O canto da caridade
Bezerra de Menezes
O mundo ainda não conhecia a beneficência verdadeira antes do Cristo de Deus.
A Humanidade chorava, sofria, clamava por misericórdia, fazendo ressoar suas vozes no cosmo infinito, em busca do amor, aquele amor que a consciência vislumbrava como se fosse um sonho nos caminhos da vida.
Amor que não exige, que não fere, que não troca, que não maltrata, que confia, que consola e que consubstancia os dias com a força da esperança.
E o Senhor de todos os mundos ouviu a rogativa, abriu as portas dos céus e se compadeceu dos homens, enviando seu próprio filho, em forma de homem, como sendo a Paz.
E Ele nos trouxe o Canto da Caridade, iluminado pelo sol do Amor, gravando nos corações de todas as criaturas a letra da canção sublimada de Deus no ambiente de paz e de benevolência: o EVANGELHO.Jesus nos ensina a amar por meios e métodos simples, mas fecundos; enérgicos, mas verdadeiros, confortando-nos pela alegria e instruindo-nos pelo exemplo.
A Caridade com o Mestre enriqueceu a atmosfera na Terra e de todos os seres com a força da instrução e a Luz da Fraternidade Universal, abrindo os nossos olhos para o entendimento mais alto, na altura da própria vida.
E não ficou somente nisso.
Sabendo o Senhor que iríamos esquecer a lição dignificante da amizade pura e da exuberância do amor, ele nos prometeu – e o apóstolo João anotou no capítulo quatorze, versículo dezesseis – esta vigorosa fala: “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, a fim de que esteja para sempre convosco.”
E adiante afirma: “Eu voltarei para vós, e não vos deixarei órfãos.”
E voltou, pelas mãos abençoadas de Allan Kardec, avivando as nossas consciências, para que pudéssemos sentir e procurar viver tudo aquilo que Ele nos dissera antes e que o Evangelho já ensinava havia quase dois mil anos.
Meus filhos! Despertemos!
Vamos, entrelacemos as mãos com urgência no clima da caridade, que somente ela nos salva, salvando todas as criaturas das trevas da ignorância, predispondo a todos nós para o conhecimento.Lembremo-nos e tornemos a lembrar que, sobre os céus do Brasil, paira uma bandeira, cujo dístico de luz esplende sob toda a nação, impondo-se pela claridade própria, como um cântico imortal: DEUS – CRISTO – CARIDADE
Pelo Espírito Bezerra de Menezes
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