Minutos de Paz !
quarta-feira, fevereiro 28, 2018
29 Moda - Joanna de Ângelis
29
Moda
Joanna de Ângelis
Os caprichos
da moda!
As criaturas
engendram tormentos nos quais tombam de forma leviana e lamentável.
Dentre outros,
assoma o que se refere à moda.
Versatilidade
no vestir e calçar, variedade para usar.
Armários
abarrotados e as pessoas lamentando-se ausência de trajes condignos para
este ou aquele evento.
Noites insones
por causa de um modelo; preocupações exageradas para a aquisição de
uma indumentária.
Roupa
exclusiva para causar sensação ou extravagante para chamar a atenção.
A vacuidade
inspira formas de automaceração e de realização em disfarces de
trapos de alto custo, que logo perdem o sentido.
*
Não são poucas
as criaturas que se consideram infelizes por causa da moda, que as
impede de estar em dia com os figurinos e os lançamentos últimos.
... E são
portadoras de apenas um corpo!
*
Veste-te para
que te sintas asseado e confortável na tua roupa.
Se for
factível usar o que ora é aceito, fica à vontade para fazê-lo.
Se não puderes
acompanhar os lançamentos, usa da simplicidade e veste o que te seja
possível, sem tormento nem angústia.
Na maioria das
vezes, ninguém nota como estás vestido, exceto quando chamas a
atenção pela originalidade, pelo inusitado...
Importa o que
és e não como te vestes.
O invólucro
ajuda, porém, o importante mesmo é o produto que ele
reveste.
Excesso, em
moda, jamais!
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
terça-feira, fevereiro 27, 2018
28 Crítica - Joanna de Ângelis
28
Crítica
Joanna de Ângelis
Diante dos
acontecimentos chocantes do dia-a-dia e face a determinados comportamentos
equivocados que recebem aplauso geral, vem-te a tentação de criticar.
Algumas
palavras bem colocadas, e serão suficientes para desmascarar mandatários
inescrupulosos e indivíduos subservientes de conduta vil.
Quase todas as
pessoas do círculo onde eles se movimentam, conhecem-lhes as falhas.
Não
obstante, sorriem com falsa anuência em relação à sua forma de
viver, quase os detestando.
*
Tu, que
procuras ser honesto contigo mesmo e com o teu próximo, ficas magoado,
desejoso de te referires às deficiências que caracterizam essas pessoas e
esses fatos.
Este
procedimento em nada ajudará aos criticados, que se irritarão, carregando-se
de ódio contra ti e passando a perseguir-te, piorando a própria situação.
A crítica
ácida, inspirada pela revolta ou pelo ressentimento, não contribui para
a mudança delas ou das ocorrências examinadas.
Ninguém gosta
de sofrer críticas, mesmo quando merecidas.
*
A palavra
gentil de ajuda e de esclarecimento produz melhor efeito do que a
acusação, irada, a censura severa.
A tua melhor
maneira de criticar o erro será agir com acerto, diferenciando-te
pela forma de atuar, em relação àquele que se comporta irregularmente.
A força da
retidão se expressa pela conduta, muito mais do que através das palavras.
Evita a
crítica, forma sutil de vingança e, não raro, de despeito sórdido.
A tua vida
deve tornar-se uma lição viva de correção e dignidade, sem que estejas
apontando os erros e debilidades alheios.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
segunda-feira, fevereiro 26, 2018
27 Critério de Julgamento - Joanna de Ângelis
27
Critério de Julgamento
Joanna de Ângelis
Há uma
tendência muito grande para o indivíduo supervalorizar ou desconsiderar
as tarefas que executa.
*
Por processo
de auto-afirmação, um grande número de criaturas se crê a razão pela
qual o Sol se movimenta nos espaços, superestimando-se, em prosaico
processo de engrandecimento pessoal.
Não se dão
conta de que todos possuem critérios de avaliação e de julgamento,
derrapando no ridículo que poderiam evitar.
Tornam-se,
assim, desagradáveis no trato e na convivência, evitados por uns e
antipatizados por outros.
*
Da mesma
forma, encontramos larga faixa de pessoas que se subestimam e
não concedem o valor que merecem às suas realizações.
Crêem-se
incapazes para qualquer atividade e supõem-se dispensáveis em toda parte.
Pessimistas,
por índole, fazem-se desestimulantes e arredios, caindo em frustrações
desnecessárias.
*
Dá o valor
real aos teus atos.
Se poderias
fazer melhor o que te parece imperfeito, logra-o da próxima vez.
Se consideras
insignificante o teu feito, menor seria sem ele.
Se outros
realizam com mais eficiência qualquer coisa, exercita-te e chegarás à mesma
posição dele.
Todas as ações
positivas são importantes no contexto geral da vida.
Até mesmo o
erro tem o sentido de ensinar como se não deve fazer o que ora resulta
prejudicial.
Esforça-te um
pouco mais, quando estiveres produzindo algo, e, mediante o teu
critério de julgamento, valoriza sem excesso nem depreciamento
o que faças, pensando na finalidade para que se destina.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
domingo, fevereiro 25, 2018
26 Filosofia de Compreensão - Joanna de Ângelis
26
Filosofia de Compreensão
Joanna de Ângelis
No transcurso
de um dia, não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais.
Uma pessoa
desatenta choca-se contigo e não se desculpa.
Outra,
irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.
Mais alguém,
em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.
Outrem mais,
de quem sabes que te censura, e, mentindo contra ti, acusa-te,
levianamente...
