Minutos de Paz !

terça-feira, janeiro 14, 2014

Tristeza - Momento Espírita




Tristeza


O pessimismo é uma característica muito em evidência na Terra.


Muitos chegam a cultivá-lo, com sofreguidão.


Esses estão sempre dispostos a ver prenúncio de tragédia em qualquer notícia.


Costumeiramente, apegam-se aos aspectos negativos do que lhes vem ao conhecimento.


Na música, prestam atenção nos ritmos e vertentes menos promissores.


Acham que toda crise é destinada a se aprofundar.


Identificam na Humanidade uma maldade que só faz crescer.


Com esse proceder, lentamente se afundam em amargor e tristeza.


Deixam de cultivar a esperança. Sua palavra é a do desânimo.


Parecem considerar sinal de sofisticação e inteligência ser o mensageiro da desgraça.


O Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, em sua Segunda Epístola aos Coríntios, escreveu sobre essa tendência humana.


Ele registrou que a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar. Mas que a tristeza do mundo gera a morte.


Conforme se observa nessa advertência, há duas espécies de tristeza.


A primeira é uma tristeza segundo Deus.


A segunda é uma tristeza segundo a Terra.


A primeira propicia solucionar problemas atinentes à vida verdadeira.


A segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, de desvio dos sentimentos.


A tristeza, segundo a Terra, existe em todos os que consideram virtude a lamentação incessante.


Ela reside em quem cultiva a desesperança e o tédio continuado.


Em quem se recusa obstinadamente em ver o aspecto positivo das coisas.


Para essas pessoas, qualquer pequeno problema produz desânimo.


São tristes pela ausência do dinheiro que lhes permita viver com os luxos que desejam.


Torturam-se porque não conseguem levar a melhor sobre seus desafetos.


Lastimam-se pela impossibilidade de satisfazer sua vaidade nos brilhos do mundo.


Trata-se dos viciados na queixa doentia, incapazes de encontrar prazer nas pequenas ocorrências da vida.


Tal é a tristeza do mundo, que prende o Espírito na teia de reencarnações corretivas e dolorosas.


Entretanto, raros homens se tocam da tristeza segundo Deus.


Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito.


Raríssimos consideram entristecidos a posição inferior em que se encontram, na longa marcha para a reestruturação da vida.


Por certo essa análise sincera causa desconforto porque dela surge clara a necessidade de retificar os próprios caminhos.


Ela faz com que o homem reconheça a necessidade de perdoar, de compreender e servir.


Quem avança por esse caminho redentor por vezes chora.


Mas jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade.


Afinal, sabe se reajustar, valendo-se do tempo e do esforço próprio para edificar um novo destino.


Pensemos nisso.





Redação do Momento Espírita, com base no cap. 130, do livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. Disponível em www.momento.com.br.

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