

E seja feliz tendo a consciência tranqüila.

Disponível em <http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/a-quem-ja-abortou.html>



A Bênção do Trabalho


Meimei



É pela bênção do trabalho que podemos esquecer os pensamentos que nos perturbam, olvidar os assuntos amargos, servindo ao próximo, no enriquecimento de nós mesmos.



Com o trabalho, melhoramos nossa casa e engrandecemos o trecho de terra onde a Providência Divina nos situou.



Ocupando a mente, o coração e os braços nas tarefas do bem, exemplificamos a verdadeira fraternidade e adquirimos o tesouro da simpatia, com o qual angariaremos o respeito e a cooperação dos outros.



Quem não sabe ser útil não corresponde à Bondade do Céu, não atende aos seus justos deveres para com a humanidade e nem retribui a dignidade da pátria amorosa que lhe serve de mãe.
O trabalho é uma instituição de Deus.



SENDA DE PERFEIÇÃO
Quem move as mãos no serviço,Foge à treva e à tentação.Trabalho de cada dia

É senda de perfeição.


* * *
Meimei



(Mensagem do livro "Pai Nosso", recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier - Edição FEB.)