Novo Ano
Depois do Natal, a grande expectativa. As pessoas se
preparam para o Ano Novo.
Segundo Einstein espaço e tempo são modos pelos quais o
homem pensa o mundo, e não condições sob as quais ele vive.
Para ele, o tempo, como é conhecido, não passa de uma
invenção.
Nesse sentido, formas e fórmulas para contar o tempo são
também invenções humanas, que variaram segundo locais e épocas.
Egípcios e astecas criaram seus calendários, baseando-se no
movimento do sol, da lua, nas estações do ano, na alternância entre os dias e
as noites.
Nosso calendário é, essencialmente, uma invenção dos antigos
romanos. A criação de um calendário com doze meses, cuja duração variava entre
vinte e nove e trinta e um dias, data do tempo do segundo imperador romano,
Numa Pompílio.
Somente no século XVI, contudo, entraria em vigor o
calendário gregoriano, fruto de uma comissão de estudiosos.
Passando a vigorar, inicialmente, somente nos países
católicos, a partir de quinze de outubro de 1582, foi convencionalmente adotado
para demarcar o ano civil, no mundo inteiro.
Assim, quando se aproximam os derradeiros dias de um ano, os
homens se preparam para um novo.
São propostas de vida que se fazem, atitudes que se tomam,
em nome de algo novo que virá.
É sempre coroado de esperança. E as manifestações, em prol e
em nome dessa mensagem, são as mais diversas.
Dentre essas, lembramos da canção Satchita, ou Sat-chit, que
faz parte do projeto Playing for change, um movimento de multimídia que envolve
músicos e bailarinos de várias partes do mundo.
Os artistas podem ser famosos ou anônimos. O objetivo é
inspirar e promover a união, a paz, a fraternidade e a igualdade pelo mundo
afora, através da música.
Convidando a todos cantarmos juntos, observando essa imensa
riqueza que é o nosso mundo com sua diversidade de culturas, cenários,
instrumentos, nos estimula a um movimento pela paz.
A música se assemelha a um mantra hindu. Também uma prece de
quem crê em Deus e tem a consciência plena de que todos vivemos nas vibrações
do Seu amor.
Os versos podem ser traduzidos mais ou menos assim:
Peça a
Deus que os homens encontrem os seus passos perdidos.
E que os sonhos
despertem esses olhos dormidos. Que o amor transborde e que vivamos em paz.
Que os dias terminem
com os braços cansados.
Que a dor não me
assombre, nem me cause desespero. Peça a Deus.
Peça a Deus que nos
mande do céu muita sabedoria, um amor verdadeiro.
Que ninguém passe
fome.
Um abraço de irmão e
que vivamos em paz.
Que terminem as
guerras e também a pobreza.
Encontrar alegrias
entre tanta tristeza.
Que a luz ilumine as
almas perdidas e um futuro melhor.
* * *
Unamo-nos à canção, impregnando-nos da sua mensagem e
recebamos o novo ano cantando, vibrando positivamente.
Todos unidos, dispostos a prosseguir trabalhando pelo mundo
melhor de países sem fronteiras e uma imensa fraternidade.
Redação do Momento Espírita. Disponível em www.momento.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
“Deixe aqui um comentário”