39. Sinal de perigo
André Luiz
Habitue-se a considerar o ressentimento por sinal de perigo que se deve claramente evitar.
Se a razão para a queixa é algum problema doméstico, anote em silencio a maneira pela qual poderá você cooperar na harmonização do grupo familiar e auxilie para que o ponto nevrálgico seja extinto.
Ante uma criatura de quem recebeu ou esteja recebendo ofensa ou dificuldade, medite no valor de que essa mesma pessoa se reveste para os outros e esqueça qualquer motivo de mágoa que lhe tenha chegado ao coração.
Nos desajustes de opinião ou comportamento, admita nos outros a mesma liberdade de pensar que a vida lhe implantou na cabeça:
Aquilo que muitas vezes tomamos por indiferença ou desconsideração naqueles que nos cercam é cansaço ou doença neles e não hostilidade contra nós.
Fracassos, de qualquer modo, são sempre convites a que partamos para tarefas novas e melhores, compelindo-nos a sair da insegurança.
Dedicações incompreendidas são cursos de burilamento íntimo em que podemos aprender a amar sem o culto do egoísmo no qual "sermos amados" costuma ser a nossa preocupação.
Perdoe quaisquer golpes com que a vida esteja ministrando aulas de experiência e recorde que você está no rio de Bênçãos em que Deus lhe situou a bênção da vida.
O trabalho, especialmente quando se expresse por serviço aos outros, é o preservativo que nunca falha contra qualquer perigo no campo do espírito.
Ressentimento é sempre indução à enfermidade e desequilíbrio;
Diante de problemas e obstáculos com que sejamos defrontados, nos caminhos do tempo, recorramos à prece e a oração nos renovará por dentro, transfigurando a sombra em presença de luz.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Respostas da vida. Uberaba/MG:CEU. Cap 39, p 47-48.
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