13. Antagonistas
André Luiz
O adversário em quem você julga encontrar um modelo de
perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão.
Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos
torna indigna simplesmente por não nos adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo
que pareça.
Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador
de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente, frustrando o
mal no nascedouro.
A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você
consentir.
A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é
reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais
desastradamente que os outros.
O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão
que se caracteriza por opiniões diferentes das nossas.
Deixe os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão
você viver a existência de sua própria escolha.
Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o
ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade
está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra
semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz. Sinal
verde. Ed 1. Uberaba/MG:CEC, 2002, cap 13, p.48.
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