Tens vontade
de reagir.
“Também sou
humano” — costumas pensar.
Somente que reações
semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves
nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém passa,
na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada qual
julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é
natural.
O que se não
possui, é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.
*
Não é
necessário que se te despersonalizes evitando apresentar-te conforme és.
Faz-se mister
que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que
censuras nos outros.
Lapidando as
tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles que
são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que
lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações
gástricas e duodenais, vivem indispostos.
Será que esses
perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?
Segue em paz,
durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e
da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.
Isto será
melhor para ti e para todos.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
sábado, fevereiro 24, 2018
25 Necessário e Dispensável - Joanna de Ângelis
25
Necessário e Dispensável
Joanna de Ângelis
O consumismo
atual responde por muitos problemas.
As indústrias
do supérfluo apresentam no mercado da vacuidade um sem-número de
produtos desnecessários, que aturdem os indivíduos.
Estimulados
pela propaganda bem elaborada, desejam comprar, mesmo sem poder, o
que vêem, o que lhes é apresentado, numa volúpia crescente.
Objetos e
máquinas que são o último modelo, em pouco tempo passam para o
penúltimo lugar, até ficarem esquecidos em armários ou depósitos de coisas sem
valor.
No entanto, se
não fossem adquiridos, naquela ocasião, a vida perderia o sentido para
quem os não comprasse.
Consumismo é
fantasia, transferência do necessário para o secundário.
O consumidor
que não reflete antes de adquirir, termina consumido pelas dívidas
que o atormentam.
*
Muita gente
faz compras, por mecanismos de evasão.
Insatisfeitas
consigo mesmas, fogem adquirindo coisas mortas, e mais se perturbando.
Enquanto
grande número de indivíduos se afogam no oceano do supérfluo,
multidões inteiras não possuem o indispensável para uma vida digna.
Abarrotados,
uns, com coisas nenhumas, e outros vitimados por terrível escassez.
São os
paradoxos do século e do comportamento materialista-utilitarista da atualidade.
*
Confere a
necessidade legítima, antes de te permitires o consumismo.
Coisas de fora
não equacionam estados íntimos.
Distraem a tensão por um momento, sem que operem real modificação interior.
Distraem a tensão por um momento, sem que operem real modificação interior.
Quando o
excesso te visite, reparte-o com a escassez ao teu lado.
Controla e
dirige a tua vontade, a fim de não seres uma vítima a mais do tormento
consumista.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
sexta-feira, fevereiro 23, 2018
24 O Poder - Joanna de Ângelis
24
O Poder
Joanna de Ângelis
Não deplores a
função ou tarefa humilde, na qual te encontras edificando o
futuro.
Todas as
realizações, por mais grandiosas, não dispensam a participação das aparentes
e pequenas contribuições que, em última análise, são lhes fundamentais.
A melhor
engrenagem pode desarticular-se quando alui modesto parafuso.
A maquinaria
mais sofisticada estrutura-se com o mineral transformado, antes sem
outra serventia.
Todas as
tarefas que promovem a vida são de relevante significado.
Não é a
função, que dignifica o homem, mas este quem a enobrece.
Realiza, desse
modo, o teu dever, com a consciência de que ele é de
suma
importância no concerto geral da vida.
*
O fastígio e o
poder são compromissos graves para aqueles que os detem.
O fastígio
facilmente leva à queda, sob as circunstâncias em que se apresenta e as
facilidades de que se reveste.
O poder, quase
sempre, leva à corrupção, face à transitória posição de que se faz
cercar, com perigos e gravames.
O verdadeiro
poder é o do amor, aquele que vem de Deus, que faz homens fortes
em qualquer função, e dignos, íntegros, em todas as atividades.
Faze a tua
parte com o poder do amor e segue, feliz, até a tua vitória final.
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
quinta-feira, fevereiro 22, 2018
23 Desforço - Joanna de Ângelis
23
Desforço
Joanna de Ângelis
Fere, profundamente,
o sentimento e a razão, a injustiça.
Magoa, sem
dúvida, a agressão injustificável.
A rede das
maldades, quando envolve alguém, asfixia-o e aflige-o.
São muitos os
fatores e acontecimentos que surgem à frente, obstaculizando
a tua marcha.
Não o
deplores, nem revides deixando-te empolgar pelo anseio do desforço.
*
Os outros, os
infelicitadores, já são infelizes sem que lhes aumentes a carga de desar
com os revides e a vingança, tão covardes e insensatos quanto as más ações
danosas.
Certamente, não
mereces muitas dessas dores, pelo menos na atual
conjuntura e
na forma como te alcançam...
Sem embargo,
não és viajor de primeira experiência, incurso num passado que te
serve de base para o presente.
Como deves
lutar para modificar, nas causas, os efeitos perniciosos que afetam a
muitas outras criaturas, não te é lícita a ação ignóbil de vingança.
Só os homens
de pequeno porte moral se desforçam, tombando em fosso mais profundo
do que aquele em que se encontra o seu perseguidor.
*
Se desculpas o
acusador, és melhor do que ele.
Se perdoas o
inimigo, te encontras em mais feliz situação do que a dele.
Se ajudas a
quem te fere, seja por qual motivo for, lograste ser um
homem de bem,
um verdadeiro cristão.
Desforço,
jamais!
FRANCO, Divaldo Pereira , pelos Espírito Joanna de Ângelis. Episódios Diários, 1985.
